Jornal GGN – A demanda da China por energia elétrica deve dobrar até 2026, o que supera – e muito- a demanda combinada dos EUA (Estados Unidos) e da Europa até 2035. De acordo com pesquisa local da empresa IHS divulgada nesta terça-feira (10), o gás natural contribuirá com parte significativa do suprimento.
A China é, atualmente, a segunda maior consumidora de energia do mundo, atrás dos EUA. Pequim definiu um plano “de cinco anos” para elevar a capacidade total de energia instalada em 54%, a partir dos níveis de 2010, para 1.490 gigawatts (GW) até 2015.
O crescimento da demanda na última década, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, foi impressionante – um acréscimo de 80 GW de nova infraestrutura energética a cada ano, ou um parque elétrico do tamanho do sistema do Japão a cada quatro anos, diz o estudo. Esse crescimento será em média de 4,1% ao ano nas próximas duas décadas, um terço da taxa da última década, conforme a economia desloca o foco pesado em manufatura e se vê diante de um impulso por eficiência energética.
O crescimento em combustíveis mais limpos como gás natural, energia eólica e solar terão expansão mais rápida, mas as usinas a carvão ainda serão dominantes. Ainda de acordo com as expectativas do setor, a quantidade de gás natural usada para gerar eletricidade, por exemplo, vai crescer dez vezes até 2035, quando então a China rivalizará com os EUA como o maior consumidor de gás do planeta.