Vocês acham que a vuvuzela é a coisa mais irritante que já ouviram? Creem que foi inventada pelos chineses como cruel instrumento de tortura e levada à Copa da África do Sul para ser testada como arma de destruição em massa? Arrepiam-se só de pensar no inferno que vai ser a caxirola em 2014? Se vocês acreditam nisso tudo é porque não conheceram Juanita Banana.
Quem viveu a década de 60 e sobreviveu aos efeitos de Juanita sabe do que estou falando.
Nessa época a Guerra do Vietnã corria solta, e os Estados Unidos usavam e abusavam dos meios mais sórdidos para sobrepujar o inimigo. Um deles foi Juanita. Só que o tiro saiu pela culatra, a emenda ficou pior que o soneto, e Juanita derreteu cérebros indiscriminadamente. Escapou de qualquer controle.
Os arquitetos dessa hecatombe foram Tash Howard e Murray Kenton. Com apoio total do Departamento de Defesa Americano, projetaram Juanita para ser usada em todo tipo de terreno. A ofensiva inicial foi protagonizada por The Peels, grupo de elite criado especialmente para disseminar a nova arma. Em seguida vieram Henri Salvador e Luis Aguilé. Depois disso a coisa descambou.
Juanita invadiu sem dó nem piedade todos os rincões do planeta. Ganhou versões em vários idiomas, até em búlgaro, língua que nem o diabo entende. Virou uma epidemia mundial.
Até os dias de hoje podemos sentir seus efeitos deletérios.
Para fazer jus à sedutora denominação desse inferno na Terra, aqui vai uma dúzia de Juanitas Bananas:
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