Sala de visitas recebe Procurador-Geral de SP e Ana Estela Haddad

Nesta edição: espetacularização do judiciário, o legado Haddad e música com Louise Wooley e João Paulo Barbosa
https://www.youtube.com/watch?v=aUpdHL-D3io&feature=youtu.be width:700
Jornal GGN – Nesta edição, Luis Nassif recebe na sala de visitas o Procurador-Geral do Estado de São Paulo, Elival da Silva Ramos que faz críticas à espetacularização do judiciário, fenômeno em andamento no Brasil. O jurista, que também é professor-titular de Direito Constitucional na Faculdade de Direito do Largo São Francisco diz, ainda, não concordar com a interpretação que os ministros do Supremo Tribunal Federal fizeram da Constituição, quando consideraram que uma pessoa condenada em segunda instância deve começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado.
Silva Ramos avalia, também nesta entrevista, que o processo de impeachment, encaminhado no Congresso e que impugnou a candidatura de Dilma, deveria ter condenado Temer. Em outras palavras, não existe lógica para o atual presidente ter ficado de fora, uma vez que compunham a mesma chapa.
Em seguida, Nassif recebe a professora da Universidade de São Paulo, primeira-dama e voluntária da prefeitura de São Paulo, Ana Estela Haddad. A gestora fala do seu trabalho na administração paulista, faz uma crítica àqueles que separam política do trabalho técnico e, ainda, fala sobre seu legado em outras áreas da gestão pública, como Ministério da Saúde e Ministério da Educação, onde ajudou na criação do Programa Universidade para Todos (PROUNI), do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).
Por último, o programa conta com a participação da pianista e compositora Louise Wooley, acompanhada do saxofonista e flautista João Paulo Barbosa. Louise lançou há pouco tempo seu segundo trabalho, chamado Ressonâncias, com a mistura de vários ritmos instrumentais, transitando entre jazz e MPB.
Redação

Redação

View Comments

  • "O magistrado, que também é

    "O magistrado, que também é professor-titular de Direito Constitucional na Faculdade de Direito do Largo São Francisco diz, ainda, não concordar com a interpretação que os ministros do Supremo Tribunal Federal fizeram da Constituição, quando consideraram que uma pessoa condenada em segunda instância deve começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado":

    Nao existe "transito em julgado" em outros paises.  A coisa nao tem nem traducao em outras linguas!  Nao sou nem a favor nem contra:  eu AINDA nao sei sequer o que significa, mas a implicacao eh que o  Brasil tem tanto juiz de quinta categoria que o processo tem que passar por varias e varias instancias pra "pegar".  Em outros paises eh rarissimo uma decisao de juiz de instancia inferior ser (overturned) contrariada em outras instancias.  A gente simplesmente nao ouve falar disso, ponto final.

    E mais uma vez repetindo:  essa tal lei foi afrouxada para a prisao de Lula na proxima eleicao presidencial.

Recent Posts

Justiça determina novo prazo para prescrição de ações de abuso sexual infantil

Em vez de contar a partir do aniversário de 18 anos da vítima, prazo agora…

3 horas ago

O que diz a nova lei para pesquisas com seres humanos?

Aprovado pelo Senado, PL segue para sanção presidencial e tem como objetivo de acelerar a…

4 horas ago

Da casa comum à nova cortina de ferro, por Gilberto Lopes

Uma Europa cada vez mais conservadora fala de guerra como se entre a 2ª e…

4 horas ago

Pedro Costa Jr.: Poder militar dos EUA não resolve mais as guerras do século XXI

Manifestantes contrários ao apoio dos EUA a Israel podem comprometer a reeleição de Biden, enquanto…

5 horas ago

Economia Circular e a matriz insumo-produto, por Luiz Alberto Melchert

IBGE pode estimar a matriz insumo-produto nos sete níveis em que a Classificação Nacional da…

6 horas ago

Os ridículos da Conib e o mal que faz à causa judia, por Luís Nassif

Conib cismou em investir contra a Universidade Estadual do Ceará, denunciada por uma postagem na…

6 horas ago