O grupo francês Aéroport de Paris (ADP) e o holandês Schiphol decidiram associar-se a duas empresas brasileiras, com o objetivo de comprarem pelo menos metade da participação do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. O governo brasileiro pretende negociar 51% das participações dos terminais do Rio e de Belo Horizonte.
A intenção do governo do Brasil é permitir que os operadores invistam nos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Somente para os dois aeroportos, o investimento alcançaria os 11,4 bilhões de reais.
“A decisão final sobre a apresentação de uma oferta de compra ainda não foi tomada, mas o interesse é muito grande”, declarou à Agência France Presse a porta-voz do grupo Schiphol, Mirjam Snoerwang. Os holandenses administram o aeroporto de Schiphol, em Amsterdã e o terminal 4, do aeroporto JFK, de Nova Iorque. O consórcio para a possível aquisição da parte majoritária do Galeão, seria formado entre a ADP, o grupo Schiphol, a Construtora Carioca e a empresa GP Investimentos.
“O Brasil é muito atraente. Trata-se de uma economia em pleno crescimento, com a perspectiva de uma Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos”, disse a porta-voz. A ADP já havia manifestado várias vezes o interesse pela participação na privatização do aeroporto do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Aéroports de Paris, o governo brasileiro estaria “contente” por causa do interesse da empresa francesa. O diretor executivo de Schipol, Jos Nijhuis, indicou no início da semana, que a licitação seria feita para uma operação prevista durante 30 anos. Os outros 49% da participação do aeroporto seriam controlados pelo governo do Brasil. “A qualidade do aeroporto da segundo maior cidade do Brasil deixa a desejar, neste momento”, apontou Jos Nijhuis. O aeroporto internacional do Rio de Janeiro tem um trânsito de, aproximadamente, 17,3 milhões de passageiros por ano. Os investimentos no terminal seriam benéficos para a companhia aérea holandesa KLM, para a qual, o “Brasil é importante”.
Além dos holandeses e franceses, a espanhola Ferrovial-que opera, os aeroportos britânicos de Heathrow, Glasgow, Aberdeen e Southampton –, também já anunciou que participará das licitações da privatização do aeroporto do Rio de Janeiro.
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