Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que os depoimentos estavam em seu gabinete desde o ano passado. Entretanto, ao abrir vista para o Ministério Público, essa parte do processo não foi encaminhada. Janot fez o pedido para que os depoimentos fossem então remetidos, o que Marco Aurélio deferiu imediatamente.
Na semana passada, Marco Aurélio decidiu desmembrar o processo e manter no STF a parte da investigação referente apenas aos deputados cujos nomes apareceram durante as investigações. As referências a parlamentares foram feitas, por exemplo, pelo ex-diretor da empresa Siemens, Everton Rheinheimer. À Polícia Federal, em 14 de outubro, Rheinheimer descreveu “contatos e reunião pessoais”, além de “acordos financeiros” com parlamentares.
Entre os nomes citados na investigação estão os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP), Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia. Aparecido, Aníbal, ambos do PSDB, e Garcia, do DEM, são deputados licenciados e ocupam secretarias do governo de São Paulo. Eles negam todas as acusações.
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As supostas acusações dos
As supostas acusações dos supostos envolvidos descançaram em modernas gavetas .