As criptomoedas e os crimes contra a economia popular, por Luis Nassif

Atualizado às 14:50

É bom que as instituições que estão vendendo ou facilitando a entrada de pequenos investidores no cassino das moedas virtuais acordem a tempo: podem incorrer em crimes contra a economia popular.

Explico

Peça 1 – Bitcoin, a pirâmide do século 21

O conceito de pirâmide é velha conhecida desde os tempos de Charles Ponzi, o que inventou o primeiro esquema, montou o primeiro negócio, sofreu a primeira queda e, depois, veio se asilar no Rio de Janeiro, que já tinha criado o jogo do bicho.

Trata-se de um jogo de perde-ganha, que segue uma sequência conhecida.

Primeiro, inventa-se um produto qualquer para ser vendido. No caso de Ponzi, o produto era dinheiro: prometia 50% de rentabilidade em 45 dias. As pessoas correram atrás das minas. Com o dinheiro que ia entrando ele ia pagando os primeiros investidores.

Como o crescimento é exponencial, em determinado momento o crescimento da pirâmide se tornava insustentável. Estourava deixando no prejuízo os que chegaram por último.

No auge do grande ciclo especulativo dos anos 2.000, o esquema foi copiado por Bernard Madoff, o financista de Wall Street que conseguiu iludir grandes nomes nos Estados Unidos e por aqui – seus fundos eram revendidos pelo Banco Safra.

Peça 2 – mercados e sorteios

As pirâmides apenas atendiam a uma demanda comum em tempos de mercados desregulados e de liquidez excessiva. Há um frenesi para criar novas ferramentas, novas operações, uma criatividade irresponsável, em uma competição irracional por rentabilidade.

Cria-se um clima de jogo, no qual se perde a percepção de realidade. Ocorreu no Encilhamento, no fim do século 19, no boom da Bolsa nos anos 70 e 90; na Nasdaq, no início dos anos 2.000, todos os iludidos atrás da dica milionária.

No encilhamento, essas dicas eram chamadas de “tacadas” por Carlitos, o cunhado malandro de Ruy Barbosa. Nos anos 70 e 80, de “bizu”.

O período pós-anos 70 foi marcado por bolhas de toda espécie: a bolha da prata, a bolha das obras de arte, as bolhas das Bolsas, as bolhas das ações de segunda linha e as pirâmides propriamente ditas: boi gordo, avestruz, Telexfree.

As formações de bolha obedecem a um ciclo conhecido:

  1. Os mais espertos identificam um produto “barato”. Montam posição nele.
  2. Outros investidores “descobrem” o produto e começam a comprar também. Esse movimento provoca uma valorização inicial.
  3. Os ganhos se espalham trazendo cada vez mais investidores interessados. O aumento de preços é diretamente proporcional à entrada de novos investidores dispostos a pagar mais.
  4. Chega uma hora que o ciclo se esgota e os mais espertos se dão conta de que o produto bateu no teto. Aí começam a desovar na alta o que compraram na baixa. O produto começa a perder valor.
  5. Quando os menos espertos percebem, começa uma corrida louca para se livrarem do produto antes que vire pó.

Alguns anos atrás, o gatilho para esses mini-ciclos especulativos eram as capas da revista Veja enaltecendo o produto e alertando os profissionais que era hora de vender.

Peça 3 – o jogo dos derivativos

A sede por apostas, que marca os últimos períodos de grande liquidez, gerou dois mercados distintos.

O primeiro, o mercado de tecnologia, com as ponto.net dos anos 2.000 e as startups de agora.

Uma empresa existente tem um histórico de resultados que pode ser projetado. Por isso mesmo, o desempenho das suas ações é relativamente previsível.

Já a startup ou empresa “greenfield” nunca operou antes. No boom da Nasdaq – o mercado de empresas de tecnologia nos EUA – qualquer maluquice em projeção de resultados tornava-se verossímil. Então abria-se espaço para toda sorte de jogadas.

No Brasil, houve o caso do Patagon – um sistema de banking – vendido por R$ 700 milhões para o Santander. Houve outros casos em que os investimentos bateram em veios de ouro, deram certo.

O segundo mercado de apostas foi o dos chamados derivativos – mercados futuros em que as duas pontas (vendedor e comprador) fazem apostas sobre o valor do produto no vencimento do contrato.

Inicialmente os derivativos surgiram para atender a necessidade de empresas de “hedge” – isto é, de se defenderem de variações excessivas de seus ativos. Com o tempo, tornaram-se mundialmente um grande cassino.

Até os bitcoins da vida, as apostas dos derivativos ocorriam nos mercados de commodities – petróleo, commodities agrícolas, câmbio.

Funciona assim:

  1. Comprador e vendedor acertam um contrato futuro a um preço de 100.
  2. Nem o comprador tem o produto, nem o vendedor quer ficar com ele. O jogo é apenas em torno das diferenças de preço do contrato com o preço à vista.
  3. Se, no vencimento, o preço estiver em 110, o vendedor paga a diferença ao comprador.
  4. Se o preço estiver em 90, o comprador paga a diferença ao vendedor.

Nesta operação, não  entra produto algum. Eles servem apenas como referência de preço.

No início, havia parâmetros impedindo muita volatilidade nas cotações. Os valores negociados dependiam da oferta e da procura dos produtos, de problemas climáticos, de fatores geopolíticos. Com o tempo, o fator financeiro tornou-se tão preponderante que houve uma perda de referência total dos fatores reais.

O estouro dos mercados de derivativos jogou a economia mundial na maior crise desde 1929.

