El Mercúrio, o mais forte jornal chileno, teve papel central no apoio ao governo de Pinochet. No aniversário do golpe, em 11 de setembro de 2019, publicou um anúncio polêmico, em cima dos mesmos bordões adotados no Brasil, de levantar o fantasma da Venezuela como ameaça.
Ontem, manifestantes atearam fogo na sede do jornal, em Valparaiso.
Países naufragam quando colocam os interesses imediatos à frente da visão de longo prazo. Com jornais, ocorre o mesmo. Quando faltam estadistas nos jornais, não conseguem entender que excesso de poder, hoje, torna o poderoso o alvo preferencial de amanhã.
Há uma máxima consagrada pela história: não há poder que sempre dure, e a reação posterior é diretamente proporcional ao nível de arbítrio praticado anteriormente.
Escritório de monitoramento em Porto Alegre vai concentrar dados sobre ações a serem tomadas por…
Decisão afirma que Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou texto sem realizar audiência pública…
Oferta de compensação apresentada pelas mineradoras “não representa avanço em relação à proposta anterior (...)”
"O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos", disse…
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro assinou acordo de colaboração premiada; militar estava preso desde…
Em 12 meses, a indústria geral cresceu 2,27%. E, em relação ao mesmo período de…
View Comments
A Globo, a Record, o Estadão sabem o que o excesso de poder pode resultar. Mas seus donos acreditam que isso nunca irá acontecer com eles. E talvez tenham razão...
El Mercurio é um jornal historicamente ligado à direita mais brutal do Chile; atacou sistematicamente Allende, para isso recebeu enormes recursos dos EUA para fazer oposição ao regime de esquerda, sendo uma peça importante no apoio à CIA naquele país.
O jornal tem sedes em várias cidades, mas o El Mercurio, sediado em Valparaíso - publicado a partir de 1827 - é considerado o jornal mais antigo do mundo em língua espanhola, ainda em atividade.
Tenho para mim que os revoltosos escolheram a dedo a simbologia desse ato.
Nada
mrcúrio é tao golpista quanto o/a globo.
Nassif, o projeto de longo prazo desses fascistas é "acabar com a raça" da esquerda, de qualquer representação popular ou de qualquer coisa que se mexa e ameace privilégios arraigados. O mundo civilizado todo está vendo o que esse financismo desbragado acarreta. Só resta ao pessoal da bufunfa apontar bodes expiatórios ali ou acolá pra tirar o deles da reta.
Vendo a barba da outra queimar a Venus Platinada deve por a sua de molho.
No Brasil onde estadão, globo e assemelhados, já vão tendo parte de seus lucros e público mensalmente derretidos pelas novas tecnologias, que a coisa não chegue a este ponto, pois tem muita gente, da direita à esquerda, que gostaria muito de ver um fósforo aceso diante das máquinas destas empresas, que tanto atrapalharam o desenvolvimento da nação.
Não tem como comemorar um fato destes.
Entendo que Nassif está mostrando o erro da partidarização...por que não se imagina nada sem política
E qual seria o problema se se acontecesse o mesmo com a Globo?O Brasil entraria em convulsão social pela ausencia das novelas das,2,3,4,5,6 ,7 e 8.Aí teriamos que desentubar o Gal.Villas Boas.O pobre Pais,aqui nem Golfo tem.
Interessante que o neoliberalismo produz tigres de papel (como nossa bolsa de valores, uma bexiga cheia de vento. Os espertos - os de sempre - vão pular fora e deixar os otários com o preju). E todo o "jornalismo econômico" (que é mais palpiteiro que comentarista esportivo) berrando que o Chile é um exemplo. Quem se informa com jornalismo de verdade (e não globonews, jp, band, estão, folha, cbn, e outras porcarias) sabia que aquele modelo porco e mal ajambrado ruiria. Infelizmente, os de sempre vão lucrar ainda mais com o colapso do Chile; e os de sempre vão perder
Chile é Chile,Brasil é Brasil.Um tem povo ,o outro uma massa deforme.
Um tem história de luta pela Independência ,já o outro inaugurou o "jeitinho" no ato da "independência".
Fazer o què?