Jornal GGN – A decisão de divulgar o balanço financeiro trimestral da Petrobras sem contabilizar as perdas envolvendo dos desvios de dinheiro decorrentes dos esquemas investigados pela Operação Lava Jato teria tido “o dedo do Palácio do Planalto”. A presidente Dilma Rousseff acompanhou pessoalmente o assunto, diz O Estado de S. Paulo em matéria sem fonte.
Segundo o jornal, incluir o prejuízo no balanço da estatal foi avaliado como um risco à empresa, “que poderia ter suas contas rejeitadas por CVM e SEC, com sérias consequências para sua diretoria e conselheiros”.
O Planalto teria avaliado também que abordar o tal prejuízo sem previsão seria “chancelar” um dado que ninguém, na verdade, sabe precisar. “Dentro desse raciocínio, a decisão foi de que o melhor é não apresentar nenhum dado, por ora, até se encontrar o método considerado aceitável de precisão de cálculo”, diz o off.
Na quarta-feira (28), o jornal O Globo publicou uma entrevista com o procurador da República no Paraná Deltan Dallagnol, que atua na Operação Lava Jato. Segundo ele, ainda é difícil cravar um número que represente os desvios que ocorreram na Petrobras.
“Existem estimativas feitas na imprensa de que o valor do prejuízo seria superior a 10 bilhões de reais. Contudo, a fonte desse número são relatórios do COAF sobre movimentações suspeitas, relativas a diversos investigados e não necessariamente relacionadas à Petrobras. É difícil fazer uma estimativa, mas alguns parâmetros apontam hoje para prejuízos superiores a 5 bilhões de reais apenas na área de abastecimento. Não podemos esquecer que houve corrupção já comprovada também na área internacional, o que pode elevar a estimativa”, comentou.
Com informações de Estadão e O Globo
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Mas, meu Deus, para tomar
Mas, meu Deus, para tomar essa decisão esdrúxula era necessário esperar quase três meses, criando expectativas falsas?
É essa a tão propagandeada "nova governança" da Petrobras? Vamos muito mal.
"Existem estimativas feitas
"Existem estimativas feitas na imprensa de que o valor do prejuízo..." Eles vazam e depois dizem que é a imprensa. Que conluio do cão!!!
Isso é intriga da oposição
Isso é intriga da oposição para envolver Dilma. Petrobras é mais do independente, tem poder de fazer o quiser sem que deva satisfação a seu ninguém
Se o fez...
Fez muito bem!
Embora não creia que tenha autoridade para isso. Influência sim.
Balanço não é lugar de brincar de conjecturas bilionárias.
Dilema político-contábil
Não sei qual a mágica que estão tentando aplicar. Acho empulhação. É impossível (ou quase) quantificar o over price embutido nos ativos ou investimentos sem uma devassa em todos os contratos e projetos da Petrobrás. Sobretudo pela dificuldade de retroagir às datas, preços e cambio da época de cada evento. O roubo, os tais 3%, os desvios estão imobilizados e fim de papo....não é prejuizo......não é conta de resultado......é conta patrimonial. Bem, há uma saida: reavaliação de ativos....com redução patrimonial....e tributação do excedente das amortizações e depreciações.
Dilema político-contábil
Não sei qual a mágica que estão tentando aplicar. Acho empulhação. É impossível (ou quase) quantificar o over price embutido nos ativos ou investimentos sem uma devassa em todos os contratos e projetos da Petrobrás. Sobretudo pela dificuldade de retroagir às datas, preços e cambio da época de cada evento. O roubo, os tais 3%, os desvios estão imobilizados e fim de papo....não é prejuizo......não é conta de resultado......é conta patrimonial. Bem, há uma saida: reavaliação de ativos....com redução patrimonial....e tributação do excedente das amortizações e depreciações.
Mas isso é evidente, balanço
Mas isso é evidente, balanço é coisa séria, nao se pode chutar um número e tirar do balanço. Tem que justificar e muito bem justificado em normas e parametros contábeis.
Creio que o que se possa fazer é uma completa reavaliação dos ativos, nada mais que isso.
Prejuízo na Petrobras
Não é possível colocar no balanço da Petrobras nenhum prejuizo. Se houve obra superfaturada e a Petrobras já pagou por ela, o prejuizo já foi incorporado como custo. Ou seja todas as obras que tiveram seus preços majorados para gerar uma propina de 3% como dizem, e a Petrobras já efetuou o pagamento, o prejuizo ja está embutido nos custos aumentados. Dessa forma, se as obras já foram pagas, o prejuizo já ocorreu na diminuição do lucro auferido. Se for colocado no balanço algum tipo de prejuizo por obras superfaturadas e já pagas, a Petrobrás estará sendo penalizada duas vezes.
Balanço
Qualquer que fosse o "prejuizo" apresentado - 50 milhões ou 50 bilhões - haveria um monte de gente apontando fraude nos cálculos, e o assunto renderia manchetes escandalosas mais algumas semanas. Não existe maneira de quantificar o suposto "prejuizo", porque não existe limite para o lucro das empresas contratantes. Suponhamos que uma obra tenha custado X, 20% acima do que seria o "custo". Quanto disso é lucro lícito e quanto é ilícito? Claro que pode ter havido suborno de funcionários da área, mas terá ele saído de sobrepreço ou do lucro da empresa?
Pelo jeito vivemos uma repetição de "O petróleo é nosso"
Está ficando gritante o conluio para detonar com a Petrobrás e o Governo Federal.
Um artigo assinado pelo Torres Freire (?) no UOL, hoje, é um descarado lobby para a demissão de Graça Foster e a condução de algum "top do mercado" (deve ser algum Pires, Steinbruch ou Zilberstejn da vida, de certo algum campeão da mídia) para o comando da estatal.
A receita do tal artigo é a manjada de sempre: Como fontes "cúpula do Governo", "gente do Governo", "pessoas de relevância no Governo", Conselheiros, Ministros etc.
Pelo jeito, revivemos hoje a batalha do "Petróleo é nosso", ao invés de Getúlio, Dilma. Ao invés de Chateubriant, Marinhos (e penduricalhos). Ao invés de Lacerda, Serra ou Aécio. Ao invés da Aeronáutica, o Judiciário.