Enviado por Gilberto Cruvinel
Quem vê que em branca neve nascem rosas
Luís Vaz de Camões
Quem pode livre ser, gentil Senhora,
Vendo-vos com juízo sossegado,
Se o Menino que de olhos é privado
Nas meninas de vossos olhos mora?
Ali manda, ali reina, ali namora,
Ali vive das gentes venerado;
Que o vivo lume e o rosto delicado
Imagens são nas quais o Amor se adora.
Quem vê que em branca neve nascem rosas
Que fios crespos de ouro vão cercando,
Se por entre esta luz a vista passa,
Raios de ouro verá, que as duvidosas
Almas estão no peito trespassando
Assim como um cristal o Sol trespassa.
………………………………………………………….
In Obras de Luíz de Camões (Vol. II), 1861
Pelo Visconde de Juromenha
Agência coloca prognóstico em patamar positivo; caso mudança de nota de crédito se confirme, país…
Presidente fala sobre temas que interessam ao Brasil e ao Japão às vésperas da visita…
Isenção tributária chega a quem recebe até dois salários mínimos no mês; em SP, presidente…
Soltura de mosquitos infectados está programada para ocorrer em julho; objetivo é reduzir casos a…
Vereadores discutem mudar legislação para que capital paulista seja inclusa no plano de venda da…
Trabalho da Corregedoria do CNJ pode abrir caminho para ação na esfera penal contra o…
View Comments
Camões faz lembrar Fanatismo de Florbela Espanca
Gilberto Cruvinel,
Camões nunca é demais. E é no exagero que ele excele. O poema abaixo vale mais pelo poema, mas para mim vale também pelo nome que eu dei a ele: “O matemático e a agiota”:
“Quem vê, Senhora, claro e manifesto
O lindo ser de vossos olhos belos,
Se não perder a vista só em vê-los,
Já não paga o que deve a vosso gesto.
Este me parecia preço honesto;
Mas eu, por de vantagem merecê-los,
Dei mais a vida e alma por querê-los,
Donde já não me fica mais de resto.
Assim que a vida e alma e esperança,
E tudo quanto tenho, tudo é vosso,
E o proveito disso eu só o levo.
Porque é tamanha bem-aventurança
O dar-vos quanto tenho e quanto posso,
Que, quanto mais vos pago, mais vos devo.”
E evidentemente por menor que seja o conhecimento em matemática todo mundo teve na vida a sua agiota.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 25/02/2016
Poemas & formas
…
Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distopia [consultado em 01-10-2016].)
…
::
B……………………………A
…I………………………I
…….S………………C
………..T………N
…………….Â
tele……………………..visão
tele……………………..vazão
tele……………………..vazio
………………………………………………………. (Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
::
.:.
O fetiche da mercadoria
ou
dA coi$ificaçãØ do ser humano
……………………………………………para o Poetamigo e Doutor em Comunicação Professor Laerte Magalhães
..………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
……………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
..………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØ
……………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØ
..………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØ
……………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………………………………………( Cláudio Carvalho Fernandes )
O poema acima ( O fetiche da mercadoria… ) apresenta-se, no original, em forma de cubo, o protótipo da mercadoria.
::
::
O fetiche da mercadoria
ou
dA coi$ificaçãØ do ser humano
.....................................................................para o Poetamigo e Doutor em Comunicação Professor Laerte Magalhães
.................................................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
...........................................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
.....................................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØ
...............................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØ
.........................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØ
...................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
................................ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
........................................................................................................................( Cláudio Carvalho Fernandes )
O poema acima ( O fetiche da mercadoria... ) apresenta-se, no original, em forma de cubo, o protótipo da mercadoria.
::
. . . Uma das duas amostragens postadas acima há de ser visualizada da melhor maneira possível neste "site" . . .
.:.