Com receio de protesto menor, Vem Pra Rua busca gente na periferia de SP

Jornal GGN – O movimento Vem Pra Rua, liderado pelo empresário Rogério Chequer, afirmou à Folha de S. Paulo que foi buscar apoio na periferia de São Paulo, “de modo a estimular a adesão de moradores desses locais ao protesto na Paulista, que fica na região central”, neste domingo (16), quando outros grupos organizados contra o PT vão pedir a renúncia, o impeachment e quem sabe, de novo, intervenção militar contra a manutenção de Dilma Rousseff no poder.

“Há grupos saindo das zonas Norte, Sul e Leste”, afirmou Chequer, porta-voz do grupo, que adotou como mote o slogan “Fora corruptos”, escreveu a Folha. Encontros para ampliar o leque de participantes dos protestos no Nordeste também foram realizados.

Para o Vem Pra Rua, “saída menos traumática para o país” seria a renúncia de Dilma após as manifestações agendadas para hoje. A Folha destacou, entretanto, que os movimentos acontecem após a presidente recuperar algum fôlego para enfrentar a crise política que se instalou neste segundo mandato.

O jornal recordou da aproximação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), com o Planalto. Mas o Vem Pra Rua ainda aposta na rejeição das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União para deflagrar um processo de impeachment na Câmara.

Por isso, o foco das manifestações fica apenas em Dilma e em seu antecessor na Presidência, Lula. “Eles não temem críticas de que poupam da artilharia políticos como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se notabilizou pela oposição ao governo, mas é investigado na Operação Lava Jato, como Renan.”

Para os grupos anti-governo que vão às ruas hoje, Cunha é papel fundamental no impeachment e, por isso, deve ser poupado.

Neste domingo será a primeira vez que o PSDB participará diretamente dos protestos. Ainda segundo o jornal, o tucanato está aflito pois há o risco de a dimensão desse dia de manifestação ser ainda menor do que fora em abril.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  • Só mesmo no Brasil um

    Só mesmo no Brasil um picareta que saiu corrido dos Estados Unidos e está sendo processado lá pelo ex-sócio tem voz para ficar falando besteiras e se dizer contra a corrupção.

    Se saiu fugido e processado dos EUA, certamente foi porque é um CORRUPTO.

    O mesmo se pode dizer do senador Aécio, que foi dedurado pelo Youssef, sócio do Moro.

    Se não fosse a covardia do Janot, que não abriu processo contra este corrupto comprovado, talvez não estivéssemos vivendo esta situação de golpe.

     

  • Moro e trabalho em Osasco,

    Moro e trabalho em Osasco, periferia da grande São Paulo. Ontem recebi uma ligação muito suspeita.

    O telefone toca, atendo.

    Do outro lado da linha uma voz feminina.

    -Alô,estamos fazendo uma campanha de conscientização...

    - Não estou interessa em ser conscientizado por você!

    Desligo o telefone. 

    Mano, na boa... tenho quase a certeza de que alguém tentou me cooPTar para as manifestações anti-democráticas. Ha, ha, ha...

     

  • Periferia?

    Onde, segundo eles, vivi-se a soldo do "bolsa-esmola dos petralhas"... lógica escrotinha a desses caras e dessas damas...

  • A periferia a essa hora está

    A periferia a essa hora está fazendo churrasco e tomando cerveja.Viva a democracia ,viva Dilma.E em 2018,é Lula lá!!!

  • e foi menor ...


    será que o moro, ou morias, ainda conta com esses bundas-moles para seu brumário?

    moro, ou morias, é o bonapartismo togado só que o poder dele emanará do estado até quando o povo perceber, e já desconfia, que ele não é órgão, mas cancro, e o extirpará, ou estrangulará, como se faz com qualquer câncer identificado.

    será como deve ser.

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