Um dos riscos da atual crise é a repetição do desastre do pós-29, quando os países entraram em um processo autofágico de desvalorizações competitivas de suas moedas e de protecionismo. Hoje em dia é considerado como o fator que agravou definitivamente o desastre. Parece que o movimento começa a se repetir.
Da Agência Estado sexta-feira, 23 de janeiro de 2009, 05:42
HÉLIO BARBOZA – Agencia Estado
Roberto São Paulo/SP
Da AFP divulgado pelo Último Segundo do IG
Europeus anunciam socorro aos produtores de leite e manteiga para compensar queda do preço em 2008
Operação federal cita “servidão por dívida”, em que os garimpeiros realizavam atividade sem qualquer proteção
Acordo poderia ajudar o tenente-coronel a pelo menos manter o cargo e não perder totalmente…
Apesar da advertência, o ministro se disse confiante em um acordo para resolver o impasse…
Nove estados e o Distrito Federal já decretaram emergência em decorrência da dengue. Minas Gerais…
Muita gente já esqueceu as centenas de milhares de mortes pela Covid-19, a tentativa de…
Entre a Tutela da Justiça e a Proteção da Infância, nem manter nem revogar, reformar…
View Comments
Da AFP divulgado pelo Último
Da AFP divulgado pelo Último Segundo do IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/01/22/banco+central+da+russia+permitira+forte+desvalorizacao+do+rublo+3553915.html
Banco Central da Rússia permitirá forte desvalorização do rublo
22/01 - 14:07 - AFP
O Banco Central da Rússia permitirá uma importante desvalorização do rublo a partir desta sexta-feira, ampliando em cerca de 10% a flutuação da moeda em relação a uma cesta euro-dólar, assinalou nesta quinta-feira a instituição em comunicado.
"A partir de 23 de janeiro de 2009, o limite será fixado em 41 rublos", diz o BCR na nota.
Pela manhã, esse limite estava fixado, segundo as agências de notícia russas em 37,22 rublos em relação à cesta de moedas, o que corresponde, então, a uma diferença de cerca de 10%.
A decisão foi tomada "devido à possibilidade de um agravamento da situação do comércio externo da Rússia, embora o Banco Central do país considera esse risco moderado.
O yuan na China logo logo vai
O yuan na China logo logo vai também.
Do Valor Online divulgado
Do Valor Online divulgado pelo Último Segundo do IG
Obama acusa China de usar câmbio para vantagem comercial
23/01 - 10:02 - Valor Online
WASHINGTON - O novo presidente dos EUA, Barack Obama, acredita que a China manipula sua política cambial para promover as exportações de suas indústrias e poderá ampliar no futuro as pressões para que os chineses revejam essa prática, indicou o próximo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner.
Em respostas por escrito a um extenso questionário que recebeu do Senado, Geithner sugeriu que o governo americano poderá adotar um tratamento mais duro com a China nessa área.
" O presidente Obama, apoiado pelas conclusões de um amplo grupo de economistas, acredita que a China está manipulando sua moeda " , escreveu Geithner..............
..............Por determinação do Congresso, o Tesouro precisa publicar duas vezes por ano um relatório de avaliação das políticas cambiais adotadas pelos parceiros comerciais dos EUA. Mas o Tesouro sempre evitou condenar o regime cambial chinês como " manipulador " , porque isso abriria caminho para o Congresso erguer barreiras comerciais contra as mercadorias chinesas..........
..........A China é o maior credor externo dos EUA, com 22% de todos títulos do Tesouro em mãos de estrangeiros............
...........Uma mudança brusca no regime cambial chinês agora criaria outros riscos para a economia global, afetando as exportações chinesas e desacelerando ainda mais a atividade econômica no mundo. " Nosso objetivo imediato deve ser convencer a China a adotar um pacote de estímulo econômico mais agressivo e fazer nossa parte aprovando um pacote de estímulo semelhante aqui " , escreveu.
(Ricardo Balthazar | Valor Econômico )
Protecionismo é ruim, más a
Protecionismo é ruim, más a abertura comercial escancarada é péssimo.
Os países adotam medidas protecionistas para blindarem a economia da concorrência externa e ataques especulativos, ruim ou não, o protecionismo gera políticas anti-crise ou cíclicas. É o que eu sempre digo, para evitar protecionismo, os mercados financeiros precisam de regulação. Entre 1929/45 os países de todo o mundo fecharam seus portos, com o Bretton Woods, o comércio mundial voltou a crescer no pós-45 em economias centrais do capitalismo (EUA, Europa, Japão e etc), nos países socialistas (URSS, China, Leste Europeu e etc) e em algumas nações do 3ºmundo (Brasil, Argentina, México, India e etc) o protecionismo continuou, pois a política de desenvolvimento era o modelo exclusivamente de "Substituição de Importação". A partir dos anos 70, quando o comércio mundial voltou a ter uma importância maior, outras nações do 3ºmundo introduziram o modelo de "Plataforma de Exportação", cuja as economias eram essencialmente exportadoras (Chile, Singapura, Malásia, Indonésia e etc).
É o fator Obama... todo mundo
É o fator Obama... todo mundo já percebeu o caráter protecionista do novo presidente americano, e vai correr para se proteger tb... As relações devem ficar mais esgarçadas daqui pra frente, e a crise, que demoraria muito pra se resolver, vai demorar bem mais.
Agora percebo quão verdadeira
Agora percebo quão verdadeira é a frase: "A economia não tolera desaforos".
Primeiro desaforo: permitir a desenfreada exuberãncia financeira, que faz as pessoas confundirem economia com picaretagem financeira.
Segundo desaforo: querer resolver a crise pela via do restabelecimento da exuberãncia financeira.
Terceiro desaforo: querer jogar todo o conhecimento da Ciência Econômica na lata do lixo histórico.
Quarto desaforo: querer reeditar a Ciência Econômica por decreto, segundo o oportunismo de interesses ideológicos.
Quinto desaforo: achar que o conhecimento de fato negativo evita que este torne a ocorrer.
"n" desaforo:...
Do Estadão de sábado, 24 de
Do Estadão de sábado, 24 de janeiro de 2009, 03:58 online
Governo do Japão quer investir em empresas para conter crise
Banco de Desenvolvimento do país compraria ações de companhias prejudicadas pelo arrefecimento econômico
EFE
TÓQUIO - O Governo do Japão estuda injetar fundos públicos em entidades não bancárias especialmente afetadas pela crise econômica, informou neste sábado a agência local de notícias "Kyodo".
Para a medida, o Banco de Desenvolvimento do Japão compraria ações preferenciais de companhias especialmente prejudicadas pelo arrefecimento econômico.
A entidade japonesa investiria nessas firmas centenas de bilhões de ienes procedentes de fundos públicos que o Governo planeja arrecadar durante o ano fiscal 2009, segundo disseram a "Kyodo" fontes ligadas ao Governo.
A medida de emergência, que tem como objetivo ajudar na recuperação do país diante da crise, começaria a ser implantada a partir do ano fiscal de 2010, que começa em abril do mesmo ano
Não sei se entendi:
- A
Não sei se entendi:
- A política protecionista (para recuperar lucros perdidos!) além de torcer a noção de competição do comércio exterior, para manter no páreo os mesmos atores, será ampliada para os outros países?
- A tal regulação estatal significa até agora que a indústria diminui salários ou demite e o governo sustenta com auxílio desemprego e que a farra dos lucros dos nossos mega agronegociantes, investidos em operações de risco, será "compensada" com o dinheiro público?