Brigando com a notícia

Por Alexandre Motta

Nassif,

dá uma olhada nessa matéria do Globonline. O texto desdiz (se é que essa palavra existe) o título. Se é só “lembrancinha” que o povo tá comprando, como é que os produtos mais caros já estão esgotados? Ou a gente virou a Noruega e TV LCD e Nintendo Wii viraram “lembrancinha”? É muita torcida contra, mesmo.

Lojas vendem de 10% a 20% mais, só que muitos compram lembrancinhas

Luciana Calazans

RIO – As compras de Natal de última hora levaram dois milhões de consumidores aos shopping centers cariocas e 1,5 milhão de pessoas à Saara neste fim de semana. Segundo lojistas, o movimento é até 10% maior e a expectativa é de alta nas vendas de 10% a 20% sobre 2007, o que não representa necessariamente faturamento maior: muitos compraram lembrancinhas.

Se as lojas venderam de 10 a 20% a mais, significa que entraram nas lojas de 10 a 20% a mais de reais.

Foi o caso da recepcionista Regina Castro, que foi ontem ao NorteShopping, onde havia fila na porta de muitas lojas.

– Tive que reduzir o valor médio dos presentes, que será de cerca de R$ 25 – afirmou.

(…)  Alguns consumidores não conseguiram encontrar produtos que estavam na sua lista de Natal. Nas lojas de eletroeletrônicos, os modelos mais baratos de TVs de LCD, que foram a aposta deste ano, e os jogos Playstation 3, Wii e X-Box desapareceram das prateleiras.

Ou seja, não compraram presentes mais caros, porque não encontraram.

Na Fnac do BarraShopping, até TVs de LCD do mostruário foram vendidas, como a Phillips 32 polegadas, em promoção (de R$ 2.299 por R$ 1.599 à vista).

Nas lojas de brinquedos, o Castelo de Diamante da Barbie, da Mattel e a linha Star Wars da Lego estavam entre os esgotados. Na PB Kids do BarraShopping, terceira loja que visitava, o militar Fábio Lima não conseguiu encontrar o modelo que buscava dessa linha, conta ele:

– Vou continuar procurando, pois foi o pedido de meu filho para o Papai Noel.

É impressionante o que virou aquele que tinha tudo para se transformar no mais respeitado jornal brasileiro.

Por Doug

Vou falar com conhecimento de causa.

A falta de produtos eletro eletronicos se deu apenas por falta de estoque. As vendas não foram altas.

O que aconteceu é que as varejistas que ja estavam “compradas” – estoque fisico ou comprado na faixa de U$ 1,60 / U$ 1,80 – e se deram bem girando esse estoque.

Quem acompanha esse mercado como eu, sabe bem como foi outubro e novembro, tudo parado, o pessoal so girando estoque mesmo.

Desde a subida do dolar os estoques das lojas so vem diminuindo. Mesmo com a proximidade do natal ninguem “arriscou” ficar micado com produtos comprados acima de U$ 2.00. Sabe-se lá se ficaria nesse patamar ou cairia, e depois ver a concorrencia vendendo o mesmo produto com preço 20% menor. Ouvi de um comprador de uma grande rede “não temos bola de cristal, mas fato é que se o dolar cair é prejuizo, e se aumentar apenas perderemos uma oportudidade de aumentar a margem.”

E nas grandes distribuidoras, as quedas nas vendas foram enormes. Ate mesmo elas seguraram compras, muitos produtos sem disponibilidade.

Vamos esperar os numeros sairem, mas eu não acredito que apareça por ai um aumento nas vendas.

Luis Nassif

Luis Nassif

View Comments

  • Não é de hoje que se tornou
    Não é de hoje que se tornou costume no PIG colocar manchetes que são desmentidas pela própria matéria.
    Esse caso aqui é batsante emblemático. A campanha 'afunda Lula' (e se precisar que afunde o brasil junto, pouco importa) realmene é sistemática.

  • Nassif,
    não é má vontade, é
    Nassif,
    não é má vontade, é sabotagem, tentativa de fazer a população ficar com medo de consumir, e sem consumir a crise chega mais rápido e mais forte, e assim a população para de apoiar o Lula, que sem apoio não terá como transferir voto para seu candidato em 2010.
    O país? Quem provocou até mortes e corridas aos postos de vacinação para incautos se envenenarem com duas, três doses seguidas de vacina contra febre amarela não se importará de colocar uns país de família na rua da amargura se disso resultar a eleição de José Serra daqui a dois anos.
    É simples assim. E, além do Lula, tem vários colegas seus - de renome - que acham a mesma coisa. O Azenha, por exemplo.

