Áudios Stela do Patrocínio

Enviado por José Carlos Lima

 

Redação

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  • Uma ilustre mas desconhecida

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Stela_do_Patroc%C3%ADnio

    Stela do Patrocínio (1941 - 1997) foi uma poetisa brasileira. Viveu por quase 30 anos internada na Colônia Juliano Moreira (a mesma em que foi internado Arthur Bispo do Rosário), onde faleceu. Stela usava uma forma de poesia oral para se comunicar, o que a diferenciava das outras pessoas internas e chamou a atenção da artista plástica Nelly Gutmacher[1][2] que, na década de 80, convidou a poeta a montar um ateliê na Colônia.

    As falas poéticas de Stela do Patrocínio foram gravadas em fita cassete e, anos depois, transcritas, organizadas e publicadas em 2001 pela escritora Viviane Mosé[3] no livro “Reino dos bichos e dos animais é o meu nome[4](Azougue Editorial), finalista do Prêmio Jabuti.[5] Em 2005, a fala poética de Stela foi transformada em ópera pelo compositor Lincoln Antonio[6].

  •  Peça na Rua Barra Funda

     

    Peça na Rua Barra Funda explora obra poética de Stela do Patrocínio A peça faz temporada de 1 setembro a 29 de outubro às sextas, sábados e domingos

     Cleide Queiroz estrela o espetáculo, que fica em cartaz até o fim de outubro. Foto: João Caldas 

    Publicado às 16h

    Nascida em 1941, Stela do Patrocínio foi internada no Centro Psiquiátrico Pedro II aos 21 anos, quando diagnosticada como psicopata e esquizofrênica. Quatro anos depois, foi transferida para a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, onde permaneceu até sua morte em 1992. Durante seus anos de isolamento, Stela desenvolveu um discurso poético. Seu “falatório”, carregado de angústias, retrata a rotina manicomial e, sobretudo, revela sua visão da vida, do mundo e de si mesma.

    “Palavra de Stela” é um espetáculo solo interpretado por Cleide Queiroz com direção e dramaturgia de Elias Andreato. No espetáculo a personagem narra sua trajetória, expõe seu cotidiano e revela seu olhar de perplexidade diante da vida e dos seres humanos.

    Elias Andreato escreveu o texto especialmente para Cleide Queiroz. Com 50 anos de carreira em teatro, cinema e televisão, a atriz traz uma relação muito pessoal com a temática proposta, pois é uma mulher negra que durante sua adolescência conviveu com a internação de sua mãe esquizofrênica.

    “Por meio da fala de Stela do Patrocínio, pretendemos levar o espectador a uma reflexão acerca da visão que temos sobre loucura e lucidez, bem como chamar sua atenção para como a sociedade enxerga a diferença e lida com o outro”, diz Elias Andreato.

    A criação do espetáculo tomou por base o registro em áudio da obra de Stela do Patrocínio realizado na década de 1980 pelas artistas plásticas Neli Gutmacher e Carla Guagliardi, posteriormente, transcrito e organizado por Viviane Mosé no livro Reino dos bichos e dos animais é o meu nome.

    Ficha técnica

    Texto original: Stela do Patrocínio

    Adaptação e direção: Elias Andreato

    Elenco: Cleide Queiroz

    Música original e arranjos: Jonatan Harold

    Preparação Vocal e Assistência de direção: Raphael Gama

    Desenho de Movimento: Roberto Alencar

    Cenário e figurino: Mira Haar

    Direção de produção: Sonia Kavantan

    Coordenação do projeto: Carlos Moreno

    Realização: CIC Produções Artísticas

     

    Serviço

    Palavra de Stela

    Quando: de 1° de setembro a 29 de outubro. Sextas às 21p0, sábados às 21h e domningos às 19h
    Quanto: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
    Onde: Teatro do Núcleo Experimental. Rua Barra Funda, 637

    http://www.folhanoroeste.com.br/noticia/detalhe/14570/peca-na-rua-barra-funda-explora-obra-poetica-de-stela-do-patrocinio.html

    • audios e escritos...

      maravilhosamente surpreendentes, encantadores e reveladores...........................

      único caso que já tomei conhecimento da poesia ter chegado tão longe do espaço-tempo-matéria, em "decorações cerebrais", para depois retornar atemporal.................................incrível

      vou rever meus estudos sobre estas decorações na visão dos grandes pintores

      agradeço muito por ter sido possível encontrar também em palavras escritas, poesia

  • entendo que entendo pessoas assim como Stela...

    e não só esta pessoa

    porque, acredito, a quem é permitido contemplar certas partes do cérebro sem que tenha alguma referência na parte conhecida ou preservada que possibilite compreender, abre-se uma porta para a pessoa se perder.................................

    livre dos sentidos, para maioria de nós muito mais imperceptíveis do que inexistentes

    para quem se aventura sem medo nestes espaços-tempo simplesmente por achar que compreende com base no que já leu ou ouviu de enganadores, o transe temporário é o conforto, um perdão

  • gostei muito porque já tentei entender a reencarnação por aí

    mas me perdi todo, de todas as partes, ou me expulsaram das partes ainda, para muitos, só decorativas do cérebro................................................................................digo decorativas porque são muito bonitas, mas não só............................................................................mas não é pela beleza que vocês identificam da parte preservada, essa parte é muito pouco, pequenina e apenas bela.........................................um simples perdão para nos distrair ou iludir ou deter ou fixar...................................carrego nos ou, como ous, porque meu forte sempre foi meus olhos, a visão

    qualquer pio nesta parte decorativa revela que você não é do lugar, ou do mesmo nível, então é expulso como num despertar

    o que vem pegando até agora é que eu já chego lá gritando para as conexões que eu nunca pedi para nascer e nem tinha nascido ainda no tempo das coisas ou vidas que as conexões iluminam......................................isso já ouvi até dos presentes no hoje e no amanhã

    aí me expulsam com um sai daqui criança, mas saiba que lhe é permitido voltar amanhã mentalmente ou calado

    acho que sou um louco que fica bom, depois louco novamente, depois bom, mas diferente, depois louco, depois criança, depois adulto, depois corvo, depois borboleta ou depois sombras e depois sol............................................

    o que seria dos grandes pintores sem o vai e vem alucinante das cores?

     

  • O ANDRE RS T SOU EU - Se nos apresentou por acaso este post....na verdade o André Rs T que fez alguns comentários sou eu sim.....um pseudônimo criado para falar mais e mais sem ser evidente.....que Falatorio sem fim : deve ser daí a identificação com Stella...

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