Jornal GGN – Os organismos da ONU e as agências humanitárias parceiras solicitaram ontem, dia 16, à comunidade de doadores, bilhões dólares para combater a epidemia de Ebola na África Ocidental. Até agora, a doença atingiu 5 mil pessoas, das quais 2.400 morreram na Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa.
A Coligação de Resposta Global ao Ebola – integrada pela ONU, o setor privado, ONGs, instituições financeiras e Estados membros das Nações Unidas – foi estabelecida recentemente para coordenar os esforços de contenção deste surto viral.
O coordenador da Coligação, David Nabarro, enfatizou que esta situação sem precedentes exige uma resposta internacional excepcional para resolver tanto as crises de saúde como as ameaças sociais, econômicas e políticas que o Ebola representa para os países afetados.
Em coletiva de imprensa em Genebra, Nabarro ressaltou que as necessidades de financiamento aumentaram dez vezes.
“O motivo para isso é que o surto duplicou nos últimos meses e nos demos conta de que continuará multiplicando-se nesse ritmo se não o atacarmos. Os fundos que precisamos aumentaram dramaticamente”, declarou ele.
Segundo o plano apresentado pela Coligação, a transmissão do Ebola diminuiria o ritmo no final deste ano e seria eliminado em meados de 2015.
Como parte dos esforços internacionais, Cuba anunciou esta semana o envio de 165 especialistas a Serra Leoa, e China despachará, também para Serra Leoa, um laboratório móvel e uma equipe de especialistas para ajudar a acelerar os exames de diagnóstico.
De sua parte, o Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência nesta quinta-feira com a participação da titular da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, e do coordenador da Coligação de Resposta, David Nabarro, além de representantes dos países afetados.
Com informaçõe da ONU
Operação federal cita “servidão por dívida”, em que os garimpeiros realizavam atividade sem qualquer proteção
Acordo poderia ajudar o tenente-coronel a pelo menos manter o cargo e não perder totalmente…
Apesar da advertência, o ministro se disse confiante em um acordo para resolver o impasse…
Nove estados e o Distrito Federal já decretaram emergência em decorrência da dengue. Minas Gerais…
Muita gente já esqueceu as centenas de milhares de mortes pela Covid-19, a tentativa de…
Entre a Tutela da Justiça e a Proteção da Infância, nem manter nem revogar, reformar…
View Comments
PROJETO: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL
Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2014 PROJETO: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL Caros amigos (as) o Brasil é um exemplo para o mundo todo, por tentar ajudar os nossos irmãos africanos. Agora eles estão passando por uma situação muito triste, com o Ebola, por isso, gostaria de sugerir um projeto: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL, onde eles fariam uma doação de remédios e pagariam o salário de alguns médicos voluntários da ONG Médicos Sem Fronteiras. Com a união do mundo e do povo brasileiro, nós podemos tentar ajudar os nossos irmãos africanos. Atenciosamente:
Cláudio José, um amigo do povo e da paz.
Ebola
Nassif,
Enquanto o Ebola estiver confinado na África, ninguém dará bilhão nenhum.
Já deve estar ocorrendo um forte controle sanitário, para impedir a saída do vírus daquele continente.Morte de africanos pobres não comoverá os donos da $$$.
Zumbis
Visitei um site que possui uma fixação alucinada por Illuminatis e denunciava uma trama urdida por americanos para, sob falsa bandeira, simular um ataque alienígena à Terra.
Para conter a invasão do planeta, todas as nações seriam obrigadas a convocar e aceitar a liderança americana na contra ofensiva militar.
De acordo com o enredo da trama, neste momento estaria configurada a imposição de um único governo mundial sob o domínio dos EUA.
Entre outras considerações, aparentemente, sem pé e nem cabeça, o site anunciava que americanos estavam sendo preparados, na surdina, para uma provável invasão de zumbis.
Hoje, ao perceber a gravidade da ameaça do surto do Ebola, sou forçado a reconhecer que esta teoria da conspiração não está distanciada de uma realidade sombria e não tão improvável como poderia parecer.
Mas o que tem a ver o ebola
Mas o que tem a ver o ebola com isso ? Ebola é uma doença conhecida há mais de 30 anos. Epidemias sempre existiram.
Obviamente o grosso da
Obviamente o grosso da contribuição virá dos EUA, que já está em adiantado estagio de teste de vacinas.
Ou será que Russia e China vão ser generosos com o combate a essa doença, algo que JAMAIS fizeram em toda sua longa historia, causas humanitarias tem prioridade ZERO para Russia e China, afinal para aeles 1.900 mortes é refresco.
Virologista alemão diz que
A Guerra contra o Ebola na Libéria e em Serra Leoa está perdida
O vírus mortal está se espalhando como um incêndio, afirmou o ministro da Defesa da Libéria, na terça-feira e pediu a ajuda da ONU. Agora, um virologista alemão, especializado no estudo do Ebola, foi um passo além e fez uma afirmação chocante.
Um oficial de segurança em Monróvia, a capital da Libéria
Sua declaração tem o poder de alarmar muitas pessoas.
Mas Jonas Schmidt-Chanasit do Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical em Hamburgo disse ao DW que ele e seus colegas estão perdendo a esperança em Serra Leoa e Libéria, dois dos países mais afetados pela recente epidemia de Ebola.
