BC reduz projeção de crescimento da economia para 1,6% este ano

O Banco Central reduziu a projeção de crescimento da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (26), o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos, deve apresentar expansão de 1,6%, ante a previsão anterior de 2%.
A produção agropecuária deverá crescer 2,8%, ante a estimativa anterior de 3,5%. Segundo o BC, essa revisão é resultado dos efeitos da estiagem registrada no início do ano. A projeção para o desempenho da indústria passou de crescimento de 1,5% para queda de 0,4%. De acordo com o relatório, a nova estimativa é reflexo da revisão nas estimativas de crescimento da produção da indústria de transformação (de 0,5% para -1,9%) e da construção civil (de 1,1% para -2,2%). A projeção para o crescimento do setor de serviços para 2014 ficou em 2% (2,2% na estimativa anterior).
A projeção para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF) passou da expansão de 1% para retração de 2,4%. Essa revisão considerou o recuo da FBCF no primeiro trimestre.

As projeções para os aumentos de exportações e importações de bens e serviços foram revistas de 1,3% para 2,3%, e de 0,9% para 0,6%, respectivamente. Segundo o BC, as mudanças levam em conta a reavaliação das perspectivas de crescimento de importantes parceiros comerciais do Brasil, dos impactos da alta do dólar e da revisão de estimativa de crescimento da economia brasileira.
Para o período de 12 meses encerrado em março de 2015, a estimativa de crescimento do PIB é 1,8%. No ano passado, a economia cresceu 2,5%, de acordo com dados revisados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Redação

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  • Tombini, ou Mantega?

    Tombini retoma pouco a pouco o viés mercadista, colocando os juros nas alturas. Não reduz a inflação, pois juros altos não reduzem a inflação na atual conjuntura brasileira, mas reduz as perspectivas de crescimento pelo dreno de recursos do segmento produtivo para o rentista. Rentista está no paraíso, vivendo do sangue que suga da área produtiva, graças à solução de Tombini. Aliás, a solução Tombini é a mesma de FHC, e a de FHC foi o que se viu, um desastre. Tombini está ferrando com a economia (o verbo correto seria outro) e com Mantega, que, incompreensivelmente, vem sendo responsabilizado pelas consequências dos movimentos tombinianos.

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