Peça 4 – a loteria dos bitcoins

Com os bitcoins, o mercado de derivativos chegou ao auge: é um jogo que prescinde de qualquer link com a economia real.

Como funciona o mercado:

Passo 1 – define uma regra qualquer para criação da moeda.

O Ponzi da história é o criador inicial da tal moeda digital.

Os bitcoins, segundo definição corrente,  “são moedas digitais criptografadas, criadas de forma gradual e descentralizada por milhares de computadores que rodam complicados programas de criptografia, os quais exigem uma enorme capacidade de processamento e muita eletricidade”.

Há muitas outras moedas. Há moedas associadas ao aplicativo de mensagens Telegram. Uma tal de Ethereum, negociada com o código ETH, passou a ser aceita por instituições internacionais, como o JP Morgan e o Santander. Um mero anúncio de que os bancos iriam aceitar transferência de valores com a moeda promoveram alta de 10.000% na sua cotação. Sua capitalização saltou para US$ 79 bilhões.

Passo 2 – a lógica da bolha

No mercado financeiro tradicional, o ganho do emprestador é garantido por parte dos juros pagos pelo tomador. No mercado de ações, pela valorização das companhias. No mercado de títulos públicos, pelos juros pagos pelo Tesouro.

No mercado de criptomoedas, o lucro (e o prejuízo) decorrem exclusivamente da volatilidade do ativo – isto é, da variação de seu preço. Seu estímulo maior é na formação de bolhas sucessivas. A valorização da moeda decorre do processo de encontrar um investidor disposto a pagar mais, acreditando que depois dele surgirão outros investidores pagando mais ainda.

É o ciclo clássico da formação de bolhas, com uma mudança.

As tais moedas podem ser armazenadas digitalmente, inclusive nos computadores dos investidores. Significa que, ao contrário das bolhas convencionais – que estouram apenas uma vez – as bolhas de criptomoedas podem ter vários espasmos.

Cria-se um ciclo de alta, atraem-se os incautos. A bolha explode e há uma queda. Aí, monta-se uma segunda rodada, uma terceira até não haver mais patos na história.

Em muitos mercados, existe o ganha-ganha. Uma empresa lança ações, com o dinheiro captado aumenta seus lucros. Ganha quem vendeu, ganha quem comprou.

No mercado de moedas virtuais há apenas duas espécies de jogadores: os vencedores e os perdedores. O lucro dos primeiros é diretamente proporcional à perda dos demais.

Na ponta ganhadora, há mesas de operação de grandes bancos e corretoras jogando com análise gráfica e tendo poder de fogo para impulsionar ciclos de alta e de baixa. Na ponta perdedora, milhões de incautos que podem fazer fezinhas de até 300 reais.

Peça 5 – o fim da história

A bolha de criptomoedas vai explodir, tão certo como dois e dois são quatro.

Afetará o mercado financeiro, na exata proporção do envolvimento das grandes instituições com recursos próprios. Mas a grande maioria vai faturar comissões com recursos de terceiros.

Bem fez a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de proibir a compra de bitcoins por fundos de investimento.

O estouro vai provocar prejuízos para milhões de pessoas.

O passo seguinte será o Ministério Público e instituições de defesa do consumidor processarem por “crime contra a economia popular” as instituições que venderam o produto para seus clientes, ou deram a eles acesso ao jogo internacional.

Diz o parágrafo IX do artigo 2º da lei que define crimes contra a economia popular:

IX – obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (“bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo” e quaisquer outros equivalentes);

(…)  Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, de dois mil a cinqüenta mil cruzeiros.

E não adiantará as ressalvas colocadas no material publicitário, de que se tratam de “moedas sem lastro”. Não reduz o tamanho do engodo.

Sobre os questionamentos ao artigo

Vamos a algumas dúvidas e posições manifestadas nos comentários:

Sobre a função das moedas

Toda moeda precisa necessariamente apresentar três características:

  • Reserva de valor: permitindo poupar o valor ao longo do tempo;
  • Unidade de conta: serve para referenciar preços de produtos, servindo como medida para o valor econômico conferido pela sociedade a cada produto.
  • Meio de troca: servir como meio de pagamento de bens e serviços, de maneira a simplificar as trocas.

A criptomoeda só se transformará em valor quando convertida em moeda real.

Dada a sua volatilidade (a facilidade em ganhar e perder valor rapidamente) não funciona como unidade de conta. Menos ainda como meio de troca.

Por exemplo, determinada revenda vende um automóvel por X. O dinheiro servirá para repor o estoque, garantir as despesas operacionais e remunerar o capital.

Como irá referenciar o automóvel em criptomoeda se da noite para o dia seu valor poderá explodir ou virar pó?

Sobre a tecnologia superior do bitcoin

Alguns dos leitores trouxeram em favor do bitcoin a tecnologia superior, que define limites de emissão, impedem fraudes etc.

Ótimo! O problema do bitcoin não é a tecnologia, mas o uso que se faz dela. Afinal, as pessoas adquirem bitcoins não para se tornar sócios da tecnologia, mas para lucrar.

Sobre o lastro

Alguns leitores argumentam que o bitcoin não tem lastro, mas o dólar também não.

Como não? O lastro do dólar é o PIB dos EUA, as receitas fiscais do governo, sua capacidade de garantir o valor da moeda.

Sobre o mau uso do bitcoin

Outro argumento é que não se deve criticar o carteiro pelo conteúdo da carta. Ou seja, o bitcoin é o máximo: ruim é o uso que se faz dele. Ora, o mau uso resulta na volatilidade da moeda, isto é nos saltos de valorização e desvalorização, incompatíveis com a função de moeda.

