Categories: CidadesGestão

A gestão estadual

Por Chico Pedro

Nassif,

No tocante ao assunto ferramentas de gestão, vi uma matéria no site do governo de Minas que achei interessante.

Trata-se de uma espécie de “mapa da situação” que permite às principais autoridades do estado visualizar o andamento de seus projetos ao longo de todo o território. Clique aqui.

Por Renato Lélis

Caro Chico Pedro, aqui no estado do Piauí o governo está trabalhando com um sistema parecido só que bem mais amplo. O governador Wellington Dias, enumerou quarenta e cinco ações (tais como: ponto de cultura, Cursinho popular, hospital de pequeno porte – dependendo da cidade pode ser de médio porte, mercado público, defensoria pública – aqui está incluso ponto de atendimento para aquisição de todos os documentos pessoais do cidadão, delegacia, matadouro público, ponto de atendimento bancário, ligação asfáltica a uma BR ou PI, escola de 2º grau, ginásio poliesportivo, estádio de futebol – murado, com vestuário, alambrado, poço tubular, programa segundo tempo – esporte, praça, entre outros, enfim o mínimo que uma cidade precisa para ter uma qualidade de vida. Feito a pesquisa nos municípios o governador sabe exatamente dessas ações o que falta em cada um dos municipios, as quais fez um calendário para implantação dessas ações e acompanha “on line” da sua mesa, com fotos e informações municipio a municipio, obra a obra. O programa é o “SAG – Sistema de Acompanhamento de Ações Governamentais”. Acho interessante que o estado começa a se modernizar e avaliar sua gestão.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Ao que se verifica é algo
    Ao que se verifica é algo extremamente pontual, pois abrange apenas convênios. Todavia, um ponto em meio ao areial é melhor que nada.

    "(...)

    Banco de Dados

    O Armazém Sigcon-Saída é considerado o grande banco de dados do Estado sobre convênios, (...)"

  • Caro Chico Pedro, aqui no
    Caro Chico Pedro, aqui no estado do Piauí o governo está trabalhando com um sistema parecido só que bem mais amplo. O governador Wellington Dias, enumerou quarenta e cinco ações (tais como: ponto de cultura, Cursinho popular, hospital de pequeno porte - dependendo da cidade pode ser de médio porte, mercado público, defensoria pública - aqui está incluso ponto de atendimento para aquisição de todos os documentos pessoais do cidadão, delegacia, matadouro público, ponto de atendimento bancário, ligação asfáltica a uma BR ou PI, escola de 2º grau, ginásio poliesportivo, estádio de futebol - murado, com vestuário, alambrado, poço tubular, programa segundo tempo - esporte, praça, entre outros, enfim o mínimo que uma cidade precisa para ter uma qualidade de vida. Feito a pesquisa nos municípios o governador sabe exatamente dessas ações o que falta em cada um dos municipios, as quais fez um calendário para implantação dessas ações e acompanha "on line" da sua mesa, com fotos e informações municipio a municipio, obra a obra. O programa é o "SAG - Sistema de Acompanhamento de Ações Governamentais". Acho interessante que o estado começa a se modernizar e avaliar sua gestão.
    Por Renato Lélis

  • Qualquer prefeitura
    Qualquer prefeitura medianamente administrada tem isso, banco de dados, protocolo integrado, licitação integrada com contas a pagar e receber, é o mínimo dos mínimos...
    Kd a novidade?

    Acesso na Internet aos contribuintes.

  • esse governo eletronico
    esse governo eletronico deveria ser ampliado a todos os cidadaos, se o administrador tem as informacoes online, o cidadao poderia tambem ter, atraves do site do governo...
    ja ha estados com sites de noticias, no setor educacional, como no parana (acesso a obras etc), tudo ligado a um setor de estrategia, por ahi.....

  • quem sabe ele poe no mapa o
    quem sabe ele poe no mapa o hospital joão xxiii, referencia da metropole para traumas e urgencias, a situação não anda boa por lá, com risco de greve por melhores condições de trabalho...

  • Nassif
    Aqui, o Estado do Rio,
    Nassif
    Aqui, o Estado do Rio, na gestão do Governador Sergio Cabral, segue a tradição ainda do Império e da província. É impressionante este vício da cidade do Rio ter dois prefeitos e o estado não ter um governador.
    Não há nada que aponte uma ação do governo do estado que não seja a velha politica de palanque, uma coisa que, por tradição, está impregnada na alma. Suas políticas para o interior são pontuais, bem ao estilo do coronelismo Paraguaçu, num mapeamento de votos à moda antiga. O Rio de Janeiro, com esses comandos, não consegue mesmo ser a capital do estado. O estado tem em seus pensamentos um lugar reservado somente a estratégia eleitoral e não de desenvolvimento em nenhuma das áreas. O Rio ainda tem aquela visão extrativista, do café, do aço e agora, a do petróleo. Não precisa ir muito longe, é só observar como saltaram os índices de favelamento em Macaé, justamente pela forma com que os prefeitos daquela rica região tratam as suas riquezas com a leniência e a total falta de estratégia do estado.

