Por Roberto Veiga
Houve uma demonização da direita no Brasil como houve da esquerda nos paises do antigo bloco comunista. Algo até normal, eu diria.
Saindo da direita e falando dos liberais. Achar o tom para participar ativamente do debate democratico contemporaneo tem-se mostrado um grande desafio pro liberalismo, mesmo tendo sido o liberalismo, la no seculo XIX, a fonte original de praticamente todos os valores que tornaram a democracia — o seu modelo atual mais disseminado, representativa e plural — possivel. Desafio porque o liberalismo não tem um discurso capaz de seduzir as massas, que são quem bota e quem tira os governantes.
O liberalismo tem o foco no individuo e na sua liberdade de buscar seus proprios objetivos sem ser constrangido pela coletividade, e isso não satisfaz o desejo de segurança que é o que move a maioria das pessoas a votar em politicos que prometem mais e mais beneficios estatais mesmo ao custo de reduzir mais e mais a autonomia dos individuos. Vivendo na Europa ja ha algum tempo vejo bem o efeito terrivelmente deleterio do Estado de Bem Estar Social na, digamos assim, mentalidade coletiva.
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É preciso haver uma síntese
É preciso haver uma síntese entre individualidade e coletividade, porque concretamente o mundo dos homens ocorre em cada indivíduo tomado pessoalmente e historicamente e responsável por seus atos, mas ao mesmo tempo os indivíduos formam as coletividades a começar pela família, a vizinhança, as vilas, os condomínios, bairros, distritos, cidades, províncias ou Estados, aldeias, tribos, países e nações, a Santa Igreja católica, as sinagogas, as mesquitas, os partidos políticos, enfim, os indivíduos foram povos e comunidades e os povos e comunidades geram os indivíduos, sobretudo a família, em uma simbiose que é impossível reduzir a uma raciocínio binário tosco como indivíduo versus coletivo.