No caso das moedas nacionais, os Bancos Centrais têm a missão e o poder de impedir as jogadas especulativas e a formação de bolhas. E em relação às criptomoedas, quem é o agente regulador da volatidade? Nenhum. E se a volatilidade não pode ser minimizada, como poderá pretender ser moeda? É fica de cassino

Luis Nassif

Luis Nassif

View Comments

    • Bitcoin e Alticoins veio para ficar
      O Bitcoin e as Alticoins não são moedas de cassino, cassino e jogo de azar, assim como você compra ações na bolsa de valores, você pode comprar Alticoins, que serve para um projeto um propósito de atender melhorias, o bitcoin foi criado para trazer a melhoria econômica para muitas pessoas, assim ela está fazendo seu papel, já tem muitas pessoas ganhando muito dinheiro com elas, porém as pessoas não têm o conhecimento suficiente para questionar, assim lê esses artigos que são criados para desencorajar os novos investidores, a poupança não rende nada é a bolsa de valores e somente para os ricos, para os pobres resta atuar Trades e Exchange de criptomoedas, pois elas vem crescendo muito rápido e vai criar novos ricos para o Brasil é o Planeta.

    • E o DOLAR?

      E o DOLAR? Tem LASTRO? Se não tem e vale, por que uma outra moeda qq não pode valer? Se houvesse alguma regulamentação internacional e/ou multinacional ( muitas nações ) esta moeda poderia quebrar os americanos que não ao emitirem moeda sem lastro teria uma outra moeda concorrente e assim parte do mundo poderia deixar de aceitar os dolares. Se isto acontecesse os americanos teriam muitos problemas, assim, os donos do mundo ( americanos ), começam a pressionar os países PELEGOS ( brasil incluso ) a não aceitarem "o bitcoin" e continuam mandando no idiota mundo dos idiotas. Alguns PaÍses com gente inteligente e patriota são as excessões! Como exemplo, a Noruega!!!! Posso estar enganado, mas penso assim!

    • E o DOLAR?

      E o DOLAR? Tem LASTRO? Se não tem e vale, por que uma outra moeda qq não pode valer? Se houvesse alguma regulamentação internacional e/ou multinacional ( muitas nações ) esta moeda poderia quebrar os americanos que não ao emitirem moeda sem lastro teria uma outra moeda concorrente e assim parte do mundo poderia deixar de aceitar os dolares. Se isto acontecesse os americanos teriam muitos problemas, assim, os donos do mundo ( americanos ), começam a pressionar os países PELEGOS ( brasil incluso ) a não aceitarem "o bitcoin" e continuam mandando no idiota mundo dos idiotas. Alguns PaÍses com gente inteligente e patriota são as excessões! Como exemplo, a Noruega!!!! Posso estar enganado, mas penso assim!

      • Sim, o dólar tem ladtro. Seu
        Sim, o dólar tem lastro. Seu lastro é a economia americana e o Estado americano. O que caiu em 73 foi o lastro material em ouro por um motivo simples: não ha ouro suficiente no mundo para lastrear a riqueza que circula globalmente em dolar, para nao falar na outras economias. Por isso bitcoin não é uma criptomoeda e sim uma pseudomoeda.

        • E blockchain é um sistema de

          E blockchain é um sistema de compensação das trocas, serviço equivalente às tradicionais compensações de cheques, por exemplo. A adoção de um blockchain teria efeito nulo sobre a questão de lastro de qualquer moeda, ele só garante o lastro daquela operação, daquele cheque, naquela moeda, independente se a moeda em si tem lastro ou não.
           

    • Lastro...
      Amigo, o lastro no Ouro caiu na decada de 70. Hoje nosso dinheiro é na base da confiança no governo, por isso se chama moeda fiduciaria (FIAT). Todo sistema financeiro mundial existe em torno de um dinheiro que não existe de fato. Pesquise sobre depósito compulsório e vc verá o qnto de dinheiro realmente existe no mundo.

      No Brasil, o depósito compulsório é de 40% nos EUA e 10% e na Uniao Europeia e 3%. Ou seja, nos EUA 100 dolares depositados, apenas 10 precisam "ficar" no Banco o resto pode ser emprestado para outro cliente.

      A Blockchain surgiu como um meio de troca e reserva de valor pagando pouca taxa na transferencia e usando a criptografia para evitar falsificações e consequentemente o gasto duplo. E tudo isso sem precisar de regulamentação de Banco Central e muito menos de agencia bancaria. Alem de não precisar de garantias de governo.

      O Japão jà regulamentou e esta estudando cada vez mais a blockchain e as criptomoedas. Os EUA tb estao investindo nesta nova tecnologia.

      Sobre ser uma "casa de apostas" me explique como funciona a economia mundial e mercado de ações?

  • Nassif, há uma diferença

    Nassif, há uma diferença entre o Bitcoin e as centenas outras criptomoedas que surgiram e surgem no vácuo da pioneira.

    É aí que reside o perigo.

    O Bitcoin, ao contrário, lançou a tecnologia Blockchain, a mais revolucionária dos últimos 20 anos na área digital até poucos anos atrás. A tecnologia Blockchain está sendo aplicada e desenvolvida por muitos setores, inclusive o próprio setor bancário e governos.

    A outra questão é de que, num mundo digital, cada vez mais digital, faz-se necessário e até urgente um meio de pagamento igualmente digital. Foi para isso que o Bitcoin nasceu e este é o objetivo. Uma moeda digital, universal, descentralizada, segura contra falsificações, de quantidade limitada (não se pode produzir mais cédulas, como fazem os bancos centrais) e sobretudo accessível a todos.

