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IPC-S sobe 0,49% na última semana de setembro

Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) fechou a última semana de setembro em alta de 0,49%, resultado 0,06 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,93% no ano, ao passo que o total acumulado nos últimos 12 meses chega a 6,97%.

Cinco das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação durante o período de análise, sendo que a principal contribuição para o avanço da taxa partiu do grupo Transportes, que passou de 0,29% para 0,51%. Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,31% para 0,28%.

Os outros grupos que apresentaram acréscimo em suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,47% para 0,55%), Comunicação (de 0,45% para 0,67%), Vestuário (de -0,02% para 0,02%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,50%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -6,32% para -4,63%), tarifa de telefone móvel (de 0,17% para 0,73%), roupas (de 0,14% para 0,24%) e medicamentos em geral (de 0,13% para 0,31%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,51% para 0,48%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,11%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: móveis para residência (0,78% para 0,03%) e clínica veterinária (1,22% para 0,51%), respectivamente.

O grupo Educação, Leitura e Recreação manteve a taxa de 0,64% registrada na última apuração. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: excursão e tour (0,08% para 0,40%) e hotel (0,63% para -0,20%), respectivamente.

Segundo a FGV, os itens que apresentaram as maiores influências positivas (variações percentuais no mês) foram tarifa de eletricidade residencial (de 1,66% para 2,01%), refeições em bares e restaurantes (de 0,44% para 0,41%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,62%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 3,69% par 2,76%) e plano e seguro saúde (de 0,72% para 0,71%). Na outra ponta, as principais influências negativas foram registradas pelos itens tomate (de -17,85% para -11,76%), batata inglesa (de -13,42%), taxa de água e esgoto residencial (de -0,52% para -0,76%), tarifa de telefone residencial (de -1,62% para -0,78%) e biscoitos (de -1,29% para -1,79%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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