Na micro e pequena indústria, 70% dos empresários estão pessimistas com retomada do crescimento

Foto: Antonio Pinheiro/ GERJ
Jornal GGN – Pesquisa realizada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) mostra que 71% empresários acreditam que a crise econômica está forte e não conseguem prever quando irá ocorrer uma retomada do crescimento da economia.
Já 27% dos empresários entrevistados afirmaram que a crise está fraca e acreditam no crescimento da atividade econômica no curto prazo. Outros 2% acham que o período de turbulência já passou.
A 52ª rodada do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria também revela que 34% dos entrevistados dizem que situação de seus negócios está ótimo ou boa, contra 29% da pesquisa de maio.

36% afirmam que sua situação está regular, percentual similar ao do mês anterior, e 31% classificação a situação atual como ruim ou péssima, contra 39% em maio.
Nos indicadores de faturamento, 27% das Micro e Pequenas Indústrias tiveram receita ótima ou boa, contra 19% em maio. 31% dos entrevistados afirmaram que o faturamento foi regular, enquanto 42% dizem que ele foi ruim ou péssimo, contra 51% da última pesquisa.
O sindicato acredita que é difícil fazer previsões enquanto medidas econômicas do governo não atingirem o mercado.
“Hoje, a micro e pequena indústria se mantém no escuro, numa base econômica deteriorada. As melhoras no mês de junho foram pontuais, porque o cenário permanece negativo. O número de demissões segue superando o de contratações e ainda há a ausência de crédito no mercado. Mesmo com os juros reduzidos, os benefícios não chegam na ponta, não chegam nas empresas”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi.
Leia a pesquisa completa aqui
Redação

Redação

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  • Comentário.

    No contexto, entendo pessimismo como realismo. O governo estrangula o BNDES, buscar impôr medida que atinge no peito empréstimos de longo prazo e faz uma política de alinhamento com bancos privados, que devem aproveitar como nunca inflação baixa com estas taxas de juros, as mais altas do planeta em termos reais.

  • Depois do golpe, o caos.

    Tudo foi coprometido pelo golpe que falhou. Tudo. 

    Na segurança pública aconteceu o que acontece nos golpes: de ruim ela vai ao péssimo, como os índices negativos inacreditáveis mostram.

    Depois do golpe, o caos. Desastre.

    Deve-se cobrar, já a partir de agora, que os golpistas paguem a dívida impagável do desastre que causaram ao país.

    Globo, stf, justiça, empresários golpistas, etc e etc, que desgraça vocês causram!

  • Malandro agulha

    Esses 30% vão indicar a Miriam Leitão para o prêmio Nobel de Economia.

    Essa pesquisa tem um alto valor esclarecedor: explica porque o sistema industrial está decadente.

     

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