Por IRG
Algumas vezes as nossas relações sociais e os modelos mentais nos levam a pensar que conseguimos perceber a nuancias de uma comunidade.
Barcelona é a única cidade fora do Brasil onde pensaria viver. O povo da cidade, embora aparentemente sério, é acolhedor e companheiro.
Vivi em Barcelona no período em que foi discutido e votado o “Estatudo da Catalunya”, em um governo e Parlamento composto pela maioria do Partido Socialista da Catalunya (PSC). Na época tinha a sensação que o PSC era um partido que defendia a independência da Catalunya. Algumas colegas ligadas a juventude socialista estavam fortemente empenhadas na construção de um estuto independentista. O colegas ligados ao PSC comungavam com a minha visão do PT que o PSDB. O estuto foi encaminhado a Madrid e o governo do Zapatero desconstruiu a visão independtista. Se não bastasse, do nada, apareceu na Catalunya um tal de José Montilla, um ex-ministro do Zapatero. Uma tipica intervenção do Partido Socialista Operario Espanhol na Catalunya.
Naquela época o prefeito (Generalidat) de Barcelona era um tal Mas, de um partido chamando CiU, que acreditava representar algum a direita ou o PSDB. Confesso que fiquei por um bom tempo com essa impressão até recentemente.
Na Espanha há dois grandes partidos, o Partido Popular (PP) representante da direita e o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE) que eu acreditava até recentemente, representar o PT.
Hoje os dois partidos majoritários da Espanha, PP e PSOE (PSC), estão fortemente representando o interesse do Federalismo, contrário da visão emancipatoria que estavam presentes na proposta do Estatuto da Catalunya.
Para minha surpresa, na ultima eleição do Governo da Calunya, o Mas venceu as eleições. Cansado de sofrer com os desmandos dos governos Federalista, antecipou as eleições com a proposta de Indepêndencia da Catalunya. Nas ultimas pesquisas mostravam um grande apoio da população ao Mas, o PSOE e o PP iriam sofrer uma grande derrota na Catalunya.
Essa proposta audaciosa do Mas não poderia ficar sem consequencias. Os banqueiros (Europeus e Americanos) associados aos PP e PSOE trataram de arrumar (provavelmente com apoio de algum Cachoeira e lá) a acusação de uma conta na Suíca para tentar mudar o cenário.
O certo é que o bipartidarismo na Espanha está com os dias contados. Como os dois partidos (PP e PSOE) estão fortemente ligados ao setor bancários e aos empresarios nacionais ou transacionais irão perder espaços para os pequenos partidos. Principalmente para os nacionalistas.
Aproveitando essa experiência, acredito que no Brasil, se o PT não definir um modelo para a capacitação de novos gestores, deixar de seguir a cartilha definida pelo sistema bancário e definir uma dinâmica para a mudança na cúpula central (não causada apenas pela briga interna) poderá tornar um PSOE.
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