O investimento em infraestrutura como saída global

A lógica da crise mundial é sistêmica e circular:

  1. A desregulação econômica produziu uma miríade de novas ferramentas de alavancagem que levaram à maior crise econômica pós 1929.

  2. Para impedir quebras bancárias, países injetaram um caminhão de recursos nos seus respectivos sistemas, estatizando a dívida privada e gerando monumentais dívidas públicas.

  3. O FMI acorreu em auxílio das economias mais endividadas aplicando a fórmula tradicional de exigir fortíssimos ajustes fiscais, responsáveis pela destruição das estruturas sociais e do dinamismo econômico em várias delas.

  4. O equilíbrio global ocorre quando as economias deficitárias conseguem se equilibrar à custa das economias superavitárias. Mas o que se observou na outra ponta foram as grandes economias – Alemanha à frente – jogando em uma retranca fortíssima, mantendo seus superávits comerciais.

  5. Por seu turno, a economia chinesa vem passando por transformações estruturais visando mudar o centro dinâmico do mercado externo para o interno. No meio da trajetória foi apanhada pela redução do nível de atividade europeu.

  6. A redução da atividade na China impactou de frente os países produtores de commodities, especialmente minério de ferro e petróleo.

Tem-se, agora, o segundo tempo da crise de 2008, em muitos pontos similar à de 1930, quando as atitudes defensivas dos países impediram o ajuste global.

***

É nesse quadro que a infraestrutura pública volta a ser vista como saída global e, provavelmente, será o tema preferencial na reunião anual de Davos.

Em recente artigo, o economista Dani Rodrik – professor da Kennedy School of Government da Universidade de Harvard – lembra que nos últimos anos os investimentos em infraestrutura andaram fora de moda entre os especialistas em desenvolvimento. Eram tratados pejorativamente como “fundamentalismo do capital”.

Em lugar da ênfase no setor público, o capital físico e a infraestrutura, cresceu a alternativa de priorizar os mercados privados de capital humano, com formação de competências, e reformas na governança das instituições.

***

Pode ter chegado o momento de se rever esses conceitos, aconselha ele. Em grande parte dos países em crescimento, há uma participação relevante do investimento público.

Na África, a Etiópia tornou-se a mais surpreendente história de sucesso da última década, diz ele. Desde 2004 sua economia tem crescido a taxas superiores a 10% ao ano. É um país pobre em recursos, que não se beneficiou do boom das commodities nem recorreu à liberalização econômica e às reformas estruturais recomendadas pelo Banco Mundial e outros doadores de recursos.

O que ocorreu foi um aumento maciço no investimento público, de 5% do PIB no início da década de 1990 para 19% em 2011, a terceira maior taxa do mundo.

***

Na Índia, o investimento público continua garantindo o crescimento, compensando a perda de dinamismo dos investimentos privados e das exportações.

Na América Latina, a economia em melhor estado, a boliviana, deverá crescer acima de 4% em 2015. E a base é o investimento público total, que mais que dobrou em relação à renda nacional, partindo de 6% para 13% do PIB de 2005 a 2014.

***

Para Rodrik, é hora dos países, tanto desenvolvidos como emergentes, voltarem a prestar atenção ao tema.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Clao que essa  é uma

    Clao que essa  é uma manifestação minha ,pessoal e intranferivel.

    Eu sou uma pessoa e um voto, afora a minha voz.

    Mas, para mim, ingênuo que sou e s sincero que sempre fui,  a Dilma subiu no telhado.

    E está lá nas beirinhas. juntinha com o Zé das Couves, entre outros.

     

    Ai, ai, Caramba!

