TV GGN – O início da economia de guerra no Brasil

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• Se eu fosse banqueiro, e não ex-bancário, eu estaria em outro lugar

  Modinha de um Empregado de Banco
  (Murilo Mendes)

  Eu sou triste como um prático de farmácia,
  sou quase tão triste como um homem que usa costeletas.
  Passo o dia inteiro pensando nuns carinhos de mulher
  mas só ouço o tectec das máquinas de escrever.

  Lá fora chove e a estátua de Floriano fica linda.
  Quantas meninas pela vida afora!
  E eu alinhando no papel as fortunas dos outros.
  Se eu tivesse estes contos punha a andar
  a roda da imaginação nos caminhos do mundo.
  E os fregueses do Banco
  que não fazem nada com estes contos!
  Chocam outros contos para não fazerem nada com eles.

  Também se o diretor tivesse a minha imaginação
  o Banco já não existiria mais
  e eu estaria noutro lugar.

• É o início da economia da morte

  Olha o que disse a Anta que é dona do Giraffas:

  "Você que é funcionário, que talvez esteja em casa numa boa, numa tranquilidade, curtindo um pouco esse home office, esse descanso forçado, você já seu deu conta que, ao invés de estar com medo de pegar esse vírus, você deveria também estar com medo de perder o emprego?”

  Arriscar a vida para não perder o emprego. Você perde a ida mas mantém seu emprego... e o lucro dos capitalistas

  Pior é perder o emprego e a vida

  As Nações deveriam se unir, num esforço conjunto contra o vírus, em vez de ficar todos agindo unilateralmente

  Enquanto houver sol, ainda há de haver saída
  Nenhuma ideia vale uma vida

• O BNDES poderia comprar o equivalente ao lucro bruto do mês anterior, como compra de mercadorias/serviços. Não seria lançado como despesa governamental, pois trata-se de bens adquiridos. Por exemplo, comércio, faturamento 100.000, lucro bruto médio do setor, 30%, resultaria em 30.000 para a empresa. Seguria empréstimo de capital de giro com carência e juros selic. Para o mercado informal, programa de renda mínima