Sala de visitas recebe Vanessa Grazziotin e Djamila Ribeiro

Nesta edição: a mulher na política e a luta feminista com participação especial da cantora Paula Santoro
https://www.youtube.com/watch?v=1ouz5lnSq_8 width:700
Jornal GGN – Nesta edição você acompanha entrevistas com três personalidades femininas de destaque, começando com a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A procuradora da mulher no Senado ficou em evidencia durante atuação contra o golpe que resultou no impeachment de Dilma no Congresso. No sala de vistas, ela revela que as mulheres na Casa, independente de partido, organizavam encontros frequentes para fazer frente à atuação dos homens, fala do desafio de aumentar o número de cadeiras para mulheres ocuparem mais espaço no poder legislativo e, ainda, do avanço da participação feminina na política.
Na segunda parte do programa, a filósofa e secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Djamila Ribeiro discute o avanço da luta das mulheres negras contra a opressão e fala da interseccionalidade que é a sobreposição de identidades sociais e, com isso, das formas de opressão sobre determinados grupos.
Por último, Luis Nassif recebe a cantora Paula Santoro para mostrar seu novo trabalho Metal na Madeira, com músicas inéditas feitas em parceria com Ian Faquini.    
Redação

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  • Nassif, coloca um papel com

    Nassif, coloca um papel com caneta para o(a) entrevistado(a) tbem rabiscar, pô. Acho justo.

  • Falo dsd maio: mulheres arrasam no Senado-Vanessa em particular

    Nassif, Senadora Vanessa e demais,

    Acompanhei de perto os trabalhos da comissao do impeachment, cobrindo, inclusive, os trabalhos nos meus posts aqui no GGN.

    Falo sem nenhuma sombra de dúvida: a superioridade tecnica das Senadoras Vanessa e Gleisi era clarissima.

    Tenho orgulho em ter a brava Senadora Vanessa como seguidora no twitter.

    *

    Nassif tem algumas criticas, fundadas, a certas açoes paroquiais-eleitoreiras da Sen. Gleisi enquanto Min. Chefe da Casa Civil.

    Ok.

    Sem entrar no mérito, nao posso deixar de registrar que sua atuaçao no Senado - e no impeachment! - foi irreprensivel.

    Alem do conteudo, Vanessa e Gleisi sao mestres da oratoria. É inegavel. E algo objetivo, facilmente constatado em qualquer uma das sessoes.

    Eram tambem afiadas: reagiam de bate-pronto a cada rasteira que a bancada do golpe tentava dar. Imagino que tenham tambem uma excelente equipe de assessores, na retaguarda, auxiliando. O que demonstra, ademais, capacidade de liderança e de montagem de equipe.

    Por ultimo, algo impressionante: o pique das Senadoras. Horas e horas a fio ali, atentas a cada "pegadinha", e sem perder o ritmo. Tiro o chapeu.

    Por fim, algo subjetivo: a Senadora Vanessa - basta ver esta entrevista - passa "uma coisa boa". Ve-se que é alguem "do bem".

    Continuarei acompanhando o trabalho dela e faço votos de que renove o mandato em 2018.

    Nos precisamos dela. Muito mais do que ela ou o partido "precisem" da cadeira.

    *
    Ainda em maio, quando o golpe engatinhava no Senado, diante do desempenho que via, escrevi um post justamente com uma "Ode às Senadoras".

    Reproduzo trecho aqui embaixo (atenção aos grifos em negrito no final):

    *

    >> Mulheres arrasam na Comissão do Impeachment no Senado
    (4/5/2016)

    Ia fazer um post sobre isso – pois o tema é merecedor – mas me faltou tempo. Troquei alguns tweets com Nassif e outros logo após o fim da sessão do Senado na sexta-feira. Neles observei como, na média, o desempenho dAs SenadorAs é MUITO superior ao dOs SenadorEs.

    E isso independentemente de serem contra ou a favor do golpe, de direita ou de esquerda:

    - Gleisi Hoffmann

    - Vanessa Grazziotin – olha ela aqui de novo!

    - Rose de Freitas

    - Simone Tebet

    Essas com argumentação técnica na ponta da língua. Não com notas de assessores decoradas (que vergonha alheia de alguns ali por isso...), e sim porque realmente dominam os assuntos de que estão falando. Além disso, não incorrem tão facilmente nos exageros retóricos dos Senadores homens. Penso que por estilo mas também porque o conteúdo – sólido – se sobrepõe à tentação de carregar na retórica e acabar ofuscando a mensagem.

    - Mesmo a Sen. Fátima Bezerra – com intervenções mais políticas e mais “para a plateia” – foi muito superior à média dos seus pares homens com a mesma proposta. Não nos enganemos: intervenções dessa natureza têm o seu espaço em sessões desse tipo. São tão necessárias quanto os ataques técnicos.

    Bônus (e que bônus!):

    - Katia Abreu.

    - Sim, está licenciada do mandato de Senadora mas foi eleita para a mesma legislatura.

    - Kátia casou uma apresentação tecnicamente solidíssima com uma retórica impecável. Emotiva no tom certo para passar sinceridade.

    Bônus do bônus:

    - Como bem anotou o Nassif: postura da Ministra Katia Abreu foi prova definitiva de que caráter independe de coloração ideológica.

    - Que caráter! Que dignidade.

    - A chamada que ela deu depois da gracinha infeliz do Sen. Caiado mostrou toda a sua autoridade moral e calou-o imediatamente.

    - Pena que não havia taça de vinho em sua mão. Caiado mereceu ser “refrescado” como Serra o fora em outra ocasião.

    E o que isso nos mostra?

    - Na política – como em todas as demais profissões – não basta à mulher ser tão boa quanto o homem. Ela tem que ser - não um pouco mas - muito superior ao homem para:

    (1) chegar ao mesmo lugar,

    (2) manter-se nele e

    (3) destacar-se ali.

    - Vejam que as Senadoras foram escolhidas por suas bancadas para representa-las nessa Comissão.

    - Comissão de suma importância.

    - Evidentemente ganharam a confiança de seus pares não pela "graça natural das mulheres" mas pela competência que demonstraram previamente no Senado.

    - E não decepcionaram!

    Mulheres, parabéns! Golpistas ou democratas, vocês estão muito mais bem representadas que nós homens no Senado.

    Fiquem felizes com isso, mas fiquem também tristes. Pois lá, no Senado, o machismo do mercado de trabalho também está presente.

    Aliás, isso me dá uma ideia. Acabo de estabelecer um novo termômetro para o avanço da igualdade de gênero no país:

    - Estaremos próximos da maturidade quando mais da metade da mesa diretora do Senado – a Câmara alta, sênior, do Parlamento – for ocupada por mulheres.

    - Ora, não provaram sua superioridade no Senado? Então a igualdade de oportunidades para homens e mulheres deverá refletir-se necessariamente em ocuparem a maioria da mesa diretora!

    - Maioria eleita por seus pares, com o devido reconhecimento do valor das Senadoras pelos Senadores.

    - Viva a meritocracia, não?

    - Enquanto for menos do que isso, o machismo também está refletido no Senado.

    P.S.: ausência que se faz notar na Comissão do Senado e na minha lista de destaques femininos:

    - Marta Suplicy.

    - Irônico para uma sexóloga tão identificada no passado com a luta pela igualdade de gênero.

    O que lhe faltou para que tivesse a confiança de sua bancada para ser indicada como membro titular?

    Bem... imaginamos a resposta...

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