     

  • Economia de Guerra

    Atividades que não precisamos ficar esperando o tal de “investidor” são numerosas, pois temos de tudo aqui no Brasil, e até mais do que o Egito quando fez as pirâmides, ou quando a China fez a muralha. Temos gente desempregada, matérias primas, alimentos, materiais de construção e etc. Uma guerra bacana sem inimigos que possam nos neutralizar, mas apenas a nossa preguiça e a alienação global. Para vencer isso precisamos de consciência, iniciativa e desejos reais de executar:

    1.       Infraestrutura: Geral, com uso intensivo de mão de obra, desde obras estruturantes (terrestres ou de navegação) até pavimentação de ruas com paralelepípedos (Atividade implantada com sucesso no Chile, em momentos de elevado desemprego);

    2.       Serviço Militar: Serviço do tipo cívico-militar obrigatório. O profissional recém-formado e os estudantes avançados prestam serviços à comunidade – na forma de estágio - em locais distantes, distribuídos mediante critério de interesse nacional (médicos, professores, engenheiros, e etc.). O jovem desempregado, além do seu preparo militar básico, deve estudar e concluir cursos profissionalizantes, dentro do período de serviço militar (não sai com um fuzil na mão, mas com um diploma e com amor ao Brasil). Ainda, este contingente deve participar na execução de obras de infraestrutura, dirigidos pela equipe de engenharia do exército e da marinha.

    3.       Esporte Amador: Nas mãos dos Departamentos de Esporte e Escolas de Educação Física das Universidades Federais, irradiando e coordenando o esporte em colégios e escolas, ao longo do Brasil.

    4.       Polos de Desenvolvimento: Como a produção de aço ao longo do Brasil, destravando a economia local à montante e à jusante. Muitos outros polos, de outras espirais econômicas, poderão surgir.

    5.       Substituição geral de importações e negociação no âmbito do MERCOSUL ou América do Sul no seu conjunto;

    6.       Completar as voltas da espiral de crescimento que essas atividades geram localmente. Hoje, a economia trava quando parte importante do dinheiro da “espiral” de crescimento passa pela mão de deslumbrado que gosta de Miami;

    7.       Outras atividades de “guerra”. Façamos a nossa própria China, aqui no Brasil.

    A Coréia do Norte não apresenta estatísticas econômicas, como taxa de inflação ou outros indicadores, mas já desenvolveu armas nucleares (em outro tipo de guerra, que aqui no Brasil não precisamos). Cuba cresceu 4,7% (PIB) em 2014; com apenas 2,7% de desemprego e 5,3% de inflação. Daqui a pouco entrará a fazer parte da economia de mercado.

    Citei apenas dois países que, embora seja discutível a sua “liberdade” (palavra que devemos ter cuidado para usar), notadamente são mais fechados perante a economia global, e isso nos demonstra que os resultados financeiros de um país globalizado sempre são prejudicados no seu desempenho, por conta das perdas internacionais.

    Brasil deve-se fechar para balanço (embora parcialmente), estancar as perdas internacionais (saudade do Brizola!) fazer o seu dever de casa, e em seguida, discutir “relação” com o mundo globalizado.

  • Motivos impeditivos de mudanças
    1) Os governos pelo mundo com altas dívidas.
    2) Os empresários não têm mais dinheiro público e são aversos a arriscar o seu rico dinheirinho.
    3) Bolhas no mercado financeiro.
    4) Alta concentração de riqueza, que dificulta a circulação.
    5) Salários no limite.
    6) Desemprego em alta.
    7) Sociedade do medo.
    8) Cadeia de consumo saturada.
    9) Esgarçamento do modelo representativo.(falha no poder de influência da população)
    10) Instabilidade política pelo mundo.
    11) Falta de lideranças politicas e populares.
    12) Falta de pensamento acadêmico que aponte o novo.(Piketty, uma ilha)

  • O que mais dói

    é que esse caminho, não somente agora, apontado por Rodrik, há alguns anos, vem-se ouvindo de outros analistas econõmicos sérios: Wolf, Krugman, Stiglitz, Mariana Mazzucato, e no Brasil, Belluzzo, Laura Carvalho, Ricardo Carneiro, e outros.

    E daí? Alguém no governo pensou mais detidamente nisso? Ganhas as eleições, tornou-se obsessão "agradar o mercado". Qual o de produtos, serviços, ou somente os mercados financeiros?

    O que a China fez antes de começar o seu pouso e sua transição estrutural se não investir maciçamente em infraestrutura?

