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Idéias para gestão das Universidades

Na aba de ECONOMIA (clique aqui) a Coluna Econômica discute modelos de gestão para a universidade pública.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Nassif:
    Uma pergunta: nesta
    Nassif:
    Uma pergunta: nesta discussão vão entrar as fundações universitárias? Afinal elas são um dos maiores esquemas de desvio de dinheiro público!

  • Lindomar, o mundo foi criado
    Lindomar, o mundo foi criado em sete dias. E você quer um tratado em 3 mil toques? Quem vai completar a obra são vocês, os leitores. E seu tema é bom.

  • Nassif, há um pau de sebo
    Nassif, há um pau de sebo muito alto e muito liso que o aluno da escola pública deve galgar para ascender ao ensino universitário. A escada é frouxa e há degraus inexistentes ou apodrecidos. Pobre garoto, pobre garota, cair das alturas num chão salpicado por pedras pontiagudas! A lua não perfura mais o zinco dele, só à chùvàràdà!
    A Universidade Pública deve cortar o pau, ou, ao menos, diminuir-lhe o tamanho, raspá-lo. Concertar e consertar os degraus. Tem gente nova que quer e precisa subir. Eles querem e precisam penetrar o útero da Universidade. Precisam de um pouco do líquido aminiótico. Um parto às avessas! Entrar por baixo e sair por cima. Depois entrar por cima e sair por baixo. @

  • Nassif
    Não sei se o
    Nassif
    Não sei se o neoliberalismo prega incentivo ao ensino básico em vez de estimular as universidades, como você afirma.
    As críticas que ouço e com as quais concordo é no sentido de parar de ficar criando universidades públicas apenas para atender pleitos políticos, o importante é fortalecer as existentes com recursos financeiros, para poder pagar melhor os professores, adquirir equipamentos e dar muito mais atenção ao setor de pesquisas, abandonado há décadas e por isso "os melhores cabeças" nessa área são atraídos pelos alienígenas.
    Nada contra universidades particulares, mas sem a concorrência do setor público o que assistimos é o que está aí, um comercio vergonhoso do ensino com as piores consequências sobretudo na qualificação necessária dos profissionais.
    Por outro lado, se se esbelecer um ensino público básico, fundamental de qualidade, colocando a criança em tempo integral na escola, com toda assistência pedagógica, alimentar e esportiva, estar-se -á, de fato, dando a base para que todos se credenciem a entrar para a universidade pública sem favorecimentos de quotas et similia, podendo-se assim limitar a Bolsa Família ao recebimento de cestas básicas que é o essencial para um período que se quer apenas transitório.E ao restringir a entrega de ajuda em espécie, que é a pior forma de ajudar, vai haver mais recursos para a saúde e com a vantagem de estimular a agricultura, a indústria alimentar, criando-se inclusive um meios de regularizar a produção.
    Para um país pobre e endividado como o nosso, a solução é buscar solução prática, nada acima da capacidade bem pequena da classe política.

  • Nassif:
    Na década de 80 fiz
    Nassif:
    Na década de 80 fiz Ciências Sociais na USP e tive um professor ( Sedi Hirano) que disse que os docentes da USP eram mais corporativos do que o exercito. Pura realidade.
    Na USP qualquer porcaria de comissão tem de ser presidida por um docente. Para você ter uma idéia, uma vez assisti na FMVZ um professor titular medindo o estacionamento pois ele era presidente da comissão de segurança!! Ridículo!
    Que este professor tem uma capacidade de pesquisa altíssima perca o seu tempo realizando um serviço que seria do zelador do prédio!
    O corporativismo docente é tão medieval que na USP ainda não chegou a divisão social do trabalho.
    Um outro exemplo mais triste: há alguns anos um professor de farmácia da USP, foi preso (algemado) por falsificação de remédio, na minha opinião um dos crimes mais hediondos. O que fez a reitoria? O transferiu para a diretoria da farmácia do HU, até que ele se aposentasse!
    Finalizando, concordo com suas idéias, mas como implementa-las? Quebrar uma cultura, ainda mais quando esta é extremamente confortavel, é complicado!

  • Prezado colega, como
    Prezado colega, como professor universitário, concordo em parte com seu texto, o corporativismo universitário é uma praga que devemos combater, assim como, o corporatismo de parlamentares, médicos, advogados, juizes, jornalistas, empresários, funcionários públicos... quando o interesse individual se sobrepõem ao interesse do coletivo da sociedade.
    Concordo ainda, com a necessidade da qualificação dos gestores para uma gestão profissional e ética do erário público.
    Só acrescentaria a possibilidade da participação dos pais dos alunos (da sociedade) à eleição tripartite (votos de professores, alunos e funcionários) dos dirigentes universitários.

  • Nassif, concordo com suas
    Nassif, concordo com suas idéias e gostaria que deveria ter o fim da estabilidade para os técnicos administrativos. Em minha universidade, com raras exceções, eles não cumprem com o que deveriam fazer. Como não podem ser demitidos, fazem "corpo mole", chegam atrasados, saem antes do horário, estão sempre reclamando e dificilmente cumprem suas tarefas no tempo estipulado. Além do mais, eles ganharam na justiça o "horário corrido", onde se trabalha somente 6 horas seguidas por dia. Fica difícil para qualquer administrador, professor ou profissional de gerencial algo desta forma. Assim, para funcionar pela manhã e pela tarde - horário em que todos os mortais trabalham - tem que ter dois funcionários em cada função.

    abraços
    Cecilia Lustosa

  • A participação da sociedade
    A participação da sociedade no Conselho Universitário implica um número de membros que tenha peso nas decisões ... senão vira vaca de presépio frente os representantes acadêmicos. Mas há o risco de os representantes externos verem a universidade de forma imediatista, como se fosse um centro de P&D para empresas - nada contra haver projetos de interesse imediato de setores econômicos, mas isto não deve dominar as motivações da universidade. Assim, deve haver uma forma de garantir que as decisões sobre a universidade tenham como objetivo metas de longo prazo. (eemplo de meta: o pais considera estratégico dominar biotecnologia face a agricultura, recursos ambientais, e farmacêutica, e assim investe nos centros acadêmicos para a formação de profissionais e pesquisadores das áreas afins, e no desenvolvimento de estudos tanto de ciência básica quanto aplicada).

  • Nassif. Só acho que a
    Nassif. Só acho que a universidade publica deveria ser paga por quem tem condições de pagar. Acho que assim sobraria mais dinheiro para financiar bolsas em universidades privadas para quem não tem dinheiro, e acaba indo para lá mesmo porque nossas escolas publicas são ruins para preparar para o vestibular. Perpetuamos as diferenças, pois quem tem dinheiro vai para universidades publicas. O governo então cria cotas. Os cursos de pós nas federais costumam ser bem caros, as vezes equivalem as privadas. A ideia do conselho acredito que seja assim que funcione nas privadas, pelo menos nas bem gerenciadas, exceto que é pelo grupo controlador, sem representantes da sociedade.

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Luis Nassif

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