Jornal GGN – O tenente-coronel Marcelo Blanco foi citado pelo policial e representante comercial Luiz Paulo Dominguetti Pereira na CPI da Pandemia nesta quinta-feira, ao afirmar que o assessor estava presente no jantar em que Roberto Dias pediu propina pela aquisição de vacinas contra covid-19.
“Fui apresentado ao coronel Blanco por um parceiro comercial das tratativas de insumos, que outras parcerias… e aí o coronel Blanco se mostrou interessado em participar da aquisição, participar do processo de aquisição/venda de vacinas… Fui apresentado ao diretor de logística roberto dias pelo coronel Blanco”, disse Dominguetti à CPI da Pandemia nesta quinta-feira.
Um detalhe merece atenção: reportagem do jornal Folha de São Paulo afirma que o militar da reserva abriu uma representação comercial de medicamentos três dias antes do jantar em que o pedido de propina foi feito: em 22 de fevereiro, a Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, sediada em Brasília, teve suas atividades abertas na Receita Federal.
Entre as atividades declaradas à Receita Federal, estão as de representantes comerciais e agentes do comércio de medicamentos, cosméticos e produtos de perfumaria e de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares, além de serviços combinados de escritório e apoio administrativo, atividades de consultoria em gestão empresarial e atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários.
Segundo Dominguetti, o coronel Blanco – que era assessor no departamento de logística do Ministério da Saúde quando Roberto Dias era diretor, e que foi dispensado do cargo de substituto eventual do diretor do Departamento de Logística (DLOG), como mostra edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira – vinha fazendo as tratativas entre a Davati Medical Supply (empresa a qual Dominguetti se diz representante comercial) e o agora ex-diretor do Ministério da Saúde. “Eu não tinha o contato, nunca conversei com o senhor Roberto Dias por telefone, por zap, eu não o conhecia. Essas tratativas eram Roberto Dias, Blanco e o Cristiano, CEO da Davati”.
Blanco, inclusive, esteve presente no jantar realizado no restaurante Vasto, em Brasília, onde Roberto Dias pediu propina de 1 dólar por dose de vacina comprada. “No momento, havia o coronel Blanco e mais um empresário que não me recordo. Ele ficava com uma prancheta anotando alguns dados, fazendo alguns cálculos, mas não me recordo o nome dele”.
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