    O fato de não ter concorrência e ter pego o mundo financeiro no contrapé é que faz a moeda digital ter inimigos, ao mesmo tempo que atrai especuladores de todos os lados, coisa natural em todos segmentos da economia.

    Culpar o Bitcoin pela jogatina em torno dele é como culpar o carteiro pelo conteúdo da carta. 

    • Certo , só falta uma coisa para eu conseguir entender

      num mundo digital, cada vez mais digital, faz-se necessário e até urgente um meio de pagamento igualmente digital. Foi para isso que o Bitcoin nasceu e este é o objetivo. Uma moeda digital, universal, descentralizada, segura contra falsificações, de quantidade limitada

       

      OK! só que é assim : as moedas históricas e tradicionais com as quais estamos acostumados têm o tal poder liberatório de cunho forçado , isso quer dizer : há um governo emissor e soberano por trás delas o qual garante o seu curso e poder de pagamento. 

      O dólar ou o Euro são garantidos por seus respectivos governos , e o seu valor advem do poder de compra sobre as economias nas quais circulam . A força da economia americana garante que o dolar seja aceito em qualquer parte do planeta , pois o governo americano garante sua aceitação em território americano. 

      Em consequência , os governos fazem com isso suas politicas monetárias : valorizam ou desvalorizam suas moedas de acordo com seus objetivos de politica economica. 

      Gostaria de entender - pois até agora não consegui - como todo esse mecanismo se aplica ao BITCOIN . Quem , qual entidade garante sua aceitação , seu cunho forçado ? Quem decide se sua emissão aumentará ou diminuirá ?  

       

    • Bitcoin
      Concordo plenamente, quanto mais leio e pesquiso sobre o ativo bitcoin, vejo que é uma tecnologia sem volta.
      Sugiro para os leigos no assunto que pesquisem, só assim vão poder entender que é uma moeda descentralizada que não depende de nenhum governo.

  • STAR OQUE ?

                Durante as manifestaçoes do gigante que acordou ,depois de ter mamado um litro de bebida misturada e vagabunda , um amigo nosso foi cotado para orçar um serviço para uma empresa que fazia a cobertura das marchas e veio me consultar a respeito  pois a tal empresa se apresentou secomo  uma startup e a forma de pagto era em bitcoins .

                Assim que ele falou em star.. interrompi  com a indagaçao ´´staroque e bioque?´´ .... desqualificando qualquer conselho que pudesse dar, uma vez que seus CEOs davam entrevistas como futuro da imprensa etc etc,  mas mesmo assim arrisquei ;olha veja se aceitam  isso na periferia , la vale transporte e vale refeiçao bastecem nos postos e compram pao na padaria e supermemrcados ele riu e foi embora.

             Passados esses anos com a volta dos bitcoins ao noticiario perguntei se  ele venderia agora os seus pois tentou durante 4 anos passalos adiante sem sucesso e ele mesmo me responde se eu descobrir quem compra avisa lo imeditamente ,paga ate a comissao da venda !

     

  • A maior parte do artigo tem

    A maior parte do artigo tem méritos.

    Mas, assim, como 99% dos artigos brasileiros sobre cryptomoedas, falta conhecimento técnico sobre as tecnologias por trás delas.

    É uma bolha? É...

    Há muito ponzi por trás? Há...

    Futures está sendo um golpe? Está...

    Mas, assim como a queda da Nasdaq, sua bolha estourando, não impediu o avanço tecnologico de gigantes como Amazon, Google, Apple, Microsoft, Nvidia.... a bolha das cryptos pode estourar, mas o futuro é delas, não há como impedir.

    Tecnologias como a blockchain, depois de encontradas, não há como voltar...

    Pq alguém vai continuar operando com um sistem que faz 30 mil operações por segundo, como o que a VISA usa... se pode fazer 300 milhões de operações por segundo?

    Pq alguém vai usar um sistema que leva 2 dias para compensar um cheque se pode compensá-lo com outro sistema IMEDIATAMENTE.

    E... lastro? Estes comentaristas... que lastro, não existe "lastro" desde 1973!!!! EM NENHUMA MOEDA DO GLOBO!!!

    Então, no próximo artigo, Nassif... seria bom ir atrás das inovações BOAS que virão com as cryptomoedas, com estouro de bolha e tudo.

  • Nassif escreveu um texto

    Nassif escreveu um texto sobre criptomoedas sem sequer tentar entender do que se trata. Esperava mais. Há quem diga que vai estourar, mas pelo menos estudou o assunto, a tecnologia, etc...

    • Não é questão de tecnologia.

      Não é questão de tecnologia. Para entender, precisa conhecer fundamentos de teoria monetária. 

      • Um tal de ethereum

        Nassif,

        bom texto e boa discussão

        segue mais informação.

        Com certeza deve ter no valor dessas redes sociais de serviços ("moeda virtual") percentual especultativo. Não me pergunte qual é o percentual.

        Vc compra "facebookcoin" quando vc troca seus dados e dados de seus relacionamentos e obtém um endereço na rede social de serviços chamada facebook, que oferece pra vc likes, videos, textos etc. Ou seja vc compra facebookcoin, instagramcoin com seus dados, a coisa q tem mais valor na sua vida. Essas redes sociais de serviços são centralizados - é uma CPU gerenciada por uma empresa. O "facebookcoin" reflete nas ações do facebook na bolsa.