    Dói!!!

  • é a hora mais urgente da

    é a hora mais urgente da aplicação de investimentos estatais na infraestrutura

    para fazer  girar a economia e manter e ampliar os empregos...

    mas os economistas do chamado mainstream continuam

    expelindo regras sobre  ajuste fiscal....

    • O Estado brasileiro esta

      O Estado brasileiro esta falido. Devem para Deus e o mundo. Investir como? Por isso precisa por a casa em ordem para depois investir.

  • Do Conversa Afiada:
    - Grande Profeta, quer dizer que vaca foi pro brejo ?

    - Foi.

    - Foi ?

    - Foi.

    - O que aconteceu ?

    - Como diz o teu amigo, o casamento de China com os Estados Unidos acabou em litígio furioso.- Como diz o teu amigo, o casamento de China com os Estados Unidos acabou em litígio furioso.

    - Como assim ? Que casamento ?

    - Os chineses davam dinheiro para as famílias americanas comprarem produtos chineses. Os americanos fingiam que não estavam mergulhados num buraco, estouravam o cartão de crédito e os chineses se enchiam de ganhar dinheiro.

    - O que faziam os chineses ?

    - Investiam. Onde já se viu um país investir 50% do PIB ? E produzir mais aço do que o mundo pode consumir em cem anos ! Construir uma ponte que ia do rio Amarelo ao Bósforo ! É porque eles estavam entupidos de dinheiro.

    - E passaram a ser os maiores importadores de petróleo do mundo …

    - Sim…

    - E agora ?

    - Agora, estamos na segunda fase da grande crise de 2008, aquela que a quebra do banco Lehman, em Wall Street, disparou …

  • Sim, investimento, agora só

    Sim, investimento, agora só me diga como nosso governo irá fazer isso pagando uma selic de mais de 14% ao ano e hoje, provavelmente, vai aumentar ainda mais?

    Se algum economista vier ao brasil e estudar o caso brasileiro, recessão com aumento de juros e explicar, é Nobel na certa!

  • Dívida pública

    Como aumentar o gasto público em infraestrutura se a maioria dos países está endividada, mais do que antes da crise de 2008?

     

  • A bolha chinesa.

    A grande crise do momento nasce em solo chinês e vem sendo gestada há pelo menos 10 anos. Qualquer analista que acompanhe de perto o movimento chinês sabe que muito desse "milagre" chinês tinha pé de barro. Uma ida até a China e pode-se conferir a miríade de investimentos em infra-estrutura abandonados, cidades sem ninguém morando. Desde 2008, com a crise nos mercados europeu e americano, a China fez uma inflexão para o mercado interno, tentando manter os índices de crescimento (que, na cabeça do PC Chinês, são a chave para a estabilidade política).

    Muito dinheiro jogado fora, na tentativa populista do governo de manter esses níveis de insanos de crescimento - mandaram às favas a Economia e o Meio Ambiente. Mais uma vez, as impressões digitais do Estado em toda a cena do crime.

    Plano de Aceleração Chinês - o final é a economia completamente (aí sim!) desregulada, rumo ao caos. Soa familiar?

    Regulação imposta pelo Estado traz caos muito maior que a "desregulamentação" do mercado. Foi assim em 29 (FED recém criado), foi assim em 2001 (FED mantendo artificialmente baixas as taxas de juros), em 2008 (Fanny Mae e Freddie Mac eram controladas pelo Governo, FED bancou os quebrados e "socializou" as perdas) e está sendo assim agora na China. Um buraco desses, na 2a maior economia do mundo, arrebenta a todos, mas afeta mais aqueles que vivem de exportar matéria prima e que insistem em não fazer a liçãozinha de casa... Segurem os chapéus...

     

    • Estado vs mercado

      Após sete anos de crise mundial, provocada, segundo você, pela intervenção do Estado na economia (Fanny Mae e Freddie Mac eram controladas pelo Governo), economistas renomados estão tentando achar uma saída, uma delas sendo o aumento de gastos públicos com infraestrutura.

