Do Jornal do Brasil
Rio: candidatos pedem que Justiça investigue campanha de Paes
Marcelo Freixo, candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo Psol, protocolou nesta segunda-feira no Ministério Público Eleitoral uma representação em que pede uma investigação sobre a campanha do candidato à reeleição,Eduardo Paes (PMDB). A ação foi motivada por uma denúncia da Veja, publicada neste fim de semana, a respeito da suposta compra de apoio do PMDB para o segundo mandato do atual prefeito.
De acordo com vídeo divulgado no site da revista, o presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, estaria comemorando o acerto de R$ 1 milhão para apoiar o atual prefeito. O suposto acordo entre PTN e PMDB teria sido feito na convenção daquela legenda, em 30 de junho, com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira.
Antes disso, o PTN havia homologado a candidatura própria de Paulo Memória, que foi cancelada após o anúncio de apoio a Paes por Esch. O vídeo divulgado mostraria o presidente estadual da legenda explicando aos correligionários o motivo da mudança de posição. “Há uma gravação muito clara do presidente de um partido com declarações que, se forem verdade, são um crime eleitoral grave”, afirmou Freixo.
O candidato prometeu enviar outra representação ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedindo a apuração dos fatos na esfera criminal e comentou a ameaça, feita por Pedro Paulo, de processá-lo por calúnia e difamação. “Ele fala que vai me processar por calúnia? Então tem que processar o aliado dele, de um partido chamado para governar com ele. Peço apenas para investigar a denúncia feita por esse aliado. Ele está sendo acusado de um crime na gravação, então deveria se preparar para a defesa”, disse o deputado estadual do Psol.
Mais cedo, o candidato do PSDB à prefeitura carioca, Otavio Leite, também protocolou uma representação noTribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) solicitando uma investigação contra a campanha de Paes. Rodrigo Maia(DEM), por sua vez, prometeu em nota entrar nesta terça-feira com uma ação de investigação judicial contra o PMDB e o PTN. Segundo ele, fica claro o “beneficiamento” do atual prefeito e o “desequilíbrio eleitoral com tal ato”.
Em comunicado à imprensa, a campanha de Paes rechaçou a denúncia e afirmou que o único repasse da coligação para o PTN foi por meio materiais de campanha no valor de R$ 154,959 mil. “Este apoio refere-se exclusivamente à confecção de panfletos e placas para os candidatos a vereador da legenda, em que aparecem junto com o candidato majoritário”, explica o texto.
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