No rescaldo da passeata dos 500 na Avenida Paulista e no Brasil, a passeata da Viuva Porcina, a que foi sem nunca ter sido, mas que foi anunciada em rede nacional como se houvera sido, segue uma pequena homenagem ao burguês. Ao burguês de passeata, filho do burguês corruptor, que julga que nos outros estão os defeiros da nação, com cacáfato proposital.
Ode ao burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, Eu insulto as aristocracias cautelosas! Eu insulto o burguês-funesto! Morte à gordura! Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma! Fora! Fu! Fora o bom burgês!… De Paulicéia desvairada (1922) |
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