Jornal GGN – A bolsa fechou suas atividades mais cedo nesta terça-feira em virtude do jogo da seleção brasileira pela semifinal da Copa do Mundo. O índice voltou a cair, em dia marcado por uma agenda pesada de indicadores e pela instabilidade dos papéis do setor financeiro.
O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em queda de 0,31%, aos 53.634 pontos e com um volume negociado de R$ 3,002 bilhões.
A performance da bolsa foi diretamente afetada pela queda das ações dos bancos, como Itaú Unibanco e Bradesco, que apresentam um peso importante sobre a formação do índice. O mau humor dos investidores no exterior foi outro ponto de destaque, por conta da divulgação da queda acima do esperado na produção industrial do Reino Unido, o início da temporada de balanços referentes ao segundo trimestre nos Estados Unidos e a sinalização de que o Export-Import Bank (Ex-Im Bank) não tenha a renovação de sua certificação para seguir financiando a exportação de alguns segmentos, como aviões, o que afetou papéis como Embraer e Gol.
No cenário doméstico, os agentes acompanharam a publicação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), encerrou o mês de junho em alta de 0,40%, abaixo dos 0,46% apurados em maio. Contudo, a variação em 12 meses chegou a 6,52%, acima dos 6,37% relativos aos doze meses anteriores e da meta de 6,50% estabelecida pelo governo federal.
Outra notícia que afetou o humor dos agentes foi a compra de títulos de dívida da Rioforte por parte da Portugal Telecom – segundo o noticiário, a companhia teria comprado o equivalente a R$ 2,7 bilhões em títulos de dívida da Rio Forte, empresa que pertence ao grupo Espírito Santo, que está em dificuldades e encontra-se sob investigação por irregularidades.
Quanto ao dólar, a cotação fechou em queda de 0,42%, a R$ 2,215 na venda (comercial). As operações também terminaram mais cedo em virtude do jogo da seleção brasileira. O dia foi de poucos negócios, e a moeda acabou acompanhando o ritmo de outros mercados.
As intervenções do Banco Central também afetaram o resultado das operações. A autoridade monetária voltou a efetuar a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de agosto. Foram vendidos 7 mil swaps, sendo 1 mil com vencimento em 4 de maio de 2015 e 6 mil contratos para 1º de julho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 346,4 milhões.
Quanto às intervenções diárias, foram vendidos 4 mil contratos de swap cambial: 2 mil com vencimento em 2 de fevereiro e 2 mil para 1º de junho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 198,6 milhões.
A bolsa brasileira não vai operar nesta quarta-feira, em virtude do feriado da Revolução Constitucionalista de São Paulo, mas as negociações com o câmbio vão funcionar normalmente. No setor externo, o destaque fica com a divulgação da ata do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, além dos dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos e do fluxo cambial brasileiro.
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