      Mas você é contra, por princípio, pela simples razão de que qualquer intervenção do estado é prejudicial à economia.

      Então, eu pergunto: qual seria sua solução para o mundo, e o Brasil, sair da crise?

      Para o Brasil, já adivinho  sua solução: “fazer a lição de casa”. Isto é, o ajuste fiscal. Parece que não está dando muito certo.

      Quanto à dicotomia  estado versus mercado, acho que deveria ser mudada para os 1%% versus os 99%, já que a lógica do capital financeiro está dominando o estado.

      • Desajuste

        Fernando, mas que ajuste está sendo feito? Os gastos correntes continuam subindo, mesmo com queda na atividade. Déficit acumulado de mais de 100 Bi, isso pra mim não é ajuste fiscal. Me desculpe mas a "lição de casa" não está sendo feita.

        • O dever de casa

          Cristiano,

          Cerca de 95% dos gastos do governo são obrigatórios, não há como cortar, de imediato. Pode ter tido aumento, devido à inflação. Comparando com o PIB, certamente houve aumento, devido à queda deste.

          Quanto aos gastos discricionários, não acredito que houve aumento, acho que houve redução.

          Quanto ao déficit de R$ 100 bi, acredito que parte disso é devida ao reconhecimento de gastos anteriores não contabilizados (pedaladas fiscais). Estou falando isso sem ter dados atuais em mão, portanto posso estar errado.

          Mas é bom ter em mente o seguinte: o déficit fiscal é o resultado de: 1) aumento de gastos, 2) redução de receitas ou 3) uma combinação de ambos. Mesmo sem aumento de gastos, o déficit fiscal pode aumentar se houver queda da receita.

          O grande problema de reduzir gastos governamentais numa conjuntura de queda da atividade econômica é que a receita cai mais rapidamente do que a economia obtida com a redução dos gastos, o que aumenta o déficit e a relação dívida bruta/PIB, que é exatamente o que está acontecendo.

          Você provavelmente já conhece tudo isso, mas o fato é que muita gente acha que o orçamento público é igual ao orçamento familiar. Quando uma família gasta mais do que recebe (normalmente salário), a única forma de balancear o orçamento é reduzir gastos, já que a receita é fixa.

          No orçamento público, a receita não é fixa, varia de acordo com a atividade econômica. Uma redução de gastos do governo resulta numa redução da receita do setor privado, e consequentemente uma redução da receita do governo.

          Quanto à expressão “fazer o dever de casa”, de tanto ser repetida a torto e a direito, pode significar tudo ou nada.

          Quando os EUA lançaram o mundo numa crise, será que “fizeram o dever de casa”?  

           

          • Ferruccio, o que mais

            Ferruccio, o que mais influenciou a redução da receita neste ano não foram os cortes do governo. Primeiro porque não houve redução significativa de gastos, segundo que somos uma Economia de Mercado (ou éramos), e a participação do Estado no PIB comparado ao da iniciativa privada não é grande a ponto de, em função de alguns cortes de despesas (Que cortes?), derrubá-lo em 3,5% em um ano. Ou seja, quem está cortando de fato é o Mercado. O que derrubou a Economia, além dos fatores externos já conhecidos, foi a crise de confiança, a falta de credibilidade, e até a incapacidade do Governo em conseguir fazer os ajustes necessários. O que derrubou a Economia foi a constatação do empresário de que, após anos de descontrole fiscal e estagnação economica, ou o Brasil realiza os ajustes necessários na economia e as reformas imprescindiveis na administração e na política, ou vamos quebrar. Aí ao olhar para o Planalto, o empresário vê uma Presidente sem o mínimo de credibilidade/popularidade pra impor qualquer sacrifício à população, uma Presidente sem prestígio político pra propor e conseguir aprovação no Congresso de qualquer mudança que seja, e chega à conclusão que só não vê quem não quer.

          •  
            Cristiano
            Concordo com você

             

            Cristiano

            Concordo com você quando diz que parte da queda da receita do governo é devida à falta de confiança dos empresários em investir.

