Jornal GGN – Dois recentes processos envolvendo a Fundação Getúlio Vargas colocaram seu presidente, Carlos Ivan Simonsen Leal, no centro dos problemas. Sobrinho do ex-ministro Mário Henrique Simonsen (1935-1997), Carlos Ivan é investigado por corrupção e por usar a instituição para aumentar seu patrimônio.
Reportagem da revista Veja lista os processos nos quais Simonsen Leal está envolvido. Um deles foi revelado na delação premiada de Carlos Miranda, que já foi braço direito do ex-governador Sérgio Cabral. No caso, a FGV foi contratada para analisar os ativos do antigo Banco Estadual do Rio de Janeiro (BERJ), comprado pelo Bradesco por R$ 1 bilhão.
A fundação recebeu 3% deste valor, e repassou metade ao banco Prosper. O ex-governador e seus parceiros receberam R$ 6 milhões, mas os dirigentes da FGV também receberam dinheiro. Para ocultar esse recebimento, os lançamentos contábeis relevantes não foram registrados nos exercícios contábeis dos anos de 2006, 2011 e 2013 “a fim de não identificar os resíduos dos negócios jurídicos e de seus efeitos pecuniários.”
Em outro processo, movido por um grupo de construtoras, envolve a quebra de contrato pela FGV para a construção da nova sede da instituição, que substituiu o consórcio inicialmente contratado por uma empreiteira sem que houvesse licitação. A construtora que assumiu a construção, chamada Carioca, foi uma das investigadas na operação Lava-Jato e teve de pagar um valor próximo de R$ 69 milhões para continuar operando. Leal não era presidente da FGV à época do primeiro contrato.
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