    Qual o resultado disso? Uma capital ainda mais inchada, pior, importando mão-de-obra e pensamento qualificados que poderiam estar desenvolvendo projetos na região, alem que disso a falta de perspectiva nas classes menos favorecidas, empurram este problema para a periferia e favelas do Riocom mais migração. É o que podemos chamar de enxugar gelo em plena avenida Brasil com um sol de quarenta graus.o resultado do pac nas favelas.

    Brizola, indiscutivelmente foi o governador que mais soube trabalhar essa questão e fortalecer o estado para que o êxodo diminuisse, espalhando Brizolões por todo o estado, motivando comunidades a buscarem alternativas de sobrevivência em suas próprias cidades. Ao contrário do que muitos disseram, essas ações de Brizola impediram a piora da questão do favelamento. A sua política de segurança pública foi respeitosa com as comunidades pobres, o que irritou as classes média e alta do Rio de Janeiro, dizendo que Brizola estimulou a bandidagem nos morros.

    No campo da cultura, não se ouve falar no nome de Cabral. Ele, simplesmente é ignorado justamente por sua ausência em qualquer ação que promova, principalmente a cultura do interior que chega a zero de investimento.

    Alguns parcos investimentos do governo do estado em cultura estão associados aos festões populistas ou de agências da capital que praticamente alugam cidades bucólicas para promoverem eventos e levantarem acampamento sem deixar nem semente do próprio fruto que o público que veio da capital com os promotores comeu.

    Enfim, o governo Sergio Cabral para o estado Rio de Janeiro, não disse a que veio.

    O que impressiona são as cidades, algumas com um dos mais altos índices de probreza do país e que ainda estão vivendo o período de Lobato quando escreveu "Cidades Mortas", isso num lugar que está às margens da principal rodovia do país, a Presidente Dutra, onde circula uma soma absurdamente grande do PIB nacional entre as duas principais capitais do Brasil.

  • Prezados,

    Tentarei explicar
    Prezados,

    Tentarei explicar o que considerei o avanço.

    Pelo que entendi, a ferramenta criada vai um pouco além de uma simples compilação das informações, como o grande amigo do Piauí disse.

    Vou reproduzir algumas passagens retiradas do site para facilitar a compreensão do assunto:

    Carlos Pavan (subsecretário de Planejamento) afirmou que “uma coisa é ter relatórios, outra, é ter uma fotografia da realidade”.

    E continua:

    "A base do novo serviço é uma ferramenta interativa de análise temática ESPACIAL, que permite a VISUALIAZAÇÃO, em mapas, dos dados consolidados no Armazém, conforme faixas, valores e outros parâmetros determinados pelo usuário."

    Vejamos, ainda:

    Márcio Guerra (analista da Prodemge): "permite representar dados de forma visual, em um mapa, uma representação geográfica"

    E a informação do site:

    "Através dessa aplicação, é possível adicionar uma perspectiva geográfica à análise de dados, por exemplo, os relatórios são complementados com mapas digitais, dando uma visão espacial dos resultados"

    Quanto a um exemplo, o subsecretário diz:

    “...no Norte de Minas havia poucas construções. Essa informação nos permite direcionar o foco para o fato apresentado e analisar se é uma região onde não há carência de pontes, ou se não houve demanda das administrações municipais. Ou será que temos que dirigir investimentos em pontes para a região?”

    Há várias outras informações adequadas para a discussão no site.

    Por tudo isso, o que me pareceu é que o sistema desenvolvido permite um conhecimento maior do que efetivamente está sendo feito.

  • É bom saber que a família
    É bom saber que a família Moraes parece estar perdendo terreno no Piauí. Gente da mais alta torpeza em relação à coisa pública, sempre minou o crescimento do Piauí, visando apenas o crescimento pessoal do seu grupo. Que o piauiense tenha coragem de não deixar voltar ao poder o último da cambada, que foi o governador Mão Santa, hoje senador da República. Pelo codinome já se pode inferir o que ele faz com a mão. Agora, sim, está no lugar certo.

    Nassif, essa onda de gestão pública via computador on line deve ser creditada a melhor gestora que se conhece, a ministra Dilma, não? Penso que foi depois que ela começou a aparecer com seu laptop no Congresso respondendo às perguntas dos nobres, desinteressados, inteligentes e patrióticos deputados e senadores que a moda pegou. Perguntada como estava o trecho da rodovia tal no estado tal, Dilma solicitava um instante, apertava uma tecla na maquineta portátil e logo a resposta vinha em detalhes de vírgulas.

    Dilma ensinou a cuidar da gestão pública de forma profissional, moderna, eficiente e competente?

  • Prezado Carlos Henrique
    Prezado Carlos Henrique Machado, moro no Rio de Janeiro, conheço Macaé e conheci Brizola. Portanto posso lhe dizer uma coisa tranqüilamente: você está cem por cento certo em tudo o que diz. É exatamente como vejo e como é a realidade. Não a realidade virtual, do papel de jornal e da telinha da TV, mas a factual, a histórica.

    Certíssimo!

  • Em relação ao Hospital João
    Em relação ao Hospital João XVIII...

    Assim como o companheiro, considero uma vergonha completa.

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