Foi anunciada no dia 17 de outubro, numa das mesas do “Global Economic Symposium”, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) e o Banco Mundial com o objetivo de aprimorar os mecanismos de controle sobre a prática docente. O projeto começará em cem escolas-piloto da rede pública estadual, nas quais os coordenadores treinados pelo Banco Mundial ficarão no fundo da sala de aula e farão anotações a respeito da metodologia utilizada pelo professor, seguindo um método adotado nos Estados Unidos e já aplicado no município do Rio, além de Minas Gerais e Pernambuco. A opinião de uma das economistas responsáveis pelo programa, Barbara Bruns, publicada em matéria de O Globo (19.10.2012), ajuda a esclarecer a concepção que está por trás dessa medida. Segundo ela, “a educação é a única indústria em que os ‘operários’ não tem performance avaliada de forma objetiva em prol da otimização do tempo”. Para outro economista, o secretário Wilson Risolia, a ideia é construtiva e a meritocracia é um valor que deve ser estimulado pela sociedade. Nesse sentido, os dados obtidos com a implementação desse projeto servirão de base para a concessão de bonificações por desempenho. A burguesia nunca foi tão sincera em relação aos seus interesses e quanto ao funcionamento da educação na sociedade capitalista: a escola pública é equiparada a uma indústria, os educadores são como operários, o processo pedagógico em geral é determinado pela lógica mercantil, produzindo elementos submetidos ao Deus mercado (de trabalho). Portanto, ter um economista como secretário de educação, formulando ações para a educação em simpósios de economia, junto a bancos, alinhando desde a Paes da esfera municipal até o Ministro Mercadante (nome muito adequado à sua política)… “nunca antes na história desse país” foi tão oportuno para a classe dominante!
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