Acompanhei durante o dia inteiro a cobertura da tv aberta sobre crise no Rio de Janeiro, a mais séria crise da segurança do Estado, provavelmente, de sua história.
O que tive acesso na verdade foi a um show de apelos repetitivos e chocantes de imagens e pouca informação relevante. As imagens já diziam mais do que os apresentadores eram capazes de qualificar, analisar ou discutir.
Pude assistir aos jornalísticos Bom Dia Brasil, da Globo, Hoje Em Dia, da Record, RJTV, da Globo e toda a cobertura vespertina da Globo. Assim o fiz não por opção, mas porque a clínica onde estava fazendo uma bateria de exames durante todo o dia tinha TV’s que transmitiram estes programas.
A informação poderia ter sido aprofundada, houve tempo e espaço para apresentar análises mais consistentes de especialistas, levar ao espectador algo além do medo, do terror e da histeria que as imagens, repetidas a exaustão, causavam na população. Informá-lo com contexto.
A questão não é deixar de mostrar as imagens, mas fazê-las acompanhadas de informação relevante, colocando o “dedo na ferida”.
O show de imagens buscou garantir audiência, em uma disputa selvagem pela sintonia das pessoas em suas casas.
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