Temer: Após guerra contra reforma, vem o silêncio e a aprovação extraordinária

Mandatário disse que “aqueles que protestaram” depois são “obrigados a curvar-se à realidade”

Fotos públicas
Jornal GGN – O presidente Michel Temer disse que após a aprovação de uma reforma ocorre “uma aprovação extraordinária e o silêncio daqueles que protestaram, porque foram obrigados a curvar-se à realidade que aquela reforma trouxe”.
A afirmação ocorreu em evento no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (16), ao lado do ministro alvo de investigações, Eliseu Padilha, da Casa Civil, Antonio Imbahassy, da Secretaria de Governo, além de parlamentares aliados e empresários.
Temer assinou nesta quartsa um decreto que firma o setor de supermercados como atividade essencial da economia. Na ocasião, defendeu a aprovação das reformas, como a trabalhista e a previdenciária, que segundo ele são uma “necessidade premente”.
Pediu o apoio do empresariado para a aprovação da reforma da Previdência e disse que a falta dessas medidas são o que ocasionam o atual déficit na economia, prejudicando setores como o comércio.
No discurso, falou que quando as reformas são propostas pelo governo, muitos “só pensam em si ou no dia imediato”, e não pensam no Brasil. E que apesar de não ganhar o apoio popular, seu governo peemedebista terá o reconhecimento depois, não como “populistas”.
“Tentam pegar nossas palavras, tentam pegar nossos gestos do governo, uma ou outra falha para tentar desmoralizar”, disse Michel Temer, sem citar a oposição, e criticou o “pressimismo de opinião, não de ação”.
“Toda vez que você propõe uma reforma, a primeira coisa é uma guerra brutal contra a reforma, não é? Logo depois, reforma aprovada, o que se verifica nas pesquisas é uma aprovação extraordinária e o silêncio daqueles que protestaram, porque foram obrigados acurvar-se à realidade que aquela reforma trouxe”, afirmou o presidente.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  • Tentam pegar nossos gestos

    Certo, temer, a gente sabe  que com esse gesto de suas mãozinhas secas  você está mandando a gente tomar .....      ,

    Tomamos os seus gestos e lhe desejamos o mesmo, em breve tempo.

  • mais que ridículo, re dí cu lo !

    O que esse presidente ladrão (segundo o blog do PHA) quer?

    Chamar quem não concorda com as porcarias lesa pátria que ele e sua gangue fazem todos os dias, para o "pau"?

    O que posso eu ancião, contra um bando de bandidos que tem a justiça a polícia e o exército sob seu comando?

    Até quando essa matilha comandada por estrangeiros e aqui dentro pela globo vai continuar mandando e destruindo o pais? 

    Acho que isso não vai acabar bem!

     

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