Manifestações ocorrem nas principais capitais do país

Os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus ocorreram nas principais capitais.

Veja os principais momentos das manifestações em algumas capitais:

São Paulo

Por volta das 19h50, segundo estimativa da CET,  três mil manifestantes foram para a avenida Paulista protestar.

Às 19h48, na avenida Brigadeiro Faria Lima, um grupo de pichadores vandalizou a agência do banco Santander. Em resposta, um grupo maior de manifestantes passou a gritar “sem vandalismo” e fez os pichadores limparem as inscrições.

Por volta das 19h44, o instituto Datafolha calculou uma participação de 65 mil pessoas no protesto pela redução da tarifa de ônibus na cidade. A PM tem uma estimativa o público em 50 mil pessoas.

Às 19h30, na capital paulista, as marchas se espalharam por três frentes: parte foi para a Avenida Paulista e tomou a pista no sentido Paraíso. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou os dois lados da avenida. Outra parte segue pela Marginal do Pinheiros e a última, pela Avenida Juscelino Kubitschek, também no sentido da Marginal do Pinheiros.

Mais cedo, por volta das 19h10, na Avenida faria Lima, em frente ao Shopping Iguatemi, manifestantes gritavam ”Brasil vamos acordar,o professor vale mais do que o Neymar”.

Rio de Janeiro

Por volta das 19h57, manifestantes tentaram invadir a Assembleia Legislativa. Havia uma grande concentração em frente ao prédio, quando foi ouvido o estouro de uma bomba e parte dos manifestantes correram para o prédio, atacando as grades de proteção e pondo fogo em objetos. Os manifestantes também tentaram invadir o Teatro Municipal, que fica ao lado. A PM respondeu com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo..

Às 19h10, a passeata ocupava toda a Avenida Rio Branco, que ganhou, durante o percurso o apoio de muitas pessoas que ainda trabalhavam em escritórios localizados na via ou esperavam o fim da manifestação para ir para casa. As pessoas jogaram papel picado em sinal de apoio, e os manifestantes gritavam em agradecimento. “Quem apoia acende a luz”, gritavam da rua, e as luzes piscavam nos escritórios.

Duas grandes faixas na frente da multidão davam o tom do ato: “Não é por centavos, é por direitos” e “Somos a rede social”. Parte dos manifestantes que já havia chegado à Cinelândia, que seria o ponto de dispersão, se encaminhava para a Assembleia Legislativa do Rio – onde, na semana passada, começou a confusão com a PM. O prédio da Assembleia está cercado desde o começo do protesto para a proteção do edifício histórico.

Belo Horizonte

Pelo menos dez mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar, e 35 mil de acordo com os organizadores, fizeram uma passeata desde o centro de Belo Horizonte em direção ao estádio do Mineirão. Os manifestantes protestam contra o aumento da tarifa dos transportes coletivos, a corrupção e os investimentos direcionados a Copa do Mundo no País. A concentração teve início por volta das 12 horas na Praça Sete de Setembro no centro da capital e fechou algumas das principais vias da cidade.

Brasília

Por volta das 19h55, parte dos manifestantes conseguiu chegar à parte superior do prédio do Congresso Nacional.

Salvador

Na capital baiana, por volta das 18h45, uma caminhada em apoio às manifestações populares contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. O grupo seguiu pela Avenida Tancredo Neves, que reunia  a maior concentração de escritórios na cidade, e seguiu para a Estação de Transbordo, onde os manifestantes pretendiam embarcar gratuitamente em ônibus.

Porto Alegre

Na capital gaúcha, centenas de jovens ficaram em frente ao prédio da prefeitura de Porto Alegre para mais uma manifestação pela redução do valor das tarifas do transporte urbano, contra a Copa do Mundo e mais verbas para saúde e educação no Brasil. Convocados pelas redes sociais, os participantes saíram em passeata  pelas ruas centrais e do bairro Cidade Baixa.

Curitiba

Por volta das 19h12, cinco mil pessoas, segundo a PM, diz a Folha de São Paulo. Segundo os manifestantes, seriam entre 20 mil e 30 mil.  
 

Redação

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