De DoLaDoDeLá
Na madrugada do dia 31 de outubro, centenas de policiais militares com cavalaria, cachorros e viaturas da Rota invadiram a comunidade São Remo – vizinha à USP, que existe há mais de 40 anos e, onde moram mais de 13 mil pessoas – arrombando casas de trabalhadores muitos dos quais funcionários efetivos e terceirizados da USP.
Uma companheira, funcionária da USP, que teve sua porta arrombada, pelos coturnos dos soldados, pediu o mandado judicial e recebeu dois tapas, no rosto, de um policial que gritava: – está aqui!. Em várias outras casas, os policiais quebraram móveis, eletrodomésticos e, quando os moradores protestaram dizendo que eram trabalhadores, ouviram dos policiais que quem mora na favela e não paga IPTU é bandido.
É bom lembrar que a comunidade São Remo está sendo ameaçada de despejo, pelo reitor da USP, já há algum tempo, o que já motivou manifestação de protesto em frente à reitoria, com muitas centenas de pessoas, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, Associação dos Moradores do Jardim São Remo, DCE da USP, com apoio da Adusp.
O 16º Batalhão da PM, construído em terreno da Universidade de São Paulo, fica ao lado da comunidade São Remo e da própria USP.
Lembramos ainda que a USP contratou, sem concurso público, 3 coronéis da PM para comandar a Guarda Universitária e está militarizando o campus.
A PM de São Paulo, que está agindo em toda a grande São Paulo de forma semelhante ao que fez na comunidade São Remo, está integrada ao crime organizado ou, recebendo dividendos do tráfico e roubo de todas espécies.
É só recordar de quantos policiais militares estão sendo presos em flagrantes nos roubos com explosão de caixas eletrônicos dos bancos, usando dinamites do exército.
Nessa guerra aberta e não declarada, tem polícia e milícias de ambos os lados, bandidos fardados e à paisana e, a maior parte das vítimas são trabalhadores, jovens e crianças, que nada têm a ver com o crime ou a repressão.
* Sugestão de Boris Vargaftig
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