        Quem estuda esse assunto fala q na verdade essas "moedas" são Datacurrencies. Seu dado é a moeda!(questão central).

        vc compra "playstationcoin" quando vc quer jogar mais rápido passa de fases na rede social de serviços da sony PS4 

        "Moeda virtual" é uma rede social de serviços em que não se tem um centralizador ( serviço distribuído em milhares de cpu), vc entrega moeda fiat e recebe um endereço e a partir disso vc utiliza os serviços q cada rede social oferece, por exemplo existem "moedas" q executam serviços de armazenamento em "nuvem" (serviço distribuído) concorrente do dropbox icloud etc (serviços centralizados), nesse exemplo vc pode ser remunerado com essa moeda virtual se vc oferta sua cpu para a rede social de serviço de armazenamento - um torrent ao contrário.

        Em relação a questão econômica esse texto é um dos melhores q já vi:

        https://blog.neufund.org/economics-of-entangled-tokens-9fc5b084e2d2

        Tem q olhar o projeto da "moeda". Muitas dessas moedas são contruídas a partir do tal do ethereum.

        Esse tal de ethereum pode susbtituir legisladores pode ser capaz de termos votação direta pelos cidadãos. Não tô dizendo se é bom ou ruim.

        Esse tal de ethereum vc pode construir contratos inteligentes (smart contracts) q executam infinitos serviços...

        para começar dá uma olhada:

        https://www.coindesk.com/united-nations-sends-aid-to-10000-syrian-refugees-using-ethereum-blockchain/

        Ou seja vc pode criar um bolsafamiliacoin/fundebcoin/transfereenciavoluntariacoin em que nela mesma vc controla tudo.

        Em relação a tecnologia existe blockchain público (os da maiorias das "moeda virtuais") e o privado (dos bancos e de empresas de tecnologia)

        Mas pense, vc usa internet(blockchain público) ou intranet (blockchain privado) para suas atividades no seu dia-a-dia?

        Em relação a esse assunto se possível leia o texto de Paul Brody da Ernest Young:

        https://www.coindesk.com/public-blockchains-lure-will-become-irresistible-enterprises-2018/

         

         

         

         

      • Toda a "tecnologia" é areia nos olhos daqueles que não......

        Toda a "tecnologia" é areia nos olhos daqueles que não sabem nada e acham que tudo é fantástico.

        Adoração ao desconhecido, quase uma religião!

  • são 2 coisas distintas..

    .. são 2 coisas distintas.. uma é a criptomoeda e toda a tecnologia por trás, sobretudo o blockchain.. outra é o uso criminoso dessa tecnologia.. de fato existe uma bolha, mas isso não invalida a moeda.. muito menos a tecnologia..

    • Isso. O artigo não está

      Isso. O artigo não está discutindo a tecnologia, mas a bolha que se formou para pegar incautos investidores.

      • Nao esta falando da
        Nao esta falando da tecnologia was esta demonizando a sua aplicacao seminal. A partir de textos como esse quem garante que a associacao entre blockchain e crime nao sera duradoura?
        A ideia se blockchain de fato assusta a todos devido ao seu carater extremamente desrrupitivo

  • Vejam o que Varoufakis disse
    Vejam o que Varoufakis disse sobre o tema.

    http://www.wired.co.uk/article/yanis-varoufakis-bitcoin-bubble-interview

    hen I first met Yanis Varoufakis in the summer of 2014, he was a highly respected but relatively obscure economist. Back then, the price of one bitcoin fluctuated around $440. Fast-forward three years and his career has followed a similar trajectory to bitcoin’s valuation. Both have experienced a meteoric rise in popularity, characterised by high-drama and volatility. Varoufakis would be thrust into the limelight as Greece’s finance minister; battling the austerity programme put forward by the Troika and today pursues the lofty ambition of trying to reform Europe. Reaching similar heights, just two weeks ago the price of one bitcoin broke $20,000 for the first time.

    Varoufakis may have been one of the very first senior political leaders to explore the use of blockchain-based payments for a national economy. At the height of Greece’s financial crisis, he developed a plan for creating a peer-to-peer parallel payments system, based on the blockchain. Yet he wants to make one point very clear: “I was never impressed by bitcoin itself; but from the beginning I was saying that blockchain is a remarkable solution to problems that we have not even imagined yet.”

    As bitcoin’s price continues to fluctuate, it has come under a steady barrage of criticism. Varoufakis is no less damning of the cryptocurrency but on very different grounds.

    Bitcoin is “the perfect bubble”
    Citing the 17th Century Dutch financial bubble in tulip bulbs, Varoufakis sees bitcoin’s current valuation as, “the perfect tulip bubble.” His explanation is simple. “Just take a look at two graphs. Graph one is a time-series of the dollar price of bitcoin, which has been growing exponentially. Graph two is the number of transactions and the quantity of goods and services that are sold and purchased by bitcoins.” The juxtaposition between these two graphs, suggests that the price of bitcoin is grossly inflated relative to its actual use. This leaves Varoufakis to conclude that, “without a shadow of a doubt, this valuation is the perfect bubble.”

    READ NEXT
    The blockchain will disrupt the music business and beyond

    The blockchain will disrupt the music business and beyond
    By KAJ BURCHARDI AND NICOLAS HARLE

    What is driving the belief behind bitcoin? Some suggest that bitcoin is becoming a “safe haven” from national fiat currencies, particularly those that have been inflated through Quantitative Easing (QE). But Varoufakis is quick to reject this narrative. The fact that similar safe-haven assets such as gold and the dollar are not matching bitcoin’s wild price swings is a clear indication to Varoufakis that investors are not fleeing fiat currencies for fixed assets. As he argued, “If there was a correlation in the price of gold and bitcoin, then of course you could make the case that investors are fleeing fiat currencies towards fixed supply assets. But that is not what is happening.”

