Trabalho

Melhora no emprego e nos rendimentos, por Luís Nassif

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma melhora no empreego, de acordo com a última Pesquisa Nacional de Amostra de Dominicílio Mensal (PNADM) do IBGE.

Houve um aumento de 1,5 milhão na População Economicamente Ativa e de 1,26 milhões na Força de Trabalho. Mas, enquanto a Força de Trabalho ocupada cresceu 2 milhões de pessoas, a descoupada diminuiu em 703 mil. Mesmo assim, o contingente fora da força de trabalho aumentou 249 mil. A soma de Desocupados + Fora da Força caiu em 454 mil.

Em relação à última pesquisa, do trimestre nov-dez-jan 2024, houve aumento do desemprego e redução da Força de Trabalho ocupada, mas aí relacionado com a sazonalidade.

Houve uma melhoria na soma de Desalentados + Subutilização do trabalho, mas ainda longe dos indicadores de 10 anos atrás. O percentual caiu para 20,8%.

Em relação à composição do emprego, a maior recuperação foi do setor de Administração Públiuca, com mais 591 mil empregos em relação ao mesmo período do ano passado. O setor que mais desempregou foi a Agricultura, com menos 581 mil empregos.

Houve também uma melhoria no rendimento médio.

Em dez anos, mesmo com a desindustrialização ocorrida, houve menos perdas de emprego industrial do que na gricultura. Mas os maiores crescimento foram na Administração Pública e nos Serviços Financeiros.

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Luis Nassif

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  • Correção: abaixo, o comentário correto.

    A notícia só é boa para os patrões, que devem estar com muitos negócios contratados. Também deve ser boa para o mercado, que vai adorar ter bons lucros e uma ótima
    notícia para o INSS que, para mim, se mostrou inconfiável.
    A péssima impressão que me causa o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, neste julgamento, mostrou-me fortalecida com o pouco caso que tratam cidadãos e cidadãs, através dos vários adiamentos que fazem de um julgamento, que eles próprios já tinham encerrado recentemente. Lembra um autêntico samba do crioulo doido que só faz piorar mais a saúde de muitos idosos e idosas. E ainda se agravou
    diante do que os especialistas consideraram como sendo uma surpreendente troca na ordem dos julgamentos, sugerida e realizada pelo ministro Barroso, onde parece se empenhar mais em evitar a punição de uma juíza que praticou uma grave infração, do que se empenhar em reparar a gravíssima infração cometida pelo INSS e o governo federal contra os trabalhadores (as) aposentados(as). Deixam entender que tapam os ouvidos e fecham os olhos para a agonia e para o choro ensurdecedor dos ex-trabalhadores contribuintes, que agora estão na condição de aposentados traídos e confiscados nas suas maiores contribuições. Simplesmente mudaram as regras e os direitos do trabalhador, que estavam assegurados pelo sistema vigente na ocasião do inicio das contribuições e da relação de direitos e deveres com o INSS e o governo federal.
    A quebra do contrato, com a mudança das regras, foi planejada, avaliada e imposta aos contribuintes sem que houvesse a sua participação ou qualquer consulta prévia.
    Então, para nós que não conseguimos fazer com que a nossa dor e o nosso choro de traídos e de confiscados consiga ultrapassar a muralha da insensibilidade do STF, que só faz aumentar o sofrimento e a perigosa tensão emocional vivida por nós, fica o registro de que, neste julgamento, pela imensa forma violenta de confisco e rompimento de contrato, exigimos que parem com o protecionismo de governo e façam justiça não apenas a nós aposentados (as), mas também a Instituição do Poder Judiciário e respeitem o julgamento já encerrado, consagrado, e publicado pelo STF, a favor a Revisão da Vida Toda.
    Caso resolvam desacreditar em suas próprias decisões, não podem esperar que possamos acreditar e confiar no STF.

    OBS: se não detém a vitória aos aposentados, eu vou querer reaver, com todas as correções e juros, os quase 2/3 sobre os valores das minhas mais altas contribuições anteriores a 1994.
    Se foram recolhidas, mas ficaram de fora do cálculo, conforme será de fácil comprovação, que direito constitucional permite ao INSS tal apropriação indevida?
    Qual a razão de um valor que é meu serviço apropriado sem justificativa legal que a sustente.
    Vejam o que o abuso de alguns causa aos cofres públicos.

  • A grande questão quando são divulgados esses tipos de números se encontra em relação à falta de sustentabilidade. O fato de o País não possuir uma boa dinâmica na economia, impede a recuperação dos níveis de trabalho e ocupação. Além de coisas relacionadas com a alta rotatividade da mão de obra, que afeta a renda salarial, não há uma possibilidade continuada de subir degraus através do mérito. Por isso não existe uma evolução, um avanço na própria execução da economia. O desalento não é reflexo apresentado apenas pelos que mantém longos períodos sem o que fazer, mas também pela falta de perspectivas de um eventual crescimento. Quando a empresa não melhora, dificilmente ocorrerá condição do trabalhador melhorar. Os números se alteram sendo melhores ou piores num momento ou outro, mas a realidade continua a mesma.

  • Não vejo nos políticos brasileiros, especialmente nos políticos de direita, a preocupação com o crescimento do país e com a melhoria da qualidade de vida da população.
    Apenas vejo isso na esquerda, no presidente Lula. Mas a direita é toda apoiada pelos meios de comunicação do país, pelos "patriotas" que não medem esforços para escolher o mais odioso e ravioso contra a esquerda. E falam em golpes de forma natural; tanto é que deram dois golpes na democracia (Dilma e prisão de Lula).
    Então, a gente se preocupa com contas públicas (endividamento público) com a situação dos
    mais necessitados, com o desenvolvimento do país, com o crescimento, exportação, importação, distribuição de renda, e entre outros itens nacionais, humanitários e desenvolvimentistas. Buscando dias melhores. No meio disso, temos que enfretar muitos demônios, pessoas ignorante, mentirosas e violentas (isso na direita).

    A preocupação é que só temos Lula como mais forte político que se opõe a essa gente. Precisamos criar mais líderes do nosso lado.

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