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Os ataques ao WikiLeaks

Há dias que o site do Wikileaks vem sofrendo ataques DDos. Ontem à tarde foi impossível acessar os dois links referentes ao lobby que os EUA estão fazendo para aumentar sua presença em assuntos de segurança no Brasil, aproveitando as Olimpíadas de 2016 e a Copa de 2014. Eu postei  ontem aqui  no blog, no Clipping do dia, às 17:50hs um texto que esteve disponível por pouquíssimo tempo, tanto que nenhum jornal havia dado ontem  e que já constava com data do dia 02/12.(me desculpe Nassif, posso estar enganado, mas acho que vc comeu bola). Neste momento, 02:42 aí no Brasil, o mesmo texto voltou a aparecer, mas os links para os cables não funcionam. É ataque de novo. O que me chama atenção é que, ao mesmo tempo em que procuram minimizar a importância dos arquivos, as autoridades americanas estão fazendo de tudo para impedir que os cables sigam sendo divulgados. Mas o Assange já tomou suas precauções:

Da Folha.com

Criador do WikiLeaks divulga arquivo que pode ser seu “seguro de vida”

O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, postou na internet há algumas semanas um misterioso arquivo intitulado “insurance.aes256”, que pode conter todos seus segredos para o caso de lhe ocorrer algo, dizem várias páginas especializadas.

OmotO motivo da existência do arquivo e seu conteúdo se transformou em um acalorado debate em muitas páginas da internet, especialmente depois de o WikiLeaks revelar durante esta semana mais de 251 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos.

O arquivo, que foi inicialmente colocado na página do WikiLeaks sobre os documentos da guerra do Afeganistão e que pode ser baixado como arquivo “torrent”, pesa 1,4 Gigabytes e está codificado com AES256, o sistema de encriptação mais avançado e adotado pelo Governo dos EUA.

O WikiLeaks e Assange não deram praticamente nenhuma explicação sobre o conteúdo do arquivo e a razão pela qual ele está sendo disseminado.

No final de julho, pouco depois de o arquivo aparecer em seu site, Assange foi questionado sobre o tema pela jornalista americana Amy Goodman.

“Bom, acho que é melhor não comentarmos sobre isso. Mas já sabe, alguém poderia imaginar em uma situação similar que valeria a pena assegurar as partes importantes da história para que não desaparecessem”, explicou.

O site “Cryptome” especulou então que se algo acontecesse com o “Wikileaks” ou com Assange seus voluntários revelariam a contra-senha para abrir o arquivo.

A revista “Wired”, por sua vez, especulou que o suposto autor do envio dos documentos secretos que estão sendo revelados pelo WikiLeaks, o soldado Bradley Manning, na realidade proporcionou a Assange mais documentos que os 251 mil telegramas diplomáticos e as dezenas de milhares de documentos sobre o Afeganistão e o Iraque já revelados.

Luis Nassif

Luis Nassif

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