Índice da construção civil perde força em abril

Jornal GGN – O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,46% em abril, ficando 0,16 ponto percentual abaixo da taxa de Março (0,62%), de acordo com cálculos elaborados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal. Considerando o período de janeiro a abril, o resultado foi de 1,99%, enquanto em igual período de 2013 havia ficado em 1,79%. O acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 0,71%, abaixo dos 0,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2013, o índice foi de 0,69%.

Os resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 1,93% e nos últimos 12 meses em 7,60%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, subiu de R$ 873,20 em março para R$ 877,19 em abril, sendo R$ 487,48 relativos aos materiais e R$ 389,71 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou abril em R$ 937,15, sendo R$ 487,72 relativos aos materiais e R$ 449,43 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,38%, caindo 0,71 pontos percentuais em relação ao mês anterior (1,09%), e a mão de obra registrou variação de 0,55%, subindo 0,52 pontos percentuais em relação a março (0,03%). Nos quatro primeiros meses do ano os acumulados são 2,82% (materiais) e 0,96% (mão de obra), enquanto o total em doze meses chegou em 6,44% (materiais) e -5,64% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram de 6,50% (materiais) e 8,82% (mão de obra).

Com variações de 2,69% (Bahia) e 1,02% (Pernambuco), a Região Nordeste foi a região com maior variação mensal em abril, com um total de 1,04%. Os demais resultados foram: 0,03% (Norte), 0,18% (Sudeste), 0,43% (Sul) e 0,24% (Centro-Oeste).Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 889,74 (Norte); R$ 826,76 (Nordeste), R$ 912,44 (Sudeste); R$ 886,85 (Sul) e R$ 878,69 (Centro-Oeste). A Região Nordeste também ficou com a maior variação nos últimos doze meses, atingindo 0,94% e com a maior taxa acumulada no ano, 2,53%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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