    In Varoufakis’ view, what is really happening is the formation of a classic self-perpetuating bubble. It can be explained by one of Varoufakis’ primary intellectual influences, the British economist, John Maynard Keynes. Keynes famously studied the irrational and emotionally charged decisions that investors make when overcome by speculative fever, greed and hubris. Varoufakis believes bitcoin’s valuation is underpinned by the same irrational exuberance; “as Keynes argued, this is the kind of bubble that forms when average opinion is trying to guess what average opinion will be.” This self-referential game is what continues to erratically drive the price of bitcoin. But in terms of guessing when this bubble might burst, Varoufakis is adamant; “In non-linear dynamic systems, to predict when the bubble will burst, is actually impossible.”

    "We can not subcontract the discussions about what is proper, what is just, what is fair, what is right, to some algorithm, to any algorithm – even to the most fascinatingly brilliant algorithm"
    Yanis Varoufakis
    Whilst it may be impossible to anticipate its bursting, Varoufakis remains less concerned that the bitcoin bubble will trigger a wider financial crisis. Despite the intense media attention and a rapid rate of growth, the size of the bitcoin market remains miniscule, compared to the overall financial sector. The crypto-currency’s market capitalisation is roughly 0.25 per cent of the $73 trillion global stocks market, 0.083 per cent of the $217 trillion global real estate market and 0.033 per cent of the $544 trillion global derivatives market.

    Bitcoin is also unlikely to cause the “chain reaction effect” that Collateral Debt Obligations (CDOs) and Credit Default Swaps (CDSs) caused in the run-up to the financial crisis of 2008. Varoufakis maintains that it was the interconnection of CDOs and CDSs, with almost every other aspect of the financial sector, that caused such a widespread financial crisis in 2008. However he raises one note of caution; “I’m worried and I hear lots of noises about the creation of new financial instruments based on bitcoin, including CDOs based on bitcoin and so on. If that grows with the vengeance that we saw in 2007, then we will probably be having such worries, but I don’t think we will.”

    The fantasy of apolitical money
    READ NEXT
    Well done, Kodak. Now everyone stop pivoting to the blockchain

    Well done, Kodak. Now everyone stop pivoting to the blockchain
    By MATTHEW REYNOLDS

    Critics of bitcoin have tended to focus upon the technical limitations of the technology; its energy expenditure, its anarchic structure, its slower transaction speeds and its user anonymity. Yaroufakis agrees that there are numerous design flaws with the currency. Not least, he adds, “the fact that there are no controls, no democratic checks and balances of a bit issue and no way of back-stopping financial transactions by means of some kind of insurance policy for those that get defrauded.” Yet his central criticism focuses upon what he refers to as “the fantasy of apolitical money.”

    To Varoufakis, money is inherently political. The decisions regarding whether money is produced or not, how it is distributed and who receives it, all have significant political consequences, benefiting certain social groups over others. Bitcoin’s central design feature, that it is not governed by a central bank or decision-making authority, means that responsibility for its distribution is forfeited. This can have profound social and political implications in times of crisis.

    To understand what Varoufakis means by the political nature of money, consider how governments respond to financial crises. When a major financial crisis occurs, it is usually caused by the failure of widespread and interconnected debts. Once these debts fail, what happens is that a large part of the money supply effectively disappears. With this money gone, governments have a choice whether to replace it or not. Choosing not to replace it through the creation of new money (inflation) becomes a political decision with political repercussions. As Varoufakis suggests, “effectively you are choosing to shift the burden of a crisis onto the debtors and usually the weakest and poorest of debtors. So effectively you are redistributing power and wealth against the weaker members of society.”

    If the decision is made to replenish the money supply, like it was in 2008 through Quantitative Easing (QE), then how this money is channeled through the economy will also influence the political economy. In Varoufakis’ opinion, QE was engineered in a way to benefit large corporations. Alternative options, such as creating a new public investment bank which invests in infrastructure, education or healthcare, would have had very different political repercussions. To Varoufakis, “these decisions are fundamentally political that change the political economy and the distribution of income across a society. Whether you want to make these decisions or not, you end up with political decisions, even if the decision is not to do anything - which is also a political decision.”

    If the bitcoin bubble bursts, this is what will happen next

    Bitcoin

    If the bitcoin bubble bursts, this is what will happen next
    READ NEXT
    Rave culture is making its move onto the blockchain

    Rave culture is making its move onto the blockchain
    By BEN VICKERS AND HANS-ULRICH OBRIST

    To Varoufakis, the moment you adopt bitcoin’s fundamental philosophy, which sets the quantity of money separately from the business cycle, the economy and the political process, in effect you, “make it exogenous from anything that has to do with our collective decision-making systems. You’re making a political decision, that during times of crisis, our society is opting for a shift of power and wealth to the creators and the richer members of society.” Thus by removing the creation of money away from human decision making systems, bitcoin’s algorithm risks cementing and even accentuating current inequalities in wealth.

    As an economist inspired by the theories of Karl Marx and John Maynard Keynes, Varoufakis is chiefly concerned with the distribution of wealth and the impact this has on relationships between creditors and debtors. So, what if someone designed an algorithm that not only controls the production of money (like bitcoin) but also the distribution of money? If an algorithm could be designed to redistribute wealth more equitably, would this allay Varoufakis’ concerns with technical systems that operate outside of human decision-making processes?

