Jornal GGN – Depois da decisão do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), os investidores voltaram a apresentar aversão ao risco e seguiram com o ritmo de realização de lucro visto nos últimos dias, o que praticamente zerou o ganho apurado na última quarta-feira (18). O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou a sexta-feira (20) em queda de 1,79%, aos 54.110 pontos e com um volume negociado de R$ 6,173 bilhões. No mês de setembro, a Bovespa acumula ganho de 8,19%, mas a perda no ano chega a 11,23%.
A queda foi basicamente influenciada pelo desempenho das ações da Vale e da Petrobras, além de OGX e do setor bancário, embora a queda tenha sido generalizada – dos 73 papéis que formam a carteira teórica do Ibovespa, sete fecharam o dia no azul.
Segundo o analista Nataniel Cezimbra, do BB Investimentos, a bolsa brasileira seguiu o ritmo dos mercados norte-americanos, “que caíram com os investidores realizando lucros no aguardo de novos dados econômicos dos EUA, após o Federal Reserve manter inalterado o programa de compras de títulos soberanos de longo prazo e bônus hipotecários no valor de US$ 85 bilhões mensais na reunião do Fomc na quarta-feira”.
Após atingir novas máximas históricas nos pregões anteriores, o índice S&P 500 teve queda acentuada, com os agentes também avaliando as palavras do presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, que declarou que a o chamado tapering poderá ocorrer em outubro, e que a decisão de manter a injeção de US$ 85 bilhões mensais foi difícil. Ao mesmo tempo, a presidente do Fed de Kansas City, Esther George, única a votar contra a manutenção, declarou que a decisão tomada foi “decepcionante”. A sexta-feira também foi marcada pelo chamado “quadruple witching” nos Estados Unidos, dia de vencimento de opções e futuros de índices e de opções e futuros de ações.
O ritmo de alta também foi visto no câmbio. Segundo informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, a cotação da moeda norte-americana à vista subiu 0,77% ante o real, chegando a R$ 2,2190, buscando um novo patamar após a queda de quase 3% registrada na quarta-feira. O movimento seguiu o que se viu no exterior, onde a moeda também ganhou força, mas a greve dos bancários também ajudou a limitar as negociações com a moeda.
A última semana de setembro começa com a divulgação dos índices de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) na França, Alemanha e na zona do euro, além do índice de atividade do Federal Reserve de Chicago e os números preliminares do PMI norte-americano. No Brasil, foco para o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), os números de coleta de impostos e a balança comercial semanal.
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