BNDES, Embraer e outras instituições lançam fundo de investimento aeroespacial

Jornal GGN – O Fundo de Investimento em Participações Aeroespacial foi lançado nesta quarta-feira (7), na sede do BNDES no Rio de Janeiro. Resultado de uma iniciativa conjunta do banco público com a FINEP, a Agência de Desenvolvimento Paulista (DESENVOLVE SP) e a Embraer, o fundo foi irá estimular a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança, além de integrar sistemas relacionados a esses setores por meio de apoio às pequenas e médias empresas.
 
O fundo conta com um patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões, distribuído pelos quotistas: BNDESPAR, Embraer e FINEP, cada um com R$ 40 milhões; Desenvolve-SP, com R$ 10 milhões e R$ 1,3 milhão aportados pela PORTBANK, gestora do fundo. 

A intenção é criar um canal permanente que permita o estreitamento das relações da empresa estratégica do setor com as iniciativas empreendedoras mais inovadoras destes setores, além de promover o investimento em setores estratégicos para o Brasil por meio do conceito de Corporate Venturing no País. 

O Fundo, tipicamente de capital empreendedor (venture capital), será destinado a empresas inovadoras de pequeno e médio porte (com faturamento bruto de até R$ 200 milhões/ano) em todo o território nacional. A gestão do fundo ficará a cargo da PORTBANK, que foi selecionada a partir de um edital de chamada pública conjunta realizada em setembro do ano passado.

Com informações do BNDES

Redação

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  • Informações importantes

     1. Apesar dos "setores - alvos "  do fundo ( montado de acordo com a ICVM 391), tambem contemplarem, alem da aeronautica/aeroespacial/integração de sistemas, segurança & defesa, é VEDADO ao fundo, o investimento ou participação na area de MUNIÇÕES e ARMAMENTOS.*

      2. Inovação e pequena empresa/empreendedor/start-ups ( faturamento anual até R$ 3,6 M/ano): Na origem das discussões, anteriores ao PORTBANK ser escolhido como "gestor", seria destinado até 15% do capital do fundo, nestas empresas "inovadoras", pela parte do "gestor", portanto estes R$ 1,3 M aportados pelo PORTBANK ( 13% do capital original), serão investidos prioritariamente em projetos inovadores de empresas pequenas.

       3. Empresa- Lider: Grupo Embraer  ( especula-se co-participações, da Odebrecht, Helibrás, SAAB, Boeing, pois o fundo é aberto a participações de empresas estrangeiras, desde que não ultrapasse os limites da lei 12.598).

       4. O gestor PORTBANK: Pessoal do ramo de "private-equity", em sua maioria oriundos do Banco Fator, e em seu "board" possue pessoas que entendem bastante deste mercado, já ligados há anos com a COMDEFESA/FIESP.

       * Opinião minha: No caso de "munições" o controle é facil, são poucas as empresas privadas que atuam no ramo, e é um produto de simples identificação de uso, mas relativo a "armamentos" e/ou "integração de sistemas", trata-se de uma area "cinza", onde muitos produtos acabados e principalmente "inovações", são classificadas de "dual-use" - Exemplo: Uma "bomba inteligente" coordenada por um receptor/transceptor GPS/Glonass + seus softwares e cablagens, somente a "bomba" ( carga util ) é um "armamento", MAS os itens que a tornam "inteligente" podem ser perfeitamente adaptados para varias funções no mercado civil.

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