Foto: Ricardo Stuckert
Jornal GGN – Em matéria assinada pelo correspondente John Leahy, o jornal britâncio Financial Times analisa as possibilidades de um retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à disputa eleitoral em 2018, afirmando que o “regresso do populista Lula da Silva é uma nova dor de cabeça para o Sr. Temer”.
Leahy afirma que, em vídeo onde critica as reformas propostas pelo governo Temer, Lula deu o início daquela que pode se tornar “uma das mais notáveis tentativas de retomada política do país”.
O FT comenta o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato com a autorização de mais de 70 investigações políticos, incluindo oito ministros do governo de Michel Temer. O jornal diz que Lula tenta capitalizar os problemas políticas enfrentados pelo peemedebista.
Para o correspondente, a reforma da Previdência é considerada como crítica para a sobrevivência política da aliança do governo de Michel e também para a recuperação da economia brasileira – sem citar a rejeição da proposta entre a população do país.
“Há também uma falta de candidatos com o mesmo carisma de Lula”, diz Leahy, afirmando também que, apesar dos índices de rejeição ao ex-presidente identificados nas pesquisas eleitorais, o PT tem conseguido angariar novos apoiadores, principalmente entre os mais jovens.
A reportagem também pontua que, caso Lula se candidate à Presidência, deverá enfrentar novos concorrentes, concorrentes, como o empresário e “forasteiro” João Doria. Leahy ressalta que, assim como o presidente dos EUA, Donald Trump, o prefeito paulistano adora as redes sociais e foi apresentador da versão brasileira do programa O Aprendiz.
“As eleições do ano que vem prometem ser um período de grandes incertezas para o maior país da América Latina”, conclui Leahy.
Leia a matéria, em inglês,
aqui.
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incertezaz, FT?
sério?
ah tá,
incertezaz, FT?
sério?
ah tá, é pq podemos derrubar os golpsiats antes...entendi.
realmente, há uma incerteza: ou será MT passando a faixa pro Luiz ou será Dilma Vana, a lenda, passando a mesma faixa pro digníssimo Luiz Inácio - uma cena muuuuuito mais relevante, linda e historicamente impressionante.
não durarpa 21 anos de novo.
Dilma volta e canalhas já se mijam de medo.
Pelas minhas contas, durará
Pelas minhas contas, durará 21 anos de novo. O Atual, mais 20, a partir de 2018, com pec dos gastos escrita a fogo na constituição.
Margaret Tatcher ou Lênin presidente, tanto faz. vai dar no mesmo.
Por ora... nada ainda é certo.
“As eleições do ano que vem prometem ser um período de grandes incertezas para o maior país da América Latina”
Quando o primeiro branco botou os pés na areia de uma praia na Bahia um indígena curioso perguntou para o outro: "O que é que vai acontecer agora"? O companheiro: "Sei lá... mas prevejo um período bem longo de grandes incertezas".