O atual panorama da relação comercial entre Estados Unidos e os países asiáticos sinaliza a retomada de um comportamento observado no pós-guerra. Falidos na época, o Japão e as atuais grandes economias européias precisavam de recursos para reconstruir sua infra-estrutura e retomar o crescimento. Para isso foi definido um sistema de gerenciamento econômico internacional, com regras definidas para relações comerciais e financeiras entre os países industrializados.
Conhecido como “Bretton Woods”, o sistema propunha que o câmbio das nações periféricas seria praticamente fixo nas transações comerciais conduzidas pela chamada nação central – neste caso, os Estados Unidos. Pelas regras, a taxa de variação do câmbio seria menor de 1%.
Por conta do elevado déficit fiscal, tudo leva a crer que a relação se inverteu. Como Europa e o Japão se desenvolveram, o papel de “nação periférica” foi transferido para os países do leste asiático (como China e Coréia do Sul), que concentram suas estratégias de crescimento na exportação.
O economista Roberto Cintra é um dos mais discretos e melhores economistas do mercado, membro atuante do grupo “Tornos e Planilhas”. Veja no endereço Dinheiro Vivo na UOL a entrevista de Roberto à repórter Tatiane Correa.
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