"O momento certo para deter esta epidemia e manter o controle nesses países foi perdido", disse ele. Esse tempo foi maio e junho. "Agora é tarde demais."
Schmidt-Chanasit espera que o vírus vá "incendiar" esta parte do mundo.
Com outras palavras: Vai mais ou menos infectar todo mundo e metade da população - um total de cerca de cinco milhões de pessoas - poderia morrer.
A propagação do vírus para outros países
Schmidt-Chanasit sabe que impedir a propagação do vírus para outras nações é uma coisa difícil de avaliar.
Ele ressalta que não quer ajuda internacional apenas para conter o surto. Muito pelo contrário: Schmidt-Chanasit exige "uma grande ajuda".
Para Serra Leoa e Libéria, porém, ele pensa "que está longe da realidade levar ajuda suficiente para obter um controle sobre a epidemia."
De acordo com o virologista, a coisa mais importante a fazer agora é evitar que o vírus se espalhe para outros países e "ajudar, onde ainda é possível, na Nigéria e no Senegal, por exemplo".
Além disso, muito mais dinheiro tem de ser colocado em estudos de vacinas adequadas, acrescentou.
Na Libéria, o número de mortos subiu para mais de 1000.
Reações iradas
Na sede da Welthungerhilfe, uma organização de ajuda humanitária não-governamental alemã, que se dedica em auxiliar o combate à epidemia de Ebola, a declaração de Schmidt-Chanasit é recebida com desprezo.
Tais declarações "não são muito construtivas", disse uma porta-voz.
Jochen Moninger, coordenador da Welthungerhilfe em Serra Leoa, disse à DW, que a declaração de Schmidt-Chanasit é "perigosa e, além disso, não é correta."
Moninger vive em Serra Leoa por quatro anos e acompanha a evolução do surto de Ebola lá desde o início.
"As medidas estão começando a mostrar progresso", diz ele. "O problema tem solução - a doença pode ser contida."
"Se eu tivesse perdido a esperança por completo, teria arrumado as minhas coisas e levado a minha família daqui", acrescentou Moninger. Em vez disso, ele e sua família vão ficar.
Na Serra Leoa, o governo ordenou uma quarentena de 21 dias para todos os lares em que ocorreu um caso de Ebola. Soldados e policiais estão guardando essas casas para impedir que qualquer pessoa que tenha entrado em contato com um paciente de Ebola possa sair.
De acordo com Moninger, esta é exatamente a coisa certa a fazer: isolar os doentes - caso seja necessário, mesmo com uso da força militar.
Quando o governo da Libéria impôs a quarentena na favela de West Point a população protestou.
Criar o desespero não ajuda
Moninger diz que não sabe muito sobre a situação na Libéria, mas na verdade, ele tem a impressão de que "não parece estar acontecendo algo que não esteja realmente bom".
Ele concede que a declaração de Schmidt-Chanasit "pode apontar um pouco na direção certa" em relação à Libéria.
A Libéria não assumiu as mesmas medidas de quarentena adotadas em Serra Leoa. De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas infectadas pelo Ebola estão cruzando a capital em táxis partilhados, procurando um lugar de tratamento e voltando para casa depois de não encontrar nenhum atendimento. Desta forma, o vírus se espalha.
"Distribuição de desesperança", porém, disse Moninger, "é perigosa", acrescentando que há muitas vidas humanas em risco, e "declarações como estas tornam a situação ainda pior".
Desastrosa, mas não sem esperança
A OMS, em Genebra, se recusa a comentar a declaração de Schmidt-Chanasit.
OMS. A porta-voz Fadela Chaib,no entanto, diz que, "naturalmente", não é assim e ainda há esperança para os dois países.
"Podemos colocar a situação sob controle em 6-9 meses", disse a DW.
Alguns moradores foram feridos durante os protestos contra a decisão do governo de colocar West Point em quarentena.
Fadela Chaib admite, porém, que a situação especialmente na Libéria é "muito tensa".
As ações governamentais estão completamente superadas e logo que um novo centro de tratamento de Ebola abre, é entupido de pacientes, diz ela, acrescentando que a Libéria tem o maior número de casos e mortes na África Ocidental, com uma taxa de letalidade de 60 por cento.
A situação piorou muito depois que 80 médicos e enfermeiros morreram contaminados pela doença.
A OMS ainda espera a ocorrência de milhares de novos casos de Ebola na Libéria durante as próximas semanas.
Vencer juntos
Não só os países vizinhos, mas também a Europa e os EUA terão de apoiar a luta e as demandas contra a epidemia, disse Chaib.
Em seguida, pode ser possível vencer essa luta.
A chave para obter um controle sobre a epidemia é impedir a transmissão do vírus Ebola, especialmente entre os profissionais de saúde, diz ela.
A criação de centros de Ebola nas próprias comunidades vai impedir que os pacientes de Ebola e seus familiares se desloquem na região infectando outras pessoas.
"Faremos tudo o que pudermos para acabar com este surto de Ebola. Nós não vamos deixar decepcionar a África Ocidental."
http://web.archive.org/web/20140911183045/http://www.dw.de/virologist-fight-against-ebola-in-sierra-leone-and-liberia-is-lost/a-17915090