É hora de reproduzir as faces dos inconfidentes

Projeto Faces 

É HORA DE REPRODUZIR A FACE DOS INCONFIDENTES

O jornal “O Estado de S. Paulo” está publicando com destaque e ampla repercussão, matéria especial baseada em pesquisa arqueológica realizada por aluna de mestrado da USP em que são analisados os restos mortais de D. Pedro I, e das imperatrizes Leopoldina e Amélia, esposas do Imperador. Nos meios históricos de Minas Gerais há décadas uma justa e instigante dúvida sobre a face e aparência dos nossos “Inconfidentes”, os conjurados que se reuniram em Vila Rica no final do Século XVIII em torno de um movimento de liberação da então capitania das Minas Gerais do Reino de Portugal.

Os estudos realizados em São Paulo em torno da família imperial brasileira nos levam a sugerir que se faça um estudo de reconstituição facial com os crânios dos Inconfidentes sepultados no Memória do Museu da Inconfidência em Ouro Preto, de forma a dar a esses personagens históricos de fundamental importância na vida do País uma face ou uma visão de como eram seus rostos já que tal não é possível com os restos mortais de Tiradentes, desaparecidos após sua exposição pública depois do esquartejamento de seu corpo.

O processo de reconstituição facial por computação gráfica é simples, disponível e pouco oneroso, o que leva a sugerir às nossas autoridades a criação de um “Projeto Faces” visando reconstituir o rosto de Tomaz Antônio Gonzaga; Alvarenga Peixoto; Padre Rolim; Vitoriano Veloso e de todos os outros “inconfidentes” que têm suas ossadas identificadas e depositadas no Museu ouropretano. Fica aí a ideia e a sugestão.