Chamem a Jackie!!!, por Alfeu

Chamem a Jackie!!!, por Alfeu

Os tiros tem vindo de todos os lados, a esmo ou mesmo direcionados, incluindo aí os disparados pela intituição tipicamente brasileira da “bala perdida”. A sua forma virtual, causou um esvaziamento da caixa craniana de muitos, resultando no movimento dos sem cérebro. Seres extremamente letais, reproduzem os tiros virtuais com mais virulência mas sem abrir mão dos tiros reais; na execução de Marielle, numa emboscada de Sem Terra ou na nuca de um indígena ajoelhado. Quando se defrontam com idéias, que são obviamente saídas do cérebro humano, rapidamente expõem na luz do dia todo o seu arsenal bélico; até o seu braço no poder público tem repetido que ideologia mata mais que uma arma.

De todo modo, não param de acionar o gatilho e/ou o teclado na direção das esquerdas e dos democráticos, no local onde suas idéias, sentimentos e humanidade estão guardadas, no cérebro.

Eles têm sido eficientes nessa empreitada, moendo, triturando e explodindo cérebros, que se espalham em pedaços para todos os lados, deixando seus oponentes perdidos e dispersos.

Tudo gira em volta e o mundo também, numa velocidade que dificilmente se consiga captar algo. Lança-se mão da execução da pirueta; fixar a atenção em um ponto e se concentrar nele que ninguém cai. Não é formula magica, é uma tentativa.

É melhor deixar a Jackie em paz. Eu mesmo vou atrás dos meus pedaços.