Uma das discussões que tomará corpo nos próximos anos é sobre um novo Bretton Woods – o sistema que, no pós-guerra garantiu uma coordenação cambial entre as diversas nações, controle de fluxos de capitais, abrindo espaço para uma fase esplendorosa de crescimento mundial.
O modelo se esgotou nos anos 60. Nos anos 70 foi rompido pela decisão de Nixon de descasar o dólar do ouro. Seguiu-se um período de grandes movimentos especulativos de capitais, uma onde sucessiva de crises nacionais e internacionais que logrou concentrar a riqueza, permitir a alguns países crescerem (justamente os que não seguiram a receita do bolo) e a outros, como o Brasil, a patinarem.
A exemplo da década de 1910, quando entra em colapso o padrão-ouro, o mundo caminhará inexoravelmente para um novo movimento pendular, com controle dos fluxos especulativos de capital, movimentos defensivos no comércio exterior e, provavelmente, mudanças competitivas de câmbio.
Só o Brasil ainda não percebeu.
Veja alguns trabalhos sobre o tema:
1. AN ESSAY ON THE REVIVED BRETTON WOODS SYSTEM
Michael P. Dooley
David Folkerts-Landau
Peter Garber
2. THE REVIVED BRETTON WOODS SYSTEM: THE EFFECTS OF PERIPHERY INTERVENTION AND RESERVE MANAGEMENT ON INTEREST RATES AND EXCHANGE RATES IN CENTER COUNTRIES
Michael P. Dooley
David Folkerts-Landau
Peter Garber
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