    Even if such an algorithm could be designed, Varoufakis insists that “democracy and the democratic process, in my mind, is irreplaceable.” This is because humans can never settle upon a precise and defined notion of justice, fairness or equality. Even in the case of the redistribution of wealth there are various competing theories of how wealth should best be redistributed. Consequently, human societies will never perfectly agree upon an apolitical, algorithmic and technical process by which to redistribute wealth. As Varoufakis warned, “we can not subcontract the discussions about what is proper, what is just, what is fair, what is right, to some algorithm, to any algorithm - even to the most fascinatingly brilliant algorithm. These are always going to be the result of debate, of dialogue, of ‘agora’ in the ancient Greek tradition. Of sitting around and discussing until the cows come home - there is no escape from that.”

    Despite Varoufakis’ criticisms of bitcoin, the crypto-currency is gaining traction. Crisis-ridden countries, like Venezuela, are beginning to turn to it, as a surrogate to their ailing national currencies. So does Varoufakis believe that bitcoin could supersede national fiat currencies in the near future? “It’s perfectly feasible that a small nation can adopt a currency whose money supply can not be manipulated or controlled. But the real question is whether it’s desirable. On this question, I’m categorically negative.”

    In the case of Venezuela, Varoufakis advises, “Venezuela must solve its interminable political affairs before it starts thinking about bitcoin.” Rapprochement between the government and opposition must come first, for without it the polarisation in Venezuelan society makes any currency system impossible. Again, Varoufakis emphasises the primacy of politics and the limitations of technical solutions to political problems; ‘Let’s not forget that our market economies require a degree of political consensus and legitimacy in order to function. And without that there’s no technical solution that you can bring to bear upon a crisis like that in Venezuela’s.”

    READ NEXT
    How to explain blockchain to your family over the Christmas turkey

    How to explain blockchain to your family over the Christmas turkey
    By MATTHEW REYNOLDS

    Some bitcoin enthusiasts have suggested that bitcoin may one day challenge the dollar reserve global system upon which America’s economic might is based. But again, Varoufakis sees this vision as pure fantasy. “Bitcoin would never undermine the exorbitant privilege of the US dollar or indeed any currency backed up by strength,” he says. In Varoufakis’ view currencies are supported, not only by the “soft power” of institutions, but also by the “hard power” of military might and geopolitical power. As he explained, “if you’re a Saudi oil king or an industrialist from China or Korea, you want to put your money in the bonds and assets that are denominated in the currency of the superpower that has the military might and the geo-political strength, to back-up its own currency.”

    Blockchain and the future of Europe
    While acknowledging the limitations of bitcoin and other technical solutions to political problems, Varoufakis does see potential in blockchain technologies. For him, “the algorithm that operates behind bitcoin, caught my attention right from the beginning. I consider this to be a remarkable technology.”

    As early as 2012, Varoufakis was toying with ideas for using blockchain to help solve Europe’s financial woes. By the time he was appointed Finance Minister of Greece in 2014, within days his anti-austerity programme was met with the direct threat from the Troika to close Greece’s banks. With no banking system, the country would grind to a halt. To counter this threat, Varoufakis devised an audacious plan to keep Greece’s financial system operating.

    Effectively Varoufakis proposed creating an alternative, peer-to-peer payments system based on the blockchain. This would disintermediate the financing they were receiving from the Troika and from the money markets. But with no money coming from the Troika, Varoufakis would need to create a parallel payments system, that would leverage the tax that all citizens and companies of Greece need to pay, as a new form of money. This is what he would eventually brand, “fiscal money.”

    To understand how fiscal money works, imagine that a pharmaceutical company in Greece is owed money by the state. Due to the constraints of the crisis, it may take years to pay the company in normal central bank euros. However what if there was an alternative option? What if the Greek State created a reserve account for the company under its tax file number, in which it placed tax credits of one million euros? This IOU could then also be used by the company to pay other organisations and individuals within the country.

    READ NEXT
    The ICO bubble is about to burst... but that's a good thing

    The ICO bubble is about to burst... but that's a good thing
    By CHARLIE BURTON

    "Every financial system is abused and used for purposes of propagating corruption. The 500 Euro note is jokingly referred to as the ‘al-Qaeda’ – it is a remarkable tool for the mafia and for terrorism"
    Yanis Varoufakis
    One of the most disruptive aspects of this unrealised plan, was to enable the state to borrow directly from citizens and vice versa. In effect, Varoufakis was attempting to use new digital technologies, such as blockchain, to cut out the European lending authorities and build new lending relationships between citizens, companies and the state.

    The risk this system faced was the threat of corruption and the subsequent decline in public trust of authorities, something that Varoufakis admits is “in very limited supply” in a country like Greece. For example, what if Greek authorities abused these tax credits and began to distribute this new fiscal money to close allies and friends? This is where Varoufakis saw blockchain’s potential. “If the payments system was based on the blockchain, this would allow the combination of anonymity but perfect transparency, regarding the total aggregate size of the transactions of the currency….blockchain would overcome the trust problem as we know it.”

    For Varoufakis, herein lies the great potential with blockchain. Not only has it the ability to disintermediate incumbent middlemen, but it can also improve the overall transparency of systems. Make no mistake, Varoufakis does not believe that blockchain will completely solve the problem of corruption. In his opinion, “every financial system is abused and used for purposes of propagating corruption. The 500 Euro note is jokingly referred to as the ‘al-Qaeda’ - it is a remarkable tool for the mafia and for terrorism.” However what Varoufakis believes we must do is to try and embrace technologies that allow us to limit corruption. In his opinion, “the blockchain has many qualities and capacities that could help us limit this abuse.”

