Petrobras quer combater corrupção com novo diretor de Governança

Jornal GGN – Ontem (13), o Conselho de Administração da Petrobras elegeu um novo diretor para a área de Governança, Risco e Conformidade. João Adalberto Elek Junior foi escolhido de uma lista com três nomes, todos brasileiros, pré-selecionados em um processo conduzido por uma empresa especializada, que buscou, no mercado, profissionais reconhecidos pela competência na área.

Ele terá mandato de três anos e vai participar das decisões da Diretoria Executiva da Petrobras. A promessa da estatal é que todas as decisões do colegiado vão passar por Elek Junior e precisarão contar com sua aprovação quanto à governança, gestão de riscos e conformidade de procedimentos.

“O novo diretor tem a missão de assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da Petrobras, dentre eles, os de fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos, internos e externos à companhia”, explicou a Petrobras em nota.

João Alberto Elek Junior também irá integrar o Comitê Especial que fará a interlocução das investigações internas sobre as denúncias da Operação Lava-Jato. Aquelas, conduzidas por escritórios de advocacia independentes e composto pela ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal Dra. Ellen Gracie Northfleet e o Dr. Andreas Pohlmann.

De onde ele veio ?

João Adalberto Elek Junior foi diretor Financeiro da Fibria Celulose, onde cuidava das relações com investidores, controle e gestão de riscos e finanças. Antes, foi diretor Financeiro e de Relações com Investidores da NET.

Já foi também diretor Executivo e Financeiro da AT&T. E teve uma experiência de 20 anos como diretor Financeiro e de Varejo do Citibank.

Ele é engenheiro eletrônico da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), MBA em Planejamento de Marketing pela COPPEAD/UFRJ e pós-graduado pela Columbia Business School Mergers and Acquisitions.

Redação

Redação

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  • espero que defenda os

    espero que defenda os intereses da petrobrás e não os da sua privatização.

    é o mínimo que se espera.....

  • Trancando porta arrombada

    Empresas normais têm um Presidente (ou uma Presidente) competente que se cerca de meia duzia de assessores ou um comitê com perfil compatível com o ramo ou segmento em que atua; pessoal de auditoria  contábil e financeira, engenheiros, analistas de projetos, craques na área e compras/suprimentos,  e por aí vai..... O cara é bom mesmo? Manda a Graça descansar e põe o novo contratado no lugar dela. O problema da Graça não é de ética ou honestidade pessoal: é oftalmológico. 

  • Caro Nassif e demais
    É mais

    Caro Nassif e demais

    É mais ou menos assim, a obra custa R$ 10 mil, mas o Lucro Brasil faz ela ir para R$20 mil, mais os carreiristas de plantão, ela acaba sendo feita por uma bagatela de apenas R$ 40 mil.

    Acostumados com o roubo Brasil, desde a colonia,  a empresa terá que ficar nos R$ 10 mil ou não é contratada.

    Se o que era para ficar em R$ 4 bi, saiu por R$ 20 bi, qual o valor real da obra?! 

     Daremos esse giro???!!!!!

    Saudações

  • O Alckmin já está pensando em

    O Alckmin já está pensando em alguém para a Governança do Metrô.... Assim param de falar do Trensalão...

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