Jornal GGN – Nesta terça-feira, próxima reunião da CPI da Pandemia, o sócio da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, irá depor. Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Humberto Costa (PT-PE) foram os autores do requerimento de oitiva.
A empresa de logística presta serviços ao Ministério da Saúde desde o governo Temer, quando Ricardo Barros era o titular da pasta. A investigação é para saber se houve irregularidades nos contratos entre a empresa e o governo, inclusive na pandemia, com distribuição de vacinas.
A CPI apura se havia ligação entre a VTCLog e o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.
Outro ponto a ser explorado veio de informação veiculada no Jornal Nacional, quando foi apontado, no contrato, pela consultoria jurídica, de aditivo que poder ser desvantajoso para a administração pública, por sobrepreço. Na ocasião, a assessoria pediu à área técnica que avaliasse outras alternativas, inclusive rescisão contratual e nova licitação.
Raimundo Nonato teve quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático em agosto, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Na justificativa, Randolfe apontou que a empresa foi contratada depois que Ricardo Barros fechou a Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), no Rio de Janeiro.
Com informações da Agência Senado
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