Ciência & Tecnologia

CNPq responde ao artigo ‘A estranha política para fomento de pesquisa’

CNPq responde ao artigo A estranha política para fomento de pesquisa praticada pelo CNPq, por Fábio Neves

Nota de Esclarecimento do CNPq

O CNPq entende que o intercâmbio de opiniões e argumentos, próprio do ambiente democrático apenas recentemente restaurado no país, é salutar e bem-vindo no processo em curso de reconstrução e plena retomada das políticas estatais de fomento a ciência, tecnologia e inovação – alvo de deliberado desmonte ao longo da última década, afligindo sobremaneira a comunidade científica brasileira.

Cioso de que o bom debate ocorra lastreado em dados precisos, o CNPq esclarece que somente 15 pesquisadores, em um universo de 1.585 contemplados (1% do total), obtiveram pontuação adicional atribuída a candidatos que cursaram doutorado pleno no exterior – critério que tem por finalidade estimular a continuidade da carreira de profissionais anteriormente subsidiados pela agência.

Convém ainda informar que, dos 5.254 candidatos concorrentes à chamada 32/2023 na modalidade pós-doutorado júnior (PDJ), somente 23 (0,45% do total) pleitearam a referida pontuação adicional – não devendo prosperar, portanto, o entendimento de que as regras do edital promovam privilégios ou impliquem prejuízo aos pesquisadores que realizaram doutorado no Brasil.

Para mais informações sobre os resultados da Chamada 32/2023, acesse [aqui]

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para dicasdepautaggn@gmail.com. O artigo será publicado se atender aos critérios do Jornal GGN.

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Redação

Redação

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  • A resposta do CNPQ ao artigo do professor Fábio Neves demonstrou por meio das estatísticas algumas respostas.
    Pergunto se não poderia ser mais completa essa resposta e nos informar quantas bolsas foram selecionadas por área do conhecimento. Exemplo: Exatas; Ciências Humanas; ou por temáticas, Matemática, Fisica, Sociologia, Arquitetura e Urbanizmos, Habitação etc.
    E quem sabe, mudar os critérios de avaliação dos docentes e pesquisadores. Analiser currículo pela quantidade e não qualidade dos artigos publicados nos últimos cinco anos não é um bom indicador.

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