    To change how you use money, Open Banking must break banks

    Money

    To change how you use money, Open Banking must break banks
    In designing future digital systems, like blockchain, Varoufakis calls for “coordination” and “openness” amongst technologists, designers and citizens. He also advises that organisations, “do the opposite of what Silicon Valley is trying to do, which is secure the profit stream, by trying to create property rights over everything they do.” Yet when it comes to the contentious debate of whether blockchains should remain public (such as bitcoin and Ethereum) or private, he anticipates a mixture of systems based on public, consortium and private blockchains. According to Varoufakis, “any useful tool should have a use at all levels: private and public”. And he predicts blockchain will be used by central banks to create national currencies, by private banks and companies to expedite settlements and by cooperatives for internal payments and transactions.
    Looking to the future, Varoufakis is now leading the charge for a newly reformed Europe. His organisation, DIEM25, aims to create a more homogenised European system. In his view, “federal structures are essential - they are like the foundations of an edifice of a building.” But currently they only pertain to trade, industry standards, environmental standards and, of course, the currency. For Varoufakis, Europe needs full political, fiscal and constitutional union. Otherwise, “If we don’t have the whole thing, it will constantly threaten to collapse on top of our heads.”

    Blockchain does feature in Varoufakis’ vision of a newly homogenised Europe. Ideally it would be used to create a two-tier monetary system. Individual member states would move towards a blockchain based version of Varoufakis’ concept of ‘fiscal money’. Atop of this, the European Central Bank (ECB) would create an over-arching, European-wide digital currency. As he surmised, “my dream for the monetary reconfiguration of the European Union, in particular for the eurozone, is blockchain based nation-state, euro-denominated fiscal money, hanging under a broader blockchain based euro.”

    Technologies such as blockchain, may also help fulfill Varoufakis’ vision of a Europe that is at once homogenized to tackle the big problems (like the banking system, fiscal redistribution and poverty) whilst decentralized for the smaller, day-to-day decisions. Indeed DIEM25 is calling on Europeans to “imagine the European Union, not as a union of governments but as a union of cities, a union of regions, where power is simultaneously decentralised while problem solving of basic common problems is done at the broader level at the level of Europe.”

    Blockchain can play a role in delivering this vision but as Varoufakis confesses, “I have to say that I’m not very optimistic about the capacity of technological innovation, on its own, to change the course of history.” For Varoufakis, politics and people come first.

  • sei lá

    Confiança e confiabilidade.

    Tio sam e o dólar furado endividado perdulário etc. etc. tem a confiança geral e irrestrita do mundo e a credibilidade de garantir cada papel colorido que ele emite.

    Tio sam e o dólar podem comprar qualquer coisa a venda e garantir a operação.

    Tio sam e o dolar por definição não podem falir.

    Tio sam e o dólar garantem estabilidade e previsibilidade.

    Tio sam e o dólar carrego no bolso e o ladrão que me roubar posso eventualmente vê-lo e denuncia-lo.

    Um mundo 1984 mais tecnológico não necessariamente é melhor.

  • O pior artigo que já li sobre
    O pior artigo que já li sobre bitcoin. Me desculpe senhor você é caduco no que diz respeito ao tema. Parece um bruxo escrevendo sobre medicina.

    Triste.

    Só uma dica. Tudo que é escasso é valorizado como o ouro. Agora imagine algo que realmente é finito e me diga qual o valor.

      • Nassif, quero fazer um

        Nassif, quero fazer um comentario que nao tem nada a ver com a materia. Li em outro blog, que a Folha UOl dos Frias vao emitir  2 bilhoes em açoes, da Pagseguro. Seria bom a Receita Federal olhar com cuidado a Pagseguro. Vende maquinetas de cartao para pequenos empresarios, tirarem nota fiscal no CPF que nao tem imposto, em vez de CNPJ, deixando de recolher imposto devido.  

  • Para o desespero dos
    Para o desespero dos economistas, as altcoins vieram para acabar com os bancos centrais e suas fábricas de inflação.

    Podem espernear a vontade... É como dizer que o correio jamais será substituído por emails e que estes são golpe ou bolhas ou não tem lastros em encomendas reais...

    • Não é bem assim.
      Os BCs dos

      Não é bem assim.

      Os BCs dos países desenvolvidos estão estudando, de alguma forma, os benefícios da blockchain.

      Inlcusive o Brasil. Para que futuras discussões sejam menos superficiais, dê uma lida nisto (é do BC brasileiro, mas cita as pesquisas de outros BCs): https://www.bcb.gov.br/htms/public/microcredito/Distributed_ledger_technical_research_in_Central_Bank_of_Brazil.pdf

Recent Posts

Trump considera sanções contra países que deixem de usar dólar

Taxação cambial, tarifas e restrição a exportações estão entre punições avaliadas pela equipe do candidato…

9 horas ago

Governo federal confirma continuidade da homologação de terras indígenas

Força-tarefa composta por ministérios, Funai, AGU e Incra busca acelerar processo; quatro processos devem ser…

9 horas ago

A conexão Nuland–Budanov–Tadjique–Crocus, por Pepe Escobar

A população russa deu ao Kremlin carta branca total para exercer a punição máxima e…

10 horas ago

Elon Musk vira garoto propaganda de golpe que pagou por anúncio no X

Golpe inventa uma nova empresa de Elon Musk, a Immediate X1 Urex™, que pretende enriquecer…

10 horas ago

Governo Milei segue com intenção de lançar ações do Banco de La Nacion no mercado

Apesar da retirada da lista de privatização, governo Milei reforça intenção de fazer banco oficial…

10 horas ago

Prêmio Zayed de Sustentabilidade abre inscrições globais

Prêmio para soluções sustentáveis passa a aceitar inscrições em português; fundos de premiação chegam a…

11 horas ago