Uma linda crônica sobre Poços de Caldas, por Giorgia Sena

Enviado por Sorano

Uma linda crônica sobre Poços

Por Giorgia Sena

Via Facebook

Uma vez, eu estava com a Profa. Walnélia e o Professor Hermógenes e ele olhou pra uma casinha ali na esquina da Gama D´ Eça com a Bocaiúva e disse: – Essa casinha parece uma menina… Era uma casinha toda delicada, florida. Sempre que vejo, lembro dele. E foi isso que senti ao conhecer Poços de Caldas. Poços parece uma menina… uma menina bem linda, bem doce e bem meiga. Fiquei encantada, enternecida.

Entrei de carro, depois de uma viagem difícil, que durou 4 horas (depois eu conto essa parte…). Mas mal entrei, já me alegrei com as centenas de árvores ao longo da via que dá acesso a Poços… árvores frondosas e cheias de flores roxas. Lindas, lindas. Acho que não poderia ser melhor a época para eu conhecer, ainda que de leve, Poços de Caldas.

Quando eu cheguei no hotel, abri a janela, olhei pra praça e ouvi a versão instrumental daquela música “Então minh´alma canta a ti Senhor…quão grande és Tu, quão grande és tu…” . Era o prenúncio do que estava por vir. Poços é uma cidade assim, de enlevo. A alma se alegra…

O coreto, os violeiros, música tocando o tempo todo… carrinhos de pipoca e picolé, trenzinhos… É uma sensação de voltar no tempo, voltar a um mundo mais puro, com menos tecnologia e mais contato humano.

Graças ao incentivo, estímulo e às dicas do querido Professor Fabiano Melo- que deveria ser escolhido o Embaixador de Poços – eu cancelei a reserva que tinha num hotel simplinho e fiquei no Palace. O Palace é o hospital da novela das sete. Mas como eu não vejo novela, não sabia. Um hotel antigo, com móveis antigos, telefone antigo (aqueles pretos!), pé direito alto… Um hotel em estilo neoclássico. Lindo de morrer. A piscina, inclusive… charmosa e com água sulfurosa! Consegui meia horinha para tomar um banho lá… Adorei.