            Levy foi colocado no Ministério da Fazenda como parte do plano do governo justamente para recuperar a confiança dos empresários e a volta dos investimentos.

            Segundo muitos analistas e economistas, o ajuste fiscal era absolutamente necessário para a volta da confiança, e o Levy tinha o encargo de fazer esse ajuste. O indicador mais importante era a relação dívida bruta/PIB, que estava crescendo perigosamente. Levy prometeu que, após um sacrifício inicial, a atividade econômica se estabilizaria até o fim de 2015, e haveria um pequeno crescimento em 2016.

            Mas nem todos os analistas e economistas concordavam com o plano do Levy. Houve na época um manifesto de economistas de renome (manifesto esse solenemente ignorado pela grande mídia) discordando do plano Levy. Esses economistas não descartavam totalmente a necessidade de um ajuste fiscal, mas achavam que, numa conjuntura de queda da atividade econômica, o mais importante era achar formas de incentivar o investimento.

            O plano Levy fracassou, como já era previsto por muitos economistas. A relação dívida pública/PIB piorou substancialmente. Os adeptos do plano Levy tentam agora achar justificativas para o fracasso, culpando o Legislativo e o governo por não efetuarem os cortes necessários.

            O fato é que é praticamente impossível balancear o orçamento público numa conjuntura recessiva.

            A situação agora é tão grave, que acredito pouco analistas irão insistir no ajuste fiscal, da forma inicialmente proposta pelo Levy. A prioridade é dar mais atenção ao investimento, principalmente na infraestrutura, sem desprezar o controle dos gastos públicos.

             

             

          • Ferruccio, como avaliar que o

            Ferruccio, como avaliar que o Plano Levy fracassou, sem ter sido implementado de fato? O que fracassou foi a tentativa da Presidente de implementar um programa econômico que ela mesma demonizou meses antes, nas eleições, e ainda o atribuiu aos adversários, como sendo uma solução ruim ao país, mesmo sabendo que era inevitável. Nessa brincadeira ela já começou o ano perdendo o apoio da própria base, foi e voltou várias vezes nas decisões, ficando entre o que o Plano exigia e o que a Base queria. Com frequência desmentia ou desautorizava o Levy publicamente. Acabou o ano, o ministro se foi e nada foi feito. 

            É claro que mais investimento alavanca a economia, mas tem que ter dinheiro pra investir. Dinheiro que não nasce em árvore, nasce do ajuste das contas públicas, e do otimismo dos investidores. Como eu disse anteriormente, a desacelaração não veio por causa de cortes, veio da constatação geral que a situação fiscal do país é grave, e que à frente do mesmo tem-se uma pessoa sem a menor condição de modificar esse quadro. Prova disso é que ao menor sinal de evolução do processo de impeachment, bolsa sobe e dolar cai. Dilma podia ter um pouquinho só de altruísmo e "entregar o boné", porque mais 3 anos assim vai quebrar o Brasil.

          • Cristiano,
            Pelo que tenho

            Cristiano,

            Pelo que tenho visto na imprensa, a Dilma deu total apoio ao Levy. Apesar do enorme desgaste com sua base, a Dilma concordou com revisão de benefícios sociais, inclusive aposentadoria.O Levy teve problemas com o Legislativo, mas a Dilma sempre o apoiou.

             

          • Então quem teve problemas no

            Então quem teve problemas no Legislativo foi o Levy, não foi a Dilma? Eu encerro por aqui, obrigado pelo debate.

            Uma última observação, a Previdencia no Brasil já é uma aberração, o déficit é gigantesco e só aumenta à medida que a população envelhece. De acordo com essa regra de 85/95 dela, uma mulher que começar a trabalhar com 18 anos de idade já vai se aposentar aos 50, nos paises da Europa não antes dos 65. 

  • Dar Norte, Rumo e Estrela para o Brasil

    Uma vêz o País andando não como barata tonta e as coisas irão se aprumar.

    A mágica se faz com Astrologia, Tarot e Geometria.

    Sem isto, neca de pitibiribas.

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