Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (27), o general Mauro Lourena Cid, mais uma vez, não colaborou com as investigações sobre a caso das vendas de joias do acervo da presidência da República na gestão de Jair Bolsonaro (PL)
Apontado pelos investigadores como um dos responsáveis por vender, nos Estados Unidos, os presentes de luxo que pertencem ao Estado brasileiro, o pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi chamado para esclarecer um fato, mas em duas horas e meia de interrogatório não colaborou nas suas respostas.
Segundo a jornalista Bela Megale, no Globo, em meio ao resultado “não frutífero” do novo interrogatório, a pressão sobre a família aumentou. Isso porque o acordo de delação premiada de Mauro Cid está em xeque.
Na sexta-feira passada, o ex-ajudante de ordens foi preso novamente após o vazamento de áudios com ataques à própria PF e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até então, o acordo de delação premiada de Mauro Cid prevê que membros da sua família implicados nos inquéritos sejam poupados. Mas, em meio a possibilidade do acordo ser rompido, o general Lourena Cid teme ser o próximo alvo de prisões, segundo Megale.
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