  • Putz, também o que é que o
    Putz, também o que é que o PIG esperava?!? Todo mundo com grana, maioria empregada... tocaram o terror e ... continuou todo mundo com a grana no bolso a maioria também permaneceu empregada nesses últimos três meses. O negócio foi mesmo gastar o dindim, oras! Otários foram os donos de empresas que não ivetiram mais na produção para ganhar mais nesse fim de ano ... pombas, só 10 a 20 por cento a mais ...

  • Cara... não acredito mais em
    Cara... não acredito mais em noticiário destes veículos nacionais. Acabo de comprar um violão, um Eagle convencional. procurei-o até nas lojas de Uberlândia e só encontrei uma peça de mostruário. O dono da loja me disse que no ano passado o estoque acabou dia 24/12 e que, este ano, acabou na sexta passada, dia 19. Emendei perguntando-lhe se a crise o tinha atingido e ele disse (com a loja cheia) "graças a Deus, não". Bom, um violão não me parece uma "lembrancinha", né?

  • A matéria é bastante confusa
    A matéria é bastante confusa e inconclusiva.
    Posso até deduzir que a recepcionista Regina Castro reduziu o valor médio das suas "lembranças" para 25,00 mas neste ano comprou 20% mais presentes que no ano passado.
    Ou então que pessoas resolveram comprar para seu uso novas TVs de LCD, e para não comprometer o orçamento decidiram presentear amigos e parentes com lembranças de menor valor.
    Não dá para afirmar que os lojistas faturaram menos que no ano passado.
    Não acredito que numa loja com fila na porta, tenha um proprietario triste, preocupado com o faturamento.

  • Taí, quem precisa de Afif?
    Taí, quem precisa de Afif? Francamente... (Estou postando no tópico correto, "Brigando com a notícia").

  • Alexandre, acho que a matéria
    Alexandre, acho que a matéria mistura tanta coisa que confundiu você. Se as lojas vendem mais em volume, não significa necessariamente que vendam mais em reais. Por exemplo, se ano passado venderam, digamos, 1.000.000 de presentes a um preço médio de 30 reais, faturaram 30 milhões. Se este ano venderem 20% mais, isto é, 1.200.000 presentes a um preço médio de 20 reais, faturaram menos -- 24 mi -- apesar de terem vendido mais.
    Misturando alho com bugalhos, a reportagem te enrolou de novo em seguida: quem compra "os modelos mais baratos de TVs de LCD" não é para distribuir para os amigos, não é o mesmo consumidor que a recepcionista dos presentinhos de 25 pratas. Ela não resolveu comprar presentes a preço médio de 25 reais, porque não encontrou tevês de 2.300.
    A sua conclusão está portanto duplamente errada: 1) porque mistura dois tipos de consumidores; 2) porque quem procurava TVs LCD o que não encontrou foram os presentes mais baratos desse item (a matéria diz que os mais baratos esgotaram), e não os mais caros, como v. deduziu.
    Concordaria talvez com v. se, em vez de ter tirado essas conclusões equivocadas, v. tivesse dito que para ler jornal às vezes precisamos estar treinados em malabarismo mental.

    Luiz, a matéria fala em movimento 10% maior e alta nas vendas (isto é, no faturamento) de 10 a 20% maior.

  • O noticiário está empenhado
    O noticiário está empenhado em sabotar o país Nassif, e custe o que custar. Eu estive hoje mesmo comprando roupas para o final de ano e não conseguia encontrar uma simples loja que não estivesse lotada! O boticário? Tão cheio que dava de ver a confusão entre as vendedoras tentando atender todo mundo. A loja de roupas? Cheia de gente em todos os andares e fila em todos os caixas para pagar (e diga-se de passagem que não era uma loja "barateira"). Supermercado? Gente até a tampa. Cadê a tal "crise"? Se virem ela por aí me falem que eu não vi em lugar algum (e nem vou comentar o sufoco no shopping, parecia ainda mais cheio do que nos anos passados e não vi pessoas comprando "só lembrancinhas").

    P.S: Ainda gostaria de lembrar que na antiga França, os traidores da pátria iam para a forca. Quem dera tivéssemos copiado isso dos franceses. Me pergunto como alguém capaz de destruir um país desde que isso lhe garanta algum ganho político/financeiro consegue dormir à noite ou andar na rua.

  • É impressionante o que virou
    É impressionante o que virou o Natal que deveria ser o mais pobre, crítico da História, segundo anuancia o PIG desde setembro, mais ou menos...
    Esse pessoal não tem cura. Há os que perdem uma amizade para não perderem uma boa piada; os PIGmeus perdem a vergonha para não perderem uma chance de golpear o Lula.
    Enquanto isso o vermelho do Sarkozy cobre o Brasil e Lula de elogios, logo materializados em contratos e tratados. Que comunistazinho ousado! É por isso que o PIG nem gosta mais da pobre França...

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