Dilma louva legado de Lula na política externa, mas reforça defesa de direitos humanos
Presidente reafirmou prioridade para América do Sul, dando menos destaque a EUA e Europa
Em seu primeiro discurso a uma turma de novos diplomatas, a presidente Dilma Rousseff buscou elogiar a herança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na política externa, mas também reforçou a defesa “sem discriminações” dos direitos humanos, área em que o padrinho recebeu duras críticas no âmbito internacional.
Numa fala sóbria e equilibrada, Dilma fez primeiro uma retrospectiva da ascensão do Brasil na cena mundial nos últimos anos, sempre em referência ao período de Lula no poder.
– Depois de décadas de estagnação, o Brasil retomou o crescimento, distinto daquele do passado. Agora, a partir do governo do presidente Lula, acompanhado de intensa distribuição de renda e de forte inclusão social.
Ela citou o fato de o Brasil ter passado da condição de devedor para credor do FMI (Fundo Monetário Internacional), fato que Lula também sempre menciona para promover o país e sua gestão.
Mas a inclinação, já notada por especialistas, por dar maior importância à questão dos direitos humanos foi dada no final.
– A defesa dos direitos humanos, desde sempre e mais ainda agora, está no centro de preocupações de nossa política externa. Vamos promovê-los de defendê-los em todas as instâncias internacionais, sem concessões, sem discriminações e sem seletividade.
Durante o governo Lula, o Brasil foi criticado em fóruns internacionais pela aproximação com países governados por ditadores, principalmente Irã, Cuba e países do norte da África.
Relações
Ao falar das relações com outros países, Dilma seguiu também a cartilha do governo anterior: disse que a “prioridade” continuará sendo a América do Sul, e deu como prova sua primeira viagem, para a Argentina.
Depois falou da África, continente “com enormes potencialidades” e com “futuro extraordinário”; da Ásia, para a qual reforçou a necessidade de “reciprocidade”, principalmente na área tecnológica; e, por fim, passou rapidamente por Estados Unidos e Europa, “como importantes parceiros”.
– Foi muito relevante para nossos povos e governos a visita do presidente Barack Obama ao Brasil. Ela, sem dúvida, dará mais vigor e dinamismo às relações entre